segunda-feira, 17 de junho de 2013

Playing with Demons!



Capítulo 12 - Ameaças.


Nosso beijo se tornou mais intenso, sua pele febril trazia diversas sensações para minha pele, e me perguntava por quanto tempo poderia resistir ao seu corpo. Cada músculo do meu corpo o desejava, minhas mãos apertaram sua nuca, subindo para os seus cabelos e os puxando. Isso o excitou, seus lábios se tornaram ainda mais vorazes, pude sentir seus dentes afiados tocarem minha língua, do mesmo jeito que temia suas mordidas, as desejava. Como poderia gostar da dor? Não gostava, apenas queria pertencer a ele como não pertenci a homem algum. Eram pensamentos quentes demais para uma garota que se dizia virgem, era a verdade, mas não evitava que tivesse fantasias sexuais com ele. Se bem que em todos os meus sonhos, Justin aparecia como uma criatura demoníaca que avançava em minha direção. Ele acabava com meu sono, e se não pudesse dormir por causa dele, me manteria acordada na acompanhada de seu corpo quente e escultural. Suas mãos agarraram minha coxas e puxaram-na para cima do armário, pude ficar na mesma altura que seu rosto, e beijá-lo com ainda mais intensidade. Uma de suas mãos subiram para minha barriga, tocando-a com seus dedos macios e subindo até a abertura do meu sutiã. Ele o desprendeu, deixando meus seios sem nenhuma planície de proteção. Os pelos do meu corpo se eriçaram, e uma onda fria percorreu minha coluna. Seus dedos apertaram as pontas dos meus mamilos, em seguida, apertou todo o meu seio com força. Um gemido escapou de meus lábios ocupados de seus lábios, o que foi bem difícil com minha respiração ofegante por conta do beijo. Olhei para o seu corpo nu, sei peitoral perfeito e seu rosto tênue. Podia sentir seu membro roçando em minha coxa, e senti minha parte íntima ficar molhada e completamente excitada com seu toque. Ele mordeu meu lábio inferior, e quase me afastei. O sangue foi inevitável, e sua língua passou por meus lábios. Por instintos, minhas mãos passaram pro seu peitoral, empurrando-o para trás. Seus dentes prenderam em meus lábios, e se me movesse um centímetro que fosse, ele poderia arrancá-lo.

- Justin, você está me machucando...- Tentei dizer, numa voz fraca e rouca.

Ele parecia não me ouvir, seus olhos ganharam a cor vermelha e suas presas aumentaram ainda mais. Suas mãos se prenderam como garras em meu corpo, pensei que fosse se transformar no monstro dos meus pesadelos, mas não o fez. Evitava olhar para os seus olhos, o que me deixaria ainda mais aflita.

- Não, Justin, não...! - Peguei em sua cintura e o afastei pela barriga.

Justin nem se moveu, apenas se fosse para apertar seus dentes contra os meus lábios. Seus olhos vermelhos mal prestavam atenção no meu desespero e tentativas de se livrar de seu braços, pelo contrário, ele parecia estar se divertindo com isso, ao expor seus dentes extremamente afiados. Antes que pudesse arrancar meu lábio, bati em sua cabeça usando a minha. Justin grunhiu como um animal, ainda mais feroz e sádico. Senti meus pelos se arrepiarem, não pela excitação e sim pelo medo que sentia dele. No mesmo instante que achei que a hora de minha morte havia chegado, ele simplesmente piscou duas vezes. Como um passe de mágica, seus olhos voltaram ao castanhos, suas unhas encolheram e seus dentes voltaram a parecer como a de um humano normal. Merda, como havia me acostumado com isso tão facilmente? Filho da mãe.

- Você...- Tentei dizer, senti meus lábios se mexendo e não saiu som algum.

Respirei fundo, colocando a mão no peito e olhando para minhas próprias pernas. Tinha que me recuperar antes de olhá-lo, as vezes me esquecia que ele era um... Não iria proferir essa palavra agora, estava me recuperando e não tentando ter outro ataque.

- Você? - Perguntou ele, normalmente.

- Se quiser me matar, faça de uma vez! - Exclamei, agora, voltando ao normal.

Ele mal parecia perplexo com a minha reação, diferente do que pensava, agia como se nada disso tivesse ocorrido, e isso me dava nos nervos. Não gostara de aturá-lo sempre e ser manipulada com todo o seu charme. Tinha que não ser humano, já estava tão acostumada a ser afastada das outras pessoas que havia me esquecido de como era se sentir irritada por causa delas.

- Você saberá quando chegar sua hora. Melhor não de dar quaisquer detalhes sobre isso, ou de deixarei aflita...- Ele se tornou mais pensativo, e um sorriso se formou em seus lábios. - Quer uma rapidinha? Se bem que uma humana como você, se torna ainda mais difícil de se controlar...- Justin soltou uma risada baixa, e olhou para si mesmo.

Era um fato que havia me esquecido, e me perguntei se era mesmo cega. Ele ainda estava nu, e na minha frente. Ele que vestisse algo, ou cometeria uma loucura se ele ficasse me olhando dessa forma. Justin se afastou, dando espaço o suficiente para que pudesse voltar para o chão.

- Dá pra você vestir alguma coisa?

- Quer mandar em mim agora? Vocês humanos não tem conhecimento do perigo que correm, pedaços de carne ambulantes! - Reclamou, se afastando por fim.

Ignorei sua ameaça, me encostei da parede, ainda me recuperando daquele beijo. Mesmo que a excitação dominasse minhas ações, quando estava com ele daquela forma, refletia sobre o perigo que corria ao ceder minha virgindade a ele. Se sem beijá-lo, ele se alimentava de mim, imagine na cama? Sua força, rapidez e sua fome seriam o bastante para acabarem comigo, mesmo que meus desejos sexuais fossem suprimidos, estaria morta após transar com ele. Poderia esperar mais um pouco, o que me era impossível. Era como se ele fosse o fruto proibido, e eu fosse uma Eva resistente. Não o deixaria seduzir-me a cama nem tão fácil. 

- Sam chegará logo, e não vai ficar nada feliz quando ver você pelado. - Disse, firme. 

Justin revirou os olhos, colocando as mãos para o alto e esticando-se como uma preparação para algum tipo de exercício.

- Já que você não me satisfaz, vou caçar. - Respondeu, ignorando minha sugestão. 

Ele voltou para o quarto, deduzira por não poder acompanhá-lo em suas ações rápidas, arrumei minha roupa, inclusive meu sutiã, que ele havia retirado. Realmente, foi quase, por pouco mesmo. Se fosse na cama, dentre os lenções, estaria muito envolvida com ele para notar que ele desejava me comer. Para que isso importava!? Se ele me levasse pra cama seria a força, e não estaria envolvida com ele sentimentalmente,  jamais. O que menos queria agora, era estar apaixonada por um demônio. Pensando bem, nem estaria, desejava morrer como nunca quis em minha vida.

- Ah, nunca diga nunca, querida.- Ouvi uma voz próxima dizer. 

Justin encontrava-se na soleira da porta, já vestido e com os cabelos cuidadosamente despenteados, em um topete de tirar qualquer fôlego de uma garota. 

- O que quer dizer com isso!? - Só consegui proferir tão frase nessa hora, estava pasma demais para pensar em qualquer outra coisa. Já não estava sozinha nem em meus pensamentos, é isso? - Não diga que pode ler meus pensamentos...- Estava a ponto de entrar em pânico, senti meus lábios se abrirem na primeira frase, e minha sobrancelhas franzidas. 

Ele tinha um sorriso maléfico em seus lábios, que se alargava a cada segundo que me encarava. 

- Apenas deduzi, tolinha. - Justin ergueu uma sobrancelha. - Acertei em cheio. Espero que esteja pensando em alguma fantasia sexual comigo, sua virgindade está com os dias contados... - Ele pareceu pensativo, com uma ar de maliciosidade. - Enquanto a sua hora não chega, a de alguma garota que caminha sozinha em um beco escuro chegou. - Completou, ainda mais perverso.

- Você é um monstro. 

- Todos nós somos. A um monstro em cada um de nós, diferente de mim. - Ele fez uma pausa dramática.  - Eu sou meu próprio monstro. - Justin mostrou seus dentes afiados para mim, como se me ameaçasse, e não duvidava que o faria. 

- Não tenho medo da morte, vá em frente. - Retruquei, sem me deixar abalar. 

- Você não é tão durona quanto parece, Emily. - Ele sorriu, divertindo-se. Justin lambeu os lábios. - Não pense que a morte é a salvação de seus problemas, você não a conhece e não gostara dela.

