MUSICA DO CAPITULO:
Abaixei a cabeça por alguns segundos para tentar fazer com que tudo saísse da minha mente por apenas um instante, e tinha dado certo. Mas ao levantar meus olhos, me deparei com uma coisa que eu estava lutando para evitar ver novamente ... Ela ... Ele ... Juntos. Ele, feliz, sorrindo, até os olhos dele brilhavam, e dava para ver isso de longe. Ela, sorrindo, mas quando ela olhou para mim, o sorriso foi desaparecendo, e teus olhos não estavam sorrindo como tua boca. Parou e ficou olhando diretamente para mim, como se pedisse perdão, e o Robert a puxou pelo braço e sussurrou algo para ela quando me viu. Elizah estava triste, mas não queria deixar transparecer, mas por que? Eu a conheço, acho.
Fiquei refletindo durante algum tempo ali sentado, sobre tudo que tinha acontecido nesse meio tempo, de eu vê-la com outro até agora. Como as coisas podem mudar assim tão rápido? Uma hora a tenho em meus braços e de repente ela está nos braços de outro. Como pode?
Levantei e caminhei até em casa, imerso em pensamentos que não me dei conta que não estava com meu violão. Voltei correndo, mas já não estava mais lá. Tem como ficar pior? Elizah me deixou de lado de uma hora pra outra, se é que um dia ela realmente gostou de mim, e perdi meu violão favorito. Basta algo dar errado, para tudo cair em seguida, como um domino.
Fui para casa. Eu já não aguentava mais aquilo, peguei meu celular, digitei o numero dela, e nada, caixa postal. Era loucura, eu sei, e como sei, mas não consigo, não dá mais. Se eu ficar mais um minuto sem vê-la, sem tocá-la, não sei o que pode acontecer.
A casa dele é enorme, e nunca vou me acostumar com a tua grandiosidade. Seguranças, cercas elétricas, câmeras de segurança, são fichinhas quando se trata e ir atrás de uma pessoa que fez eu me sentir o homem mais feliz do mundo. É, eu estava diante da casa do traidor, ou da traíra, tanto faz, a unica coisa que quero saber é o porque de tudo aquilo, se foi armação dele, ou dela.
Incorporei um ninja, essa é a única explicação pra eu ter conseguido escalar até o segundo andar da casa. Olhei pela janela do primeiro quarto, mas era o Robert que estava lá dormindo. Andei um pouco mais, até a outra janela, e era do quarto da Elizah. Pulei na varanda, e bati duas vezes na porta de vidro, ela se assustou, e tentou esconder o sorriso. Levantou da cama e veio até mim.
EG: O que você tá fazendo aqui? - puxou-me para dentro do quarto e fechou a porta de vidro - Tá louco? E se o Robert acorda?
JB: Não ligo se ele acordar. O meu dia já está ruim o suficiente, não acho que algo possa piorar. Perdi você, e até meu violão favorito. O que poderia ser pior?
EG: Teu violão? Espera um segundo - ela pegou seus chinelos, depois me puxou pelo braço - Tenta não fazer barulho.
Descemos as escadas e chegamos ao porão.
EG: Calma, e por favor, não toca em nada.
Olhei em volta, e como aquilo era grande, era 10 vezes maior que a minha casa, sem brincadeira. Fiquei imaginando se minha mãe, meu pai, meus amigos estivessem ali, todos juntos, cantando, como sempre fazíamos, seria emocionante.
EG: Depois que passei pela praça e te vi ... - ela abaixou os olhos, parecia estar envergonhada pelo o que tinha feito ou estava com medo de alguma coisa - Fomos até uma lanchonete, ligaram para o Robert, ele teve que ir trabalhar, logo, voltei para a praça pra ter de novo, mas você não estava mais lá, e vi que tinha esquecido teu violão favorito e não poderia deixa-lo lá, e trouxe-o pra cá.- estendeu as mãos e devolveu meu violão.
JB: Muito obrigada, de verdade, muito obrigada, achei que tinha perdido meu amigo para sempre. - olhando pro violão, me toquei, não, a ficha caiu, ela disse mesmo que tinha ido na praça pra me ver de novo? - Espera, como assim? Você não está com o Robert? Então por que voltaria para me ver novamente?
Olhei para Elizah durante algum tempo, mas ela não disse uma palavra.
JB: Você ... ainda sente algo por mim não é? Pois é impossível esquecer alguém tão rápido assim, depois de tudo o que passamos. Ou foi tudo uma farsa? Você estava brincando comigo? Estava me usando pra alguma coisa?
EG: NÃO! De jeito nenhum! Eu nunca faria isso.
JB: Mas, por que fez aquilo comigo? Por que Elizabeth?
EG: Porque era necessário, você não entende.
JB: Necessário? Então era necessario me machucar? E por que eu não entenderia? Por que? - ela não respondeu, ficou me olhando de um jeito que nunca tinha visto antes, ela parecia estar fazendo esforço pra esconder algo, mas o que? - Me responde só uma coisa então, você ainda sente algo por mim?
EG: Eu ...
Awwn *-* como sabe me deixar curiosa u_u continua amr
ResponderExcluirContinua amor *-* perfeito
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