quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Playing with Demons!




Capítulo 7 - Brincadeiras.

Primeiramente, Tio Sam estranhou a presença de Justin, logicamente, não era normal termos visitas inesperadas em casa. Sem contar que seus olhos arregalaram-se ao notar as faixas em meu pescoço. Desviei o olhar, olhando para Justin que mantinha uma expressão passível em seu rosto, como se nada estivesse acontecendo ali. Nos lábios de Justin, encontrava-se um sorriso leve, como sempre, amistosamente assustador.

- O que está fazendo aqui, Justin?- Perguntou meu tio, colocando o casado de lado.

Justin colocou-se a minha frente, colocando as mãos no bolso.

- Ouvi um grito lá de minha casa, Emily sofreu um acidente na cozinha. Vi acudi-la, como qualquer vizinho faria.- Respondeu ele, confiante, tanto que se não fosse comigo, eu mesma teria acreditado naquela mentira.

- É melhor você ir.- Disse Sam, seu tom tinha a autoridade de um responsável.

Me afastei de Justin, encostando-me na parede. O rapaz apenas olhou para mim, tocando minha mão e dissipando-se na sala. Finalmente. Olhei para tio Sam, que se aproximou rapidamente.

- Emily, você...?- A pergunta não foi-se terminada, sendo interrompida por ele.

Justin encontrava-se atrás de Sam, segurando o queixo e pescoço do adulto, que poderia ser mais alto que ele, mas com certeza, não seria capaz de se livrar das mãos de Justin. Senti minha boca abrir, pasma com o que via. Não! Isso já era demais. Sam estava com os olhos arregalados, e mal conseguia mexer os músculos de seu corpo. Já conhecia a pressão que Justin fazia, o pânico que provocava em nossa pele, não havia escapatória.

- Justin!- Exclamei, dando um passo para frente.

- Ora, assim não teremos distrações.- Disse, abrindo um sorriso sarcástico em seus lábios.

Olhei para tio Sam, que agora, mantinha os olhos em meu rosto, perguntando-se o que estava acontecendo aqui. Justin apertou-o, e ouvi um ruído de ossos.

- Justin, eu faço o que quiser, por favor...Não.-Pedi, entrando em desespero.

Ele soltou uma risada baixa, afrouxando apenas alguns centímetros as suas do pescoço de Sam. Ele me analisou por um momento, analisando meus movimentos. O rapaz soltou meu tio, virando-o e pegando em nos ombros do mesmo com facilidade. Seus olhos tinham a coloração vermelha, com certeza, estava usando um de seus poderes, ele era um demônio e duvidava que ele não pudesse fazer isso. O corpo de Sam tremia, seus olhos tentavam desviar dos de Justin, mas já tive uma experiência como essa, por mais temeroso que fosse, não conseguia desviar o olhar de seus olhos vermelhos.

- Você vai me aceitar dentro de sua casa, e não se importar por quanto tempo estiver aqui. Considere-me namorado de sua sobrinha, e não fará nada para me impedir. Esqueça de tudo o que houve aqui, e obedeça e tudo o que lhe disse.- Sua voz era macia como veludo, seu tom era de autoridade, como se educasse uma criança.

Sam apenas assentiu, concordando com tudo o que fora lhe mandado, como um cãozinho acuado. Senti o ódio por Justin correr em minhas veias, era um maldito. Além de querer á mim, teria que controlar toda minha vida. Pensando bem, seria mais fácil que Sam seguisse com sua vida, invés de ter que aguentar as ameaças daquele demônio. Trinquei os dentes, com as palmas das mãos fechas.

Justin voltou com um sorriso sarcástico no rosto, soltando os ombros de meu tio. Que parecia atordoado e fora de si, como se tivesse despertado de um transe. Como se nada tivesse acontecido, ele pegou em minha cintura e me guiou até a cozinha, deixando meu tio para trás. Fuzilei Justin com o olhar, desejando que ele tivesse um ataque neste momento, queria sua destruição ou pelo menos esquecer de sua existência para que ele me deixasse em paz para frente. Ele apenas me ignorava, tirando sua mão quente de minha cintura e procurando por alguma coisa em meu armário.

- O que está procurando?- Deixei escapar, observando que ele não estava se saindo tão bem em sua busca.

O rapaz ergueu uma sobrancelha, como se estranhasse o fato de estar falando com ele.

- Procurando por algo para você comer.- Respondeu, dirigindo-se a geladeira.

Justin pegou comida congelada, uma lasanha de quatro queijo para fazer no microondas. Revirei os olhos, pegando o pacote de suas mãos e o devolvendo a geladeira.

- Como se importasse com isso.- Reclamei, pegando uma panela e um pacote de macarrão.

O garoto encostou-se na bancada, cruzando os braços.

- Me importa. Seu bem estar me faz mais forte, lembre-se que me alimento de você.- Respondeu, encolhendo os ombros.

Bufei, ligando o fogo. Peguei um pacote de molho de tomate, e alguns ingredientes para o molho da macarronada. Em seguida, separei queijo para colocar por cima. Era calórico, mais ainda sim, era meu prato favorito. Deixei o macarrão fervendo, tentando ignorar o fato de que ele estava me olhando, mexia-o com o garfo.

- Isso está com um cheio...suportável.- Ele abriu um sorriso cínico em seus lábios, dando alguns passos para o fogão.

Ergui uma sobrancelha, evitando olhá-lo.

- Pare com essa repugnância com a comida humana. Se nunca provou, não comente.- Respondi, grossa.

Ele soltou uma risada baixa, divertindo-se com minha irritação.

- Isso que me atrai em você, diferente das outras garotas, não liga para que os outros pensam. Mesmo que estivesse argumentando com uma ser que pode ter matar á qualquer momento.- Notei a ameaça evidente em suas palavras.

- Foi uma ameaça?- Perguntei, num tom debochado.

- Seja como for, você não é uma humana entediante como as outras.- Me perguntei se era um elogio, decidi deixar para lá.

Comecei a fazer o molho, colocando pouco tempero para que o cheiro não ficasse muito enjoativo. Após o macarrão ferver, separei duas porções nos pratos, colocando o molho em seguida. O