- Não tenho medo de você, tenho medo do que pode fazer. - Respondi, distanciando-se dele. 

Justin acompanhou meus passos, aproximando-se sorrateiramente, encurralando a sua presa, e ele era o predador. Não  gostava dessa parte, nem um pouco, para ser sincera. Meu tio Sam logo chegaria, e não gostaria que se deparasse com Justin assim tão cedo, queria que ele jantasse e descansasse, como assim devia ser em sua vida normal, antes de trazer esse ''monstro'' para sua casa. 

- Não tem medo do que posso fazer contigo? Acredite, sua morte será lenta e dolorosa. 

Ele se aproximou de mim como um raio, nem pude perceber sua aproximação até que o vi a minha frente. Seu rosto estava apenas há alguns centímetros do meu, se movesse um centímetro que fosse, nossos rostos ficariam mais colados do que gostaria que ficassem. Seus dentes se esticaram, e quase tocavam meus lábios, que deveriam estar roxos e inchados por sua tentativa de simplesmente arrancá-los de mim. Seus olhos ganharam um brilho avermelhado, e se desejasse, se tornaria a criatura que assombrava meus pesadelos mais sombrios. Meus lábios tremiam e mal conseguia pensar, muito menos falar a naquela altura. Justin era um intimidador detestável, e odiava o fato de ser humana e não me defender dele. Minha vida seria mais simples se minha tentativa de suicídio tivesse dado certo daquela vez. 

- Não vou perder meu tempo com você, estou faminto, e se não tivesse controle da situação, você seria meu prato principal. - Novamente, ele lambeu os lábios lentamente e pensativamente. Não duvidava que fosse o pensamento central de sua mente, e a pior imagem que vinha em minha mente, fora eu com uma maça na boca, como um porco assado prestes a ser comigo por uma grande família. 

Justin me olhou por mais alguns minutos, como se decidisse o que fazer comigo. Meu corpo estava paralisado de medo, e meus pensamentos sobrevoavam por minha mente, com imagens de eu mesma sendo morta por ele. E por fim, com a simplicidade de sempre, se foi. Como se nunca tivesse passado por ali. Meu coração voltou a bater, e minha respiração voltou ao normal. Consegui me mover após alguns minutos, com uma respiração ainda pesada. 

'' Ele acabaria comigo, e não havia nada que pudesse fazer.'' 

A partir desse pensamento, ouvi o barulho da porta sendo aberta, e como representante a sobrinha que perdeu os pais e foi morar com o tio, comecei a preparar o jantar de Sam, esperando que ele não estivesse com fome. 

[...]

Já era tarde. Não custou algumas horas na cozinha e havia acabado de terminar o jantar. O cheiro de carne assada com batatas vinha da cozinha, acompanhada de salada e suco de laranja, direto da caixa. Esperava que fosse o bastante para Sam se sentir satisfeito, e ao que me parecia, não iria sair com nenhuma mulher naquela noite. Seria uma daquelas noites em família: filmes ruins televisivos e comida caseira. Se bem que não fazia isso há algum tempo, a não ser com a minha avó, que ao invés de filmes, brincávamos com os animais de sua recém fazenda comprada pelos meus pais, e seus doces caseiros que ainda davam água na boca. O que ainda não aceitava, era que essa época se fora a muito tempo. Para minha sorte, Justin não tinha dado sinal de vida, e esperava que só voltasse nada madrugada, quando já estava prestes a dormir ou com Sam já dormindo, para que não ouvisse o que Justin dizia. 

- Hora do jantar. - Anunciei, deixando o pano de prato próximo ao bolso do jeans e caminhei em direção a Sam.

- Ótimo, estou faminto. - Respondeu dele, dando uma batidinha em minhas costas e se servindo de um pedaço generoso de carne. 

A campainha tocou no mesmo instante. Não esperávamos por mais ninguém, e suspeitei que fosse Justin. Olhamos um para o outro, e decidi atender antes que Sam fosse surpreendido. Relutante, atendi a porta. Ao abri-la, deparei com uma das pessoas que achava que já haviam desistido de mim, não por minha intencional culpa, mas para mantê-lo a salvo. Peter. Seus cabelos estavam bagunçados, e seus olhos castanhos escuros analisavam minha expressão cuidadosamente, como esperasse que tivesse tido um curto. 

- Peter, chegou numa boa hora. Emily preparou o jantar! - Exclamou Sam, que aparentava gostar de Peter mais do que eu gostaria. 

- Peter. - Disse, dando espaço suficiente para que ele adentrasse dentro de casa. 

Peter tirou seu casaco e o pendurou, fazia frio do lado de fora, e dando uma última conferida anti-Justin do lado de fora, fechei a porta. 

- Servido, garoto? - Sugeriu Sam, amistoso. 

Peter ergueu as sobrancelhas, com um sorriso leve em seus lábios. 

- Ah, claro. Obrigado. - Respondeu, educadamente. 

Sam pegou seu prato e se dirigiu a sala, ao que me parecia, estava passando um filme de ação cheio de explosões e sangue, meu tio tinha um estômago forte. Peter me seguiu para a cozinha, dando certa privacidade para o sermão que lhe daria. Respirei fundo e peguei um prato no armário, sendo acompanhada por ele, ao fazê-lo. 

- Você não deveria estar aqui. - Concluí, com uma voz pesarosa. 

Ouvi-o suspirar. 

- Você me avisou, não proibiu. Estamos na América, sou um cidadão livre. - Respondeu, com bom-humor. 

Comecei a servir o prato de comida, com carne, batatas e salada. E com o meu mal humor ativo, tentava colocar a comida calmamente, antes que derrubasse alguma coisa.

- Peter, isso é para seu próprio bem. - Voltei-me para ele, e quase deixei que o prato escapasse de minhas mãos. Ele tentou se desvencilhar, mas uma batata foi direto para sua camisa, em seguida, tombou no chão. - Droga, desculpe. 

Peter pegou o prato de minhas mãos e o colocou na pia, em seguida, juntou seu corpo a minha cintura. Senti meu rosto corar, e meus olhos pousaram nos seus. Ele não parecia estra sem graça como seu, ele apenas deu breve sorriso, e suas mãos desceram para o meu jeans. Senti-as tocando próximas a minha bunda, até que ele pegou o pano de prato que havia esquecido estar ali. Logo me senti ainda mais sem graça, por achar que ocorresse alguma coisa íntima entre nós. Ei, era Peter. Tudo bem que já havia pensado em Peter comigo em um relacionamento amoroso, mas com Justin em nossas vidas? Parecia ser impossível.

- Deixei que eu limpo o chão. - Sugeriu ele, ficando de joelhos. 

- Nada disso, eu ajudo...- Disse, ajoelhando-me no mesmo instante. Tentei pegar no pano de prato, invés do pano, toquei em seus dedos. Ele era tão quente quanto um humano normal, um humano como seu. Sua temperatura era semelhante a minha, e qualquer contato físico que fosse, me sentia mais confortável com ele, pelo fato de sua humanidade. 

Digamos que nunca tivera um relacionamento com garotos, lógico que tive amigos e dera meu primeiro beijo, mas com Peter era diferente. Com a nova vida que levava, novas atitudes. Espera, o que eu estava pensando? Só pelo fato de estar tendo esse contato físico, Justin poderia matá-lo, não só ele, mas a mim também. 

- Deixei comigo.- Insisti, numa voz falha. 

Afastei-o, pegando o pano de prato de suas mãos com rapidez. Limpei o chão com um pouco de desinfetante e embrulhei a batata em um guardanapo. Joguei fora, e antes que pudesse fazer mais alguma coisa. Peter encontrava-se sentando, alimentando-se da comida feita por mim. Olhei-o por um breve instante, mesmo que ele me ignorasse enquanto comia. Servir-me do jantar, sentando-se a sua frente na mesa do jantar. 

- Isso está realmente bom. - Elogiou ele, depois de dar um gole em seu suco de laranja. 

- Obrigada. - Respondi, sem demoras. 

- E aquele seu amigo? Ainda anda com ele? - Ele aparentava querer dar uma de despreocupado, o que não deu muito certo, pois havia notado a curiosidade de sua voz. 

- É, quer dizer... Sim. - Respondi, um tanto indecisa. 

Novamente, ele me avaliou passageiramente, olhando em meus olhos que estavam em meu prato. Enfim, ele suspirou e arriou os ombros. 

- Você não tem saído esse dias, não quer, sei lá. Não quer dar um passeio comigo esses dias? - Perguntou ele, sem jeito. 

Peter me pegou de surpresa, não esperava que me fizesse tal convite. De certa forma, ele estava certo. Não havia saído desde que cheguei, e me sentia cada vez mais sufocada nessa casa. Qualquer dia, teria um ataque e colocaria tudo para a fora. Era extremamente difícil que alguém me tire do sério, mas Justin parecia ser uma dessas pessoas, e via tudo como um grande desafio. 

- Claro, qualquer dia. - Confirmei, sem transmitir muitas esperanças. E sabia que ele também não tinha, já que Justin tinha deixado bem claro seu ''ciúmes'' (?)

- Esse filme tá demais! - Exclamou Sam, adentrando na cozinha com o prato vazio. 

- É Explodindo Los Angeles, não é? Vi o trailer, é demais. - Comentou Peter. 

- Ainda tá tempo de assistir, não chegou a metade. - Informou Sam.

Peter se levantou, ainda com o prato cheio de comida, ainda com seu suco intocado. E ali estava eu, perdida no meio dos homens. Eles pareciam animados com a ideia, nada melhor do que comer assistindo filmes explosivos com tripas. Peguei meu prato da mesma forma, levando o suco para acompanhá-los.

- Iremos assistir todos, não?


                                                                                      

A quanto tempo não vejo vocês? Bem, passei muito tempo direcionada aos fóruns de rpg e tals, e até comecei a escrever outra fic que logo será postada aqui. Essa fic promete ser longa, não sei se divido em temporada, bem, preciso da opinião de vocês! Novos personagens apareceram, e muitas coisas vão acontecer ainda! Sei que ficaram com certa expectativa nesse cap, mas quando acontecer, acontecerá. Ah, quase ia me esquecendo, estou arrumando uma nova capa pra fic, que será a central apresentando a história para qualquer leitora nova que se interesse e não fique perdida. Estou pensando em mudar o design no fórum, novo banner e layout para inová-lo. O que acham? Bem, vou convencer a Adm/Ana para me ajudar a renovar o fórum e trazer mais fics para vocês. Também estou postando a fic no Anime Spirit, mas adivinhem pra quem chega o cap fresquinho? Sim, é pra vocês. Isso é tudo, e agradeço quem leu até aqui minhas explicações. 
Isso é tudo, pessoal! 

Ps: Olhem minha assinatura, ficou bacana? Eu mesma fiz. -q

quarta-feira, 29 de maio de 2013

14° Capitulo Tons da maldade - Fim da noite.

Ele o retirou lentamente de dentro de mim passou a glande sobre meus lábios inchados, depois pelos clitoris deixei um gemi abafado sair por minha boca, resmungando, ele me provocava, me mexi devagar e ele sorriu maliciosamente para mim, o dedo indicador passou sobre minha entrada e eu me contorci, a outra mão livre dele tocou meu seio apertando-o com uma certa força que me dava um certo prazer, mordi o lábio e o chupei, os olhos dele estavam vidrados em mim,o membro dele encostou em minha fenda e depois subiu fazendo a mesma coisa, me provocando de um modo, queria me deixar louca.
- Eu sinto você, com meu membro, meus dedos, meu corpo, meus lábios, você e totalmente minha, você esta excitada,molhada para mim,quer ser minha , você e minha e eu sou seu.= Ele mordeu o lábio e me penetrou novamente.

Eram movimentos lentos e torturantes, mas excitantes , minha excitação passeava por todo meu corpo, me sentia quente, sentia as mãos dele perto do meu quadril apertarem fortemente contra seu corpo, as mãos dele subiam com desejo tocando meu corpo todo, até que chegou em meus seios passando o dedo por cima e apertando o bico, ele sorriu mordendo o lábio, sua respiração estava ofegante, seu corpo quente contra o meu, seu sexo dentro de mim se movimentando fortemente, sentia contrações dentro de mim, sentia que estava pronta, e ele percebia isso. O rosto dele desceu tocando com o lábio inferior meu seio, ele rastejou os lábios por meu torço e pescoço, me dando uma mordida, um pouco dolorida, mas fazia parte do sexo que queria me proporcionar.
-
- Vamos amor.- Ele apertou meu quadril com força contra seu sexo e aumentou o ritmo, sentia suas entocadas tão rápidas, fazia meu corpo balançar como se dançássemos, senti meu orgasmo , meu corpo quente, tremulo. Até que 
gozei  retorcendo-me na cama, deixando meu útero se contrair em espasmos de prazer e relaxamento, caindo deitada sobre os lençóis tremendo enquanto senti o orgasmo, depois ele gozou dentro de mim.


terça-feira, 23 de abril de 2013

13° Capitulo - Tons da maldade.- Mais sexo.


Capítulo 13 - Mais sexo.



Minha mão estava quente, descia a cueca dele lentamente  e com a outra tocava o membro excitado do mesmo, retirei=o da cueca e o vi perto dos meus lábios molhados, estava desejando=o, queria=o tanto, passei a língua entre os lábios, mordi o lábio inferior e comecei a masturbar o membro duro em minhas mãos, desci a mão com força e subia, apertando=o com força, sentindo-o quente entre os dedos, me sentia excitada em cada pulsação, continuei com os movimentos de vai e vem mais rápido  meus olhos observava o que estava fazendo e o rosto dele, mordia o lábio e mexia o quadril, sentia tantas sensações. 
Passo a língua  novamente nos lábios e depois na glande, passo a língua  em círculos lentamente, sentindo o gosto salgado dele na ponta da língua   desci a língua  lentamente até a base sentindo=o quente e duro nos lábios, apertei a base coma  mão e voltei com os lábios pra glande, o coloquei na boca, salivei a boca novamente e desci, sentindo-o perto dos dentes, a saliva cobri-a deixando-o mais macio, enquanto cobria=o com  a boca passei a língua  de leve e depois a ponta dos dentes para arrepia-lo, suguei com força sentindo o gosto dele novamente, o retirei dos lábios e fitei o garoto.
- Você gosta? - Sorri com os lábios avermelhados.
- Aah eu gosto amor.- Ele dizia ofegante, os lábios entre os dentes, aquilo estava me excitando de uma forma.
Segurei  sexo dele com uma mão e desci a outra por dentro da minha coxa e toquei meu sexo molhado, toquei a entrada molhada e subi entre os lábios até os clítoris  fiz movimentos de vai e vem lentos, mordi o lábio e fechei os olhos, apertei o clítoris e abri os olhos, parei de me torturar. Coloquei a mão novamente no membro ereto e apertei passando os lábios no começo dele, dando leves chupadas na glande, chupadas salivadas.


    Chupei o lábio inferior sentindo o gosto dele nos lábios, caminhei ajoelhada, sentia nossos corpos bem colados, o membro dele tocou meu sexo, mordi o lábio com força e continuei, minhas pernas estavam uma de  cada cada da cintura dele, estava excitada sentei na barriga dele, meu clitoris tocou a barriga dele, vi um sorriso torto nos lábios dele, um sorriso lindo e quente pra mim.
- Eu sinto você molhada pra mim.- Os lábios dele estavam salivados, ah, eu iria beija-lo.
Coloquei uma mão sobre o peito dele e o beijei, meus lábios tocaram os dele, mordi de leve o inferior e depois o suguei com força, uma das mãos dele foram para meu seio e começou a apertar sem tanta fora e a outra desceu pela minha barriga e tocou meu sexo, os movimentos foram calmos, vai e vem nos clitoris,apertando de leve, sentia os movimentos dele com os dedos e me excitava mais, começei a mexer o quadril sobre os dedos dele, o beijo dele era quente, nossas linguas brincavam umas com s outras de uma forma diferente, o espaços em nossas bocas, suguei com força a lingua do mesmo e pressionei os dedos dele contra mim. 
Senti as mãos dele sairem de mim e irem diretamente para minha cintura me colocando de baixo dele, assim agora estava em baixo dele, ele começou a roçar o membro ereto o meu sexo, aquilo foi estimulante, murmurei algo, mas ele não ouviu.
- Hm amr, vai ser totalmente minha agora.- Um sorriso torto apareceu nos lábios dele, era sexy. Ele brincava com sue membro em minha entrada, me fazendo deseja-lo mais ainda, coloquei a mão na nuca do mesmo e puxei beijando=o foi quando o senti começar a me penetrar devagar, o sentia me preencher lentamente, uma sensação incrivelmente boa em meu corpo, o beijo o membro dele dentro de mim. 


domingo, 14 de abril de 2013

12° Capitulo - Tons da maldade.




Saia do banheiro calmamente, dando passos leves, levantei meu olhar e o via na cama deitado, senti um arrepio ele estava olhando para mim, passei a toalha pela cintura e continuei andando, o mesmo se sentou na cama e ficou me fitando. Continuei caminhando até que ele me segurou pelo quadril e apertou, as mãos dele subiram e retiraram a toalha, estava de calcinha e sutiã preto, os lábios dele foram rapidamente pra minha barriga, fazendo o contorno de minhas costelas, sentia um arrepio, sensações pelo corpo, levei minhas mãos até os cabelos macios dele e os acariciei, tocando a raiz com carinho e puxando, mordi o lábio inferior e suguei, as mãos dele subiam e desciam pela cintura até o quadril dando fortes apertões até que ele me sentou de frente,  os lábios dele agora estavam em meu pescoço traçando uma linha do queixo até o ombro, senti o rastro da saliva tocar minha pele, aquilo era excitante, me mexi sobre o colo dele apertando-o mais para mim, sentia nossos sexos tocarem entre os panos, as mãos dele foram para minhas costas, os dedos dele caminharam por minhas costas até o feche do sutiã.
- Eu acho que e hora de tirar, você vai se sentir mais leve.- Senti um sorriso em meu pescoço. Rapidamente ele abriu o feche e desgrudou nossos corpos e o tirou pela frente, os olhos dele caminharam do meu rosto até a barriga, uma mão foi diretamente para meus cabelos puxando-os com delicadezas, ele me beijou, nossos lábios úmidos  suguei o inferior e ele mordeu o meu superior a outra mão livre tocou meu seio e o apertou me fazendo abrir um belo O nos lábios e assim ele chupou meu lábio inferior e sorriu em seguida.

Ele me deu um abraço e me virou ficando sobre mim, abri um pouco as pernas então o mesmo estava entre elas, sentia meu corpo deseja-lo, meu corpo todo se arrepiarei, meus seios sentia uma falta dele. Continuamos o beijo, intenso cheio de tesão, chupava o lábio dele e em seguida sugava a língua as mãos dele apertavam constantemente meu quadril puxando-o mais para si, tocando nossos sexos, a mão dele desceu pela lateral do meu quadril e trilhou dedos pela barra da minha calcinha, puxou o elástico querendo me provocar, os lábios dele trilharam beijos molhados até meu seio esquerdo, ele o pegou com a outra mão e apertou passando a língua em volta, ergui um pouco o corpo, entrelacei minhas pernas em volta do quadril do mesmo e mordi o lábio, aquilo era bom, enquanto ele sugava seus dedos foram desceu para o centro da minha intimidade, eu tenho certeza que ele queria saber o quanto estava excitada pelas caricias dele, o dedo dele acariciou onde estava molhado e subiu lentamente, parecia uma tortura um castigo que ele queria me dar, subiu tocando os lábios até os clítoris, enquanto sua língua e lábios molhados sugavam meu seio fortemente.
- O que você quer fazer comigo? - Disse com a voz ofegante, meu corpo estava quente, pacho que conseguia me queimar. 
- Hmm, não sei, quero ver o que vai fazer comigo agora.- Sua vez era rouca e sexy o que era mais excitante, em um piscar de olhos estava em cima, e os olhos dele sobre mim, parecia que queria me penetrar assim apenas com um olhar.
Estava sentada sobre o colo dele, me sentia molhada e excitada,toquei o rosto dele com as duas mãos e o beijei, chupei o lábio inferior dele o mais forte possivel e desci uma trilha de beijos pelo queixo até o pescoço, beijos molhados que deixavam rastros de saliva, uma mão foia té o peitoral e a outra até a cintura dele, os beijos foram para o ombro dei uma leva mordida no local e desci até o peitoral, passei os lábios bem umidos e desci mais um pouco, desci o corpo também, nossos corpos estavam bem colados, meus beijos desceram até a barriga delineada dele e assim até a barra da cueca, levantei meu olhar até o dele, o via vermelho, acho que estava com vergonha, sorri e também fiquei.  

Puxei a cueca lentamente retirando-a, aquilo era engraçado, sentia vergonha, mas me sentia excitada ao mesmo tempo, passei a língua entre os lábios deixando-os bem úmidos  sentia meu corpo quente, me sentia molhada, estava louca de desejo. Passei a mão sobre a cueca, sentia o membro dele dura por baixo da minha mão, mordi o lábio com força, comecei a fazer movimentos lentos por cima da cueca com uma mão e com a outra fui descendo-a devagar.

domingo, 17 de março de 2013

Playing with Demons!



Capítulo 11 - Limites.

O pedaço de pizza rodava no microondas, os minutos se passavam lentamente. Ainda sentia certa raiva de Justin, que enxotou Peter daquela forma. Mesmo que ainda fosse melhor assim, me sentia uma prisioneira sem qualquer amigo. Respirei fundo e me dirigi a bancada. Acompanhava o movimento do microondas, pensativa. Ele realmente brincava comigo, com meus sentimentos e carne. Sentia desprezo de mim mesma por sentir desejo por ele, que em consumia cada instante. Algum dia iria surtar, e tinha certeza que ele se divertiria com isso. Balancei a cabeça negativamente, enquanto pegava a pizza do microondas. Era cheia de queijo e super calórica, o que não me importou, não estava com animação para fazer comida para mim mesma, e pouco pediria para ele. Dei uma dentada e não consegui parar de comê-la, estava realmente faminta. Ao olhar para fora, podia notar que anoitecia. Ótimo, já estava prepara para a sessão de pesadelos que teria essa noite, ou se fosse mesmo dormir. Justin era mesmo perturbador, e perguntava-me se ele dormia, o que duvidava muito. Em poucos minutos, devorara a pizza por inteira, sem usar prato ou talher. Limpei meus lábios com o guardanapo e estava de saída para a cozinha, quando fora  interrompida com uma cena absurda.

Ali estava Justin, completamente nu a minha frente. Um sorriso brincava nos lábios dele, não era feliz, nem animado. Era um sorriso malicioso e maligno, como um demônio que realmente era. De sua pele, saia uma vapor por sua temperatura quente. E para constar, sim, era grande. Como poderia descrevê-lo? Nunca havia visto um garoto nu que não fosse em  filmes e seriados, que não fossem em poucas ocasiões. Isso não via ao caso, mas era grande e como posso dizer...? Grosso? Era ridículo o fato de estar fazendo essa análise minuciosa. Mas só de ver aquilo, já aumentava o desejo de ter aquele corpo quente colado no meu. Ao notar para onde olhava, Justin inclinou a cabeça para o lado, um tanto divertido com minha reação. Virei o rosto, sentindo meu rosto ficar a cada segundo mais quente. Com certeza, estava tão vermelha quanto tomate. E pensava se isso me traria problemas, como antes, Justin se alimentava de meu sangue, e pele. Não estava segura com ele, e tinha que controlar minhas ações ao máximo. Justin se aproximou, pude sentir sua pele quente tocando a minha. Novamente, ele estava me provocando.

- Pode parar com isso?- Sugeri, um tanto irritada.

- Com o que?- Respondeu, como um criminoso que se faz de inocente.

Me virei, olhando para o seus olhos castanhos claros, neste momento. O demônio tinha um sorriso largo em seu rosto, e mantinha um olhar malicioso.

- Com isso. Porque está andando nu pela casa? Quer que eu trepe com você, é isso?- Desabafei, mal humorada.

Justin me empurrou para a bancada, segurando minha cintura com firmeza. Em seguida, massageou-a, subindo minha blusa com suas mãos quentes.

- O que acha? Como um objeto meu, posso brincar um pouco com você, não acha?- Ele deu de ombros, adentrando a mão em minha blusa.

Minha respiração falhou, assim como os meus batimentos. Justin segurou minha coxa, erguendo-a. Senti seu membro  pulsante encostar em minha pele. Meu corpo todo se arrepiou, meus pelos se eriçaram com o seu toque. Merda. Novamente, estava se deixando levar por meus desejos. Por mais que pensasse em parar, meu corpo não queria que fizesse isso. O rapaz colocou nossos corpos, deixando-me incapaz de me mexer. Seu rosto se aproximou do meu, assim como os seus lábios do meu queixo. Uma de suas mãos tocaram meu pescoço, meu ferimento estava cicatrizando-se. Já não doía, no entanto, sabia que logo viria outro. Ele não saia de minha casa para se alimentar, contanto com o tempo que passa comigo. Um arrepio passou por minha espinha, fazendo todo meu corpo tremer. Como se isso fosse impedi-lo de me fazer algum mal. Seus lábios roçaram meu pescoço, fazendo meus pelos se eriçarem. Droga. Senti seus dentes afiados em minha pele, prontos para tomarem meu sangue e arrancarem minha carne.

- Espere...Aqui não.- Disse a ele, num tom rouco e falho.

Ergui meu pulso em direção ao seus lábios, esperando que ele compreendesse. Primeiramente, ele me encarou de mal humor, em seguida, puxou meu pulso para os seus lábios. Assim, pude notar seus olhos vermelhos e seus dentes ainda mais afiados, que cravaram em meu pulso exposto. Minha boca se abriu, horrorizada. A dor tomou conta de meus sentidos, deixando-me atônita. Desejava escapar dali, que aquele monstro soltasse meu pulso e pudesse enfim, me livrar da dor. Me mate, me mate. Queria tanto morrer, ver meus pais e quem sabe, me livrar deste demônio que me atormenta na terra. Senti meu corpo desabar no chão, tocando o chão frio abaixo de mim. Justin tinha seus lábios banhado de sangue, no entanto, uma gota se quer escorria por eles. Ele ainda não estava saciado, parou por um momento de sugar meu sangue. Sentou-se ao meu lado, e me olhou, ainda com meu pulso.

- Eu não aguento...- Disse a ele, minha voz era falha, assim como minha respiração.

Ele sorriu, mostrando seus dentes brancos. Em seguida, me puxou para perto dele, pela cintura.

- Queria dizer que irá doer, queria dizer que irei comer de sua carne e me apossar de sua alma. Mas não...- Dizia ele, solene - Quero me aproveitar de você, Emily. Diferente das outras, você me excita. Você vai sofrer, mas ainda irá querer que abuse de você. Acredite no que digo.- Ele pegou uma mecha de meu cabelo, distanciando-a de meu rosto.

Olhei em seus olhos, temerosa.

- Não vou aguentar isso, eu não quero e não posso.- Afirmei, respirando fundo.

Justin sorriu para mim, era ameno e calmo. E em seguida, limpou meu pulso com os lábios. Pegou em minha cintura e me puxou para o chão. Seu corpo se debruçou sobre o meu, seus dedos tocaram minha cintura, a caminho da minha barriga.

- Acho que não irei aguentar mais um instante...- Murmurou ele, próximo a minha orelha.

Congelei.

- Não se acanhe, Em...Prometo que não irá doer, a dor se torna prazer quando se está com um demônio...

Ele beijou meu pescoço, roçando seus lábios até minha boca. Seus lábios estavam tão próximos dos meus que poderia beijá-lo.

- É melhor ceder aos seus desejos.- Sussurrou, selando seus lábios nos meus.

Bruna.
Nem sei o que dizer, acho que esse capítulo ainda ficou...Sério, não sei o que dizer e acham que fiquei maluca. Bem, é isso. Beijos.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Playing with Demons!



Capítulo 10 - Sensações.

Não sabia o que Justin estava, ele poderia ter saído ou apenas me observando em algum lugar da casa. Já não me sentia segura com o meu próprio pensamento, quem me diga com ele. Não iria morrer assim tão cedo, disso já estava convicta, no entanto, Justin tinha formas cruéis de me perturbar. Um pedaço de pizza rodava no microondas, que em poucos minutos, estaria pronta. Ouvi a porta bater, e antes de mais nada, arrumei minha roupa  que encontrava-se amassada. Vesti um cardigã escuro que estava no armário de casaco e disparei para a porta. Deparei-me com Peter, seu cabelo estava um pouco bagunçando e vestia as mesmas roupas. Um sorriso brincava em seus lábios, seus olhos encontravam-se em meu rosto. Merda. O que ele fazia aqui? A última desculpa, seria: Você tem que ficar longe de mim, ou o demônio que deseja minha carne matar você. O encarei, aparentando estar um tanto irritada.

- Oi...?- Não foi uma saudação, e sim uma pergunta. Por qual motivo ele estaria ali? 

- Vim saber como estava, e bem....Se quer jantar comigo. Quer dizer, comer alguma besteira, hã...- Novamente, ele me pareceu perder-se em suas palavras. 

Peter era um fofo, e se não tivesse nesta situação, teria chances comigo. Mas agora, tínhamos uma pessoa em nosso caminho. Baixei o olhar, reprimindo um sorriso que crescia em meus lábios. 

- Já estava preparando meu jantar, e...Tenho que esperar por Sam.- Eu inventava enquanto falava, de certa forma, era verdade. 

Sam saíra de manhã cedo, não sabia o que faria e não iria se intrometer em sua vida. Quanto mais longe tivesse, melhor seria para ele. Assim como para Peter. O sorriso presunçoso não saiu de seus lábios, como se ainda tivesse alguma chance. 

- Emily...- Começou ele, e logo, foi interrompido. 

Ouvi passos pesados vindo a minha direção, mãos quentes envolveram minha cintura. Neste momento, desejei de todo o coração que Peter saísse correndo dali. 

- Não me apresentou seu amigo, Em...- Disse Justin, numa voz ainda controlada. 

Ele encarava Peter com um olhar penetrante, que dava agonia só de estar vendo essa cena. Justin devia estar imaginando as formas que mataria Peter caso ele se aproximasse demais, talvez estivesse errada, talvez.

- Digo o mesmo.- Respondeu Peter, sem se deixar abalar. 

- Se não percebe, eu e Emily estamos ocupados.- Anunciou de imediato. 

Neste mesmo momento, ele me puxou para os seus braços e me deu um beijo no pescoço, logicamente, o lado que estava livre do curativo. Minha pele se arrepiou, meus pelos se eriçaram e meus batimentos se tornaram mais frenéticos. Antes que Justin percebesse, pronunciei sem nenhum som para Peter: ''Fuja''. Para minha sorte, Peter havia percebido, e concordou levemente com a cabeça. 

- Quem sabe uma outra hora.- Concluiu, Peter. 

- Ou nenhuma.- Completou Justin, pronto para fechar a porta. 

Peter colocou o pé no meio, impedindo que esta fosse fechada. 

- Até, Emily.- Despediu-se Peter, e saiu. 

Um alivio repentino tomou conta de meu corpo, Peter estava bem, por hora. Não sabia como era a mente de um demônio, Justin era cruel e maligno, ele não gostava de pessoas em seu caminho, como tio Sam. Num movimento rápido, Justin me pressionou entre a porta e seu corpo. Agora, desejava tirar o cardigã, pois estava quente demais até para eu  aguentar. Seus dedos soltaram minha cintura e pegaram em meu rosto, puxando-o para a mesma altura que o dele. Seus olhos tinham um brilho vermelho, o que me deixava ainda mais apavorada. 

- Você não poderá mais encontrá-lo.- Mandou ele, numa voz rouca. 

Franzi as sobrancelhas, mostrando irritação. 

- O que está dizendo, que tenho que ficar aqui? É isso?- Perguntei, num tom nervoso. 

Ele balançou a cabeça negativamente, cerrando os dentes. Em seguida, socou a porta do armário, provocando um buraco com a força de seu punho. Em seguida, ele se virou para mim, com seus olhos vermelhos como sangue. 

- Você não entende ou é muito burra!- Exclamou, próximo a minha orelha. O que era bem pior, ele era intimidador, parecia um psicopata prestes a matar a garota indefesa. E continuou - Se esqueceu do que sou? Posso acabar com aquele escroto agora mesmo. Como uma mortal, ainda se importa com a simples vida deste garoto. E novamente digo, melhor ficar longe do que sofrer as consequências. E não será você que vai pagá-la, vai ser ele.- Completou, roçando os lábios em minha orelha. 

Meu corpo tremia como nunca, meu coração era tenso e relutante, como se pudesse parar a qualquer hora, era o que aconteceria com aquelas ameaças. 

- Então ficarei aqui trancada?- Perguntei numa voz baixa. 

Justin abriu um leve sorriso em seus lábios. 

- Claro que não.- Ele tocou meus cabelos suavemente.- Como neste encontro com Peter, sempre estarei te vigiando. Mas não se intrometa com ele de novo...Você sabe.- A voz dele era como um pai  educando uma criança, logicamente, com uma ameaça explícita. 

Assenti positivamente com a cabeça. Ele me soltou de seus braços, apertando minha bunda ao passar, o que foi um choque para mim. Uma hora aconteceria, estaria preparada? Balancei a cabeça negativamente, negando-me a aceitar que fosse mesmo abusada por ele, o que era óbvio. 

Justin se aproximou de mim, tirou os cabelos de meu pescoço e o beijou em seguida. Seus lábios eram macios e quentes, traziam uma sensação surpreendente em minha pele. Como um desejo que tomava conta de meu corpo e mente. Como ainda poderia desejá-lo daquela forma? Depois de tudo o que fez? Seus lábios subiam para perto de minha orelha, logo, em minha bochecha. Pude sentir suas presas afiadas roçando suavemente sobre minha pele, e por mais difícil que fosse admitir, era bom. Ele então pegou em meu rosto, ficando de frente para mim. Seus lábios se aproximaram de mim, roçando-se por um instante. Realmente, queria beijá-lo, o que não havia acontecido, ainda. Olhei em seus olhos, hipnotizada por sua beleza. Por um instante, imaginei que fossemos mesmo nos beijar, mas fora simplesmente uma provocação que ele havia me feito. 

Justin se afastou de mim, deixando que meus cabelos pousassem em meus ombros. 

- Se alimente, que eu vou tomar um banho. Nem demônios estão livres da sujeira.- Informou ele, agora controlado.

Ele se foi, em direção ao banheiro. Com o coração acelerado, e mente repleta de sensações intensas. Me encostei na bancada, pronta para recuperar o fôlego que quase fora me tirado.

Bruna. 
Ei, lindas. Postando aqui rapidinho, tenho que admitir, estou animada para postar essa fic. Estou cheia de ideias e estou tentando colocá-las a cada capítulo que se passa. Próximo capítulo promete! HAHA. Beijos, até a próxima.(Vey, me senti em um desenho animado agora -q).

terça-feira, 5 de março de 2013

Playing with Demons!




Capítulo 9 - Sentimentos.

O garoto tinha cabelos pretos, olhos castanhos como o cascalho e pele branca. Era bonito, claro. Não tanto quanto o...Merda. Reprimi o sorriso que se formava em meu rosto, como posso dizer? Fico meio idiota na companhia das pessoas, em especial os garotos. O jovem abriu um sorriso leve em seus lábios, olhando-me.

- Oi, hã. Posso me sentar aqui?- Perguntou ele, um tanto sem graça.

Não pude evitar o sorriso que crescia em meus lábios, tirei uma mecha de meu cabelo do rosto e a coloquei atras da orelha.

- Pode, claro. É um lugar público.- Respondi, já me achando uma idiota.

O cara só queria ser legal e eu aqui, sendo grossa com sua gentileza. Ele se sentou, ainda mantendo seus olhos em mim.

- Meu nome é Peter, e o seu....?- Perguntou ele, ainda sem graça.

- Emily. É um prazer, Peter.- Respondi-lhe, alargando o sorriso.

Ele estendeu a mão, e assim, apertei-a, amistosamente. Sorriso um para o outro e nós encaramos por um momento.

- Nunca tinha de visto, é nova por aqui?

- Sim, cheguei há apenas alguns dias. Moro com Sam, ele é um professor de história, não sei se conhece...- Respondi, dando de ombros.

Peter sorriu, arriando os ombros.

- Sim, conheço. Bem, acho que somos vizinhos, moro de frente a sua casa, nunca te vi saindo de lá, não com frequência.- Disse ele, parecendo um tanto interessado.

Senti minha nuca queimar, e minhas sobrancelhas se franzirem.

- Andei doente esses dias, sabe como é. A mudança de tempo é ainda difícil para mim. Bem, já estou melhor agora.- Respondi-lhe, comprimindo os lábios.

Peter deu de ombros, aproximando-se de mim. Um sorriso gentil permanecia em seus lábios, no entanto, teria que recusar sua amizade, pela própria segurança dele. Me inclinei para o lado, ganhando mais espaço.

- Espero te ver mais vezes, quem sabe a gente não nós encontramos para sair...- Começou Peter, aparentando estar desinteressado.

Em qualquer outra ocasião, teria aceitado, mas neste momento em que estava passando, não podia nem se quer pensar em sair com alguém, ainda mais com um garoto.

- Não gosto de sair muito, acho que sou mesmo uma anti-social.- Fiz uma careta e continuei.- Bom, quem sabe alguma outra hora...- Completei, notando a expressão da decepção do rosto do garoto.

Era péssimo ter  que afastar as pessoas de mim, mas era por um bem maior, para que suas vidas estivessem salvas. Suspirei alto, levantando-se do banco. Sim, já iria embora. Não sabia onde Justin estava, ou como se sentia. Ele poderia estar aqui mesmo, me espionando e pronto para matar aquele jovem garoto. Era hora de partir, antes que ocorresse algo no qual não poderia sentir. Justin não tinha ciúmes de mim, ele não sentia nada, disso não tinha dúvidas. Limpei meu jeans de folhas e voltei-me a olhar Peter.

- Foi um prazer conhecê-lo, já estou de saída.- Disse-lhe, fazendo uma careta.

Peter sorriu e se levantou. Em seguida, pegou em minha mão e a apertou. Respirei fundo e senti meu rosto corar com seu toque. Era tão idiota, e completamente patética com garotos. Peter tinha um sorriso em meus lábios, e me olhava nos olhos.

- Bem, te vejo depois. Caso queira me visitar, estarei a disposição.- Ele sorriu novamente com as últimas palavras, e pude notar a malícia em suas palavras.

- Tudo bem, tchau.- Me despedi dele, dando-lhe as costas.

Fiquei um tanto pasma com suas palavras, como se tivesse segundas intenções comigo. Talvez fosse algo da minha imaginação, não era o tipo de garota desejável, era o que achava e tinha certeza. Meus pensamentos eram apenas nele, o demônio que frequentava minha casa. Agora, já o tratava desta forma, convicta do que ele queria de mim. Minha carne, meu corpo e pelo jeito, minha virgindade. Não estava disposta a nada, queria apenas ter Sam em segurança e que não tivesse uma morte tão dolorosa e lenta como achava que teria. Em apenas alguns minutos, encontrava-me a frente de casa. E para minha surpresa, encontrei Peter em seu jardim, e piscou ao me ver. Dei um breve sorriso e adentrei na casa.

Não tive espaço algum, Justin encontrava-se a minha frente. Sua expressão era rígida e fria, seus olhos analisaram meus movimentos enquanto trancava a porta.

- Onde está Sam?- Perguntei a ele, numa voz rouca.

Justin nada respondeu, continuando me encarando. Respirei fundo, e passei para o lado, a caminho do meu quarto.

- Quem era ele?- Perguntou ele, num sibilo.

Me virei, deparando com seu rosto próximo ao meu.

- O que é isso? Não posso mais falar com ninguém, é isso?- Perguntei, irritada.

Ele apertou meu pulsoo esquerdo, como se fosse esmagá-lo. Soltei um gemido de dor, batendo na parede.

- Está doendo, me solte. Não houve nada, nada!- Exclamei, friamente.

Justin soltou meu pulso, cerrando os punhos. De repente se virou, com a expressão mais contida, no entanto, seus olhar era mais intimidador do que antes. Não tinha dúvida que me faria um pedido, que não poderia negar.

- Não vai encontrar ele de novo.- Mandou ele, decidido.

- Você não devia ser assim tão inseguro...- Murmurei, ainda irritada.

Justin me prendeu contra a parede, com uma rapidez que mal consegui acompanhar. Uma de suas mãos pendiam em minha coxa, levando-a até sua cintura, a outra prendeu-se a minha nuca. Minha respiração tornou-se mais tensa, como se não não tivesse mais fôlego, e não tinha. Ele aproximou seu rosto, colando nossos corpos como um só. Sua pele quente trazia sensações possessivas em contato a minha pele, era como se o desejasse, que o quisesse somente para mim. Seus lábios se aproximaram de minha orelha, tocando-a suavemente. Era tão estranhos quando ele fazia movimentos calmos e leves, também, já o vira com seus dentes afiados e sua força bruta. Seus dedos apertaram mais uma vez minha coxa, deixando com ardência o local.

- Está vendo como provoco você? Ouço seus batimentos quanto falo, toco ou olho para você. Emily, está cada vez mais apaixonada por mim, e sabe o que sinto por você...?- Perguntou ele, agora, olhando em meus olhos.

Neguei com a cabeça, engolindo a seco.

- Quero seu corpo, alma e tudo o que possa consumir. Sabe o quanto é difícil te manter viva? Sabe como desejo ter seu sangue descendo por minha garganta ou sua carne entre os dentes?- Sua voz era amena como veludo, sendo ouvida como sinos de vento por meus ouvidos.

Mesmo que tudo fosse uma ameaça, provocação e brincadeiras dele, eu o desejava. Queria seus lábios nos meus, seus dedos tocando minha pele ou ao mesmo ter seus olhos sobre os meus. E agora tinha tudo e nada ao mesmo tempo. Eu o tinha, mas teria que pagar caro para que pudesse tê-lo aqui. Novamente, neguei com a cabeça. Justin abriu um leve sorriso em seus lábios, mostrando prazer em me manter daquela forma, submissa a ele.

- Pelo que notou, sou um ser sem sentimentos. Não sinto nada, nada. Então não vá achando que estou lhe poupando por algum sentimento humano. Estou apenas poupando sua vida para...Que tenha sacie meus desejos até que não me sirva para mais nada.- Concluiu ele, revirando os olhos com um sorriso debochado.

Suas mãos soltaram meu corpo, deslizando para o meu rosto. Em seguida, ele me beijou nos lábios, voraz. Mal podia acompanhar seus movimentos, sua língua se movimentava com agilidade em minha boca, e eu, tenha acompanhá-la como uma pateta. Justin mordeu minha língua com força, tentei me soltar a ele, que continuou. Senti o gosto do sangue em minha língua, e para minha surpresa, eu não o engoli. Justin o bebia, não sabia o quanto isso poderia ser mais nojento do que como estava sendo, no entanto, ele pareceu não se importar. Bati em seu ombro, com a força que me restava. Tentei soltar um grito de dor, mas parecia que iria me engasgar. Minha garganta latejava, assim como minha língua, nisso veio a dor.

Justin me soltou em seguida, com um sorriso em seus lábios vermelhos com meu sangue. Corri para o banheiro, encostando a porta ao adentrar. Me olhei no espelho e mal tinha sangramento. Havia um sorte horizontal na minha língua, não era fundo, em compensação, era grande o suficiente para sangrar. A dor já não era mais nada, a ardência já se fora, e aqui estava eu, me fitando no espelho. Justin entrou no banheiro, sentando-se na ponta da banheira. Sua expressão era indiferente, mesmo que ainda lambesse os lábios.

- Eu vou...preparar algo para comer.- Anunciei numa voz contida.

Não iria deixá-lo se divertir as minhas custas, não iria mostrar o quanto sofria ou chorar em sua frente. A dor se fora, ou esquecida pela raiva que sentia. Trincando os dentes, me dirigi a cozinha. Não deixei que minha mente se alterasse, se traumatizasse com essa situação. Ele havia se divertido, não tinha? Era hora de voltar a minha vida real, onde tinha breves horas de horror ao lado de um demônio. Minha vida era realmente uma merda.

Bruna. 
E ai, amores o que acharam? Fiz o que podia com esse capítulo, mas prometo que os próximos serão mais quentes, com revelações surpreendentes. Uma nova garota vai chegar...Quem será? HAHA. Bem, espero que estejam gostando e é isso.

segunda-feira, 4 de março de 2013

11° Capitulo - Tons da maldade.






11° Capitulo - Tons da maldade.: Eu quero você agora.
Trilha Sonora: Morning Parade - Speechless.
Letra:

Mudo
20 segundos acumulados,hora extra
Apenas 20 segundos até nós sermos "levados" pela maré
Nós estamos pisando na água na calada da noite
E nós estamos mudos,apenas sem palavras.

Porque você me teve bem aqui onde você me quis
Como uma onda de tsunami
A paisagem que nós construímos dentro de casa
No interior de nossas mentes

Nós estamos olhando em direção ao céu esperando por um sinal
Acima de nossos pescoços até que o dia nos traga luz
E toda nossa vida está piscando diante de nossos olhos
E nós estamos mudos
Então nós caímos e quebramos
E nós cometemos os mesmo erros
Como sempre,sempre fazemos
E nós rastejamos,entrelaçados
Forçados pra além do interior
Como nós sempre,sempre soubemos
...

_________

- Justin e importante.- Isso estava me corroendo por dentro.
Justin se levante e beija minha testa, nariz , queixo e depois meus lábios, um beijo cálido e cheio de ternura.

___________________________________


Justin por favor escute.- Disse me sentando na cama e fitando=o.
- Ok Bloss conte-me. - Ele revirou os olhos e se sentou junto a mim, passando a mão pelo meu ombro e descendo lentamente me fazendo sentir arrepios.
- Então, eu tenho pesadelos constantemente, e com meu irmão e meu pai, eu os odeio, eles me fizeram sentir a pior coisa que acredito que poderia sentir na vida, me sentir um nada,  um objeto, me usaram por anos, fizeram tantas coisas comigo que não se faz nem com animal, nunca me trataram como irmã ou filha, nem um gesto de amor ou qualquer sentimento, eu os odeio mais que tudo na minha vida. - Meus olhos ficavam vermelhos a cada palavra que saia de meus lábios inchados pelos beijos quente de Justin.
- Bloss, eu não entendo muito bem o que quer me contar.- Justin dizia agoniado, ele demonstrava sentir uma raiva a cada palavra que dizia, isso estava me assustando como ele reagiria? Não e uma história qualquer que você vê passar na tv ou em filmes e algo sério.
Justin me puxou pela cinta para que sentasse em seu colo, suas mãos me rodearam, ele me apertava me fazendo sentir segura.


FlashBack On. *


- Por favor me solte.- Ouvia minha mãe gritar e risadas no fundo.
- Não meu amor, você e toda minha, você tem que me obedecer, me dar prazer, me amar fazer tudo o que eu quero e seu filho quer, porque você e mãe e tem que amar seu filho.- Ele dizia entre risadas abafadas, acho que ele beijava minha mãe nos lábios, me agachei para ver pelo buraco da porta, ele passava a mão pelo seio da minha mãe e o apertava enquanto Steve observava, olhos atentados, boba aberta, a mão dele apertava algo dentro da calça, não conseguia ver muito, não sabia o que era, mas ele mordia o lábio tentando prender algum barulho, estava me enjoando ver aquilo, meu pai beijou os lábios dela e desceu dando sugadas até o busto dela e assim seguiu até suas pernas onde cai n porta fazendo barulho, me levantei e sai correndo o mais rápido possível  só que já era tarde naquele dia iria começar tudo, todo o meu sofrimento.


Flashback Off. *


 - Justin então e isso, minha mãe era abusada por meu pai desde que comecei a ter consciência  do mundo, e com o tempo Steve meu irmão entrou nessa mundo, mas no final quando completei meus 8 anos começou comigo também. - Meu corpo todo estava quente, sentia rápida  ódio  vi o rosto de Justin vermelho, ele trincou os dentes estava com medo, as mãos dele em minha cintura foram me apertando tão forte.
- Eu não consigo imaginar isso Bloss.- Ele cuspiu as palavras, estava enojado  será que era de mim?
- Nem eu, só sei o que vivi, não fique com nojo Justin, não quero pena nem dó, por favor eu te peço.- Fitei-o profundamente nos olhos.
- Eu nunca ficaria com nojo de você, eu quero você.- Ele abriu um pequeno sorriso, mas se desfez rapidamente.
- Eu só queria te contar antes dessa noite.- Beijei sua bochecha e acariciei seus cabelos.
- Você tem certeza disso?- Ele me apertou forte  contra seu corpo, senti sua ereção e sorri.
- Claro, não quero mais vive daquilo, quero viver hoje e agora.- - Sorrio e mordo o lábio, logo vou de encontro aos lábios dele beijando-o com excitação...
.....




Continua.


Desculpa novamente, eu tenho aula fica difícil escrever, mas tenho tanta coisa em mente, mas a criatividade não vem, o Justin vai sofrer só fique sabendo disso.
E ela também.

Obrigada lindas por não me abandonarem nesse blog.
Beijos se cuidem, boa sorte na vida hein.
sz'



OBS: Se quiserem frases, poemas ou conselhos, só me avisem por favor, ai eu quero a opinião de vocês para poder escrever isso. Obrigada.



sábado, 2 de março de 2013

Playing with Demons!




Capítulo 8 - Surpresas.

Seu vulto se passou tão rápido que mal pude acompanhar sua aproximação. Inesperadamente, uma de suas mãos encontravam-se envoltas em meu pescoço, a outra, puxando meus cabelos para trás. Meus lábios tremiam, assim como todo o meu corpo. Uma gota de suor desceu por minhas costas, fazendo-me suspirar. Voltei a respirar, olhando para aqueles olhos castanhos claro. Um sorriso brincava nos lábios de Justin, como sempre, ele se divertia as minhas custas.

- Tudo bem, agora me solte.- Pedi, virando o olhar.

Tinha um orgulho maior que meu eu, e odiava ter que suplicar para ele me soltar. Justin continuou firme, agora me passando para o seu lado e soltando meus cabelos. Sua mão passou por minha cintura, prendendo-me a ele. Já a outra, pendia em meu pescoço, seus dedos quentes tocavam minha pele exposta. Meus pelos se arrepiaram, mesmo que a sensação fosse quente.

- Te soltar? Minha diversão está apenas começando.- Murmurou, próximo a minha orelha.

- O que vai fazer? Quer me estrupar também?- Perguntei, insolente.

Seus dedos percorreram meus lábios, descendo por meu pescoço. Senti meu coração se acelerar, borboletas voavam em meu estômago. A mão de Justin adentrou por minha blusa, tocando o meio seio esquerdo. O rapaz o apertou com força, colando seu corpo ao meu.

- Talvez. Não acho que aqui seja o lugar certo, talvez.- Repetiu ele, um tanto desatento.

Sua mão apertou meu seio novamente, com ainda mais força. Seus lábios encostaram em meu pescoço, fazendo-me tremer novamente.

- Ainda estou machucada. Não quero fazer isso, muito menos com você.- Dei ênfase na última palavra, mostrando certo desprezo.

Justin soltou uma risada baixa, suas feições se enrijeceram. Um ar sombrio tomou conta de seus olhos, que tinham um brilho vermelho. Ele não estava para brincadeiras, e sabia que iria sofrer caso não fizesse o que pedisse. Tentei me desvencilhar de suas mãos, mas estas me prendiam com extrema força. Não me mexi para que não provocasse hematomas em minha pele. Chega de machucados ou não sairia daquela casa nunca mais.

- Justin, eu ainda estou machucada.- Completei, numa voz mais baixa e controlada.

O demônio fechou os olhos por alguns instantes, soltando suas mãos de meu corpo, um tanto violento demais. Arrumei minha blusa e me afastei de Justin. Era ainda difícil vê-lo como um demônio, mas como poderia aceitar o fato dele querer matar a mim e Sam? Ele não era normal, era sombrio e misterioso, no entanto, isso o atraia mais nele. Merda, onde iria me meter desse jeito? Era tudo culpa minha, era culpa dele também. Tinha mais com o que me preocupar, ele estava irritado, e qualquer coisa que fizesse de errado, poderia ser morta neste momento.

- Bom, acho que vou lavar a louça.- Murmurei, já pegando os pratos.

Ele pôs a mãos sobre as minhas, lançando-me um olhar desafiador.

- Não, você deve estar cansada demais para isso, eu...Cuido disso.- Respondeu ele, numa voz abaixa e controlada.

Tentei não parecer surpresa. Mas nada poderia ser mais patético do que um demônio lavando minha louça. Reprimi os lábios e desviei o olhar. Justin tomou os pratos de minha mão, e com certa facilidade invejável, equilibrou toda a louça em seus braços, levando-os para a cozinha. Dei as costas a ele e me direcionei ao quarto. Fechei a porta e me sentei na ponta da cama. Tirei o elástico que prendiam meus cabelos e os soltei em volta de meus ombros. Peguei uma mecha de meu cabelo e a toquei com meus dedos. Era tão patético. Aqui estava eu, sozinha em meu quarto, enquanto um demônio lavava minha louça. Peguei uma mecha de meu cabelo e a coloquei atrás da orelha. Ouvi minha porta se abrir. Seria possível?

- Não é possível que seja assim tão rápido.- Disse ao olhá-lo.

Justin possuía a mesma expressão sarcástica, em seguida, deu de ombros.

- Você ainda não viu nada.- Respondeu ele, revirando os olhos.

Engoli a seco, levando suas palavras a sério. Era o que meus instintos me ''diziam''. Justin se sentou ao meu lado, puxando-me com seus braços para a cama. Seus dedos quentes traziam sensações diversas em minha pele, minha respiração vacilou, o que me fez estar dispersa no que acontecia ao meu redor. Depois de tudo o que havia acontecido, ainda estava completamente atraída por ele. Era um sentimento idiota o que sentia, ótimo, agora era sentimento. O que viria depois, o amor? Certo, quer dizer, errado. Não queria sentir nada por ele que não fosse desprezo. Em seguida, o rapaz puxou o edredom e cobriu meu corpo junto ao dele. Perguntei-me que horas começaria soar ali dentro, mas o clima era frio. Bem, tudo estava ao meu favor. Suas mãos pendiam em meu corpo, obrigando-me a me manter próximo a ele.

- Está mais quente, não?- Perguntou ele, erguendo uma de suas sobrancelhas.

- Até demais. Preferia o ar livre. Se não percebeu, estou presa nesta casa desde que cheguei.- Respondi, num tom irritado.

Justin soltou uma risada baixa, como sempre, se divertia as minhas custas. Era tudo tão estranho, em um momento, ele estava todo nervoso, no outro, ria. Era melhor não atormentá-lo para que não ficasse nervoso.

- Se quer sair, assim seja. Ainda estou com fome e quero me alimentar, de qualquer forma. Fazemos assim, saia. Mas se fizer algo de errado, que me exponha ou qualquer coisa que for. Estará declarando a morte de seu tio, entendidos?- Ele falava como um adulto fazendo um acordo com uma criança mal criada.

- Tudo bem.- Concordei.

- Esconda seu ferimento, e tente não demorar muito.- Disse, levantando-se da cama em um salto.

Me levantei em seguida, arrumando a blusa que vestia. Me direcionei ao banheiro, depois de vê-lo sair. Logo, tomei um demorado banho quente, nisso, meus olhos tornaram-se inchados e vermelhos. Sim, eu chorava. Não por minha causa, e sim pela minha situação. Perguntava-me se tudo era um pesadelo e que poderia despertar dele a qualquer momento. Mas não, parecia que isso não teria fim, quer dizer, não enquanto eu não tivesse fim. Justin era um demônio, e não um belo garoto no qual me sentia atraída. Respirei fundo, limpando meu rosto repleto de lágrimas. Sequei meus cabelos ondulados, deixando-o cair sobre minhas costas. Vesti uma calça jeans rasgadas, dobrada até a canela, uma blusa sem mangas, jaqueta preta e um lenço no qual pudesse esconder meu machucado, que agora não sangrava tanto quanto antes. Peguei uma bolsa pequena, onde continha algumas notas de dólares. Sai rapidamente do quarto, a caminho da saída. Sam assistia televisão na sala, assistindo o jogo e comendo besteiras. Como se não tivesse sido hipnotizado por um demônio. Devia deixar o sarcasmo de lado, mas era a única coisa que me deixava sã de minha situação.

Fazia-se um dia nublado do lado de fora, era uma tarde ventosa, o que não impedia dos jovens se divertirem. Notei um grupo de jovens na rua, tinham cigarro e bebida nas mãos. Um garoto alto e de cabelos negros sorriu para mim, dando uma piscadela. Abri um leve sorriso em meus lábios, simpatizando. Esperava que Justin não se incomodasse com isso, mas tinha certeza que não poderia ter quaisquer relações com outros homens. Respirei fundo, e comecei uma caminhada para lugar nenhum. A frente, avistei uma grande praça, que aparentava estar sozinha. Segui em passos largos, já não sentia a ardência de meu machucado. Quem sabe, em alguns dias, já poderia tirá-lo? Em alguns minutos, encontrava-se a frente da praça. Era um lugar um tanto sombrio no frio, tinha variedades de plantas. Era um pouco mais frio, fechei os botões de minha jaqueta, deixando apenas alguns botões abertos.

Uma brisa fria preencheu os ares, fazendo meus cabelos levitarem a minha volta. Meus lábios tremeram com o frio, fazendo meus pelos se eriçarem. Passei minha língua nos lábios, deixando-a um pouco mais úmida. Resolvei me sentar em um banco de madeira, que me pareceu confortável. Olhei para os lados e me encontrei completamente só naquele parque. Perguntei-me o que fazia ali sozinha, e o quanto parecia estranho uma garota jazendo em um parque sozinha. Ao meu lado, notei alguém se sentar ao meu lado, para minha surpresa. Tinha sido desatenta, desatenta até demais. Ou pior, seria ele que já estava ali, á minha espera. Diferente do que imaginava, não era Justin que estava ao meu lado, e sim outro garoto.

Bruna. 
E ai meninas, como estão? Haha. Sei que estive sem postar por alguns dias, como já havia dito, a porcaria da escola voltou e estou com muito pouco tempo no computador. Esse capítulo ficou até um pouco grandinho, e espero que tenha ficado bom o suficiente para vocês. Bem, perceberam que mais um personagem apareceu, assim como outros também irão aparecer, mas nunca esquecerei o foco da história, que é o casal, Emily e Justin. Muitas surpresas virão, muitas ''criaturas'' aparecerão, o que pode sair um pouco do foco...Bem, espero que opinem nos comentários, tenho muitas ideias em mente e não sei como serão aceitas por vocês. Beijos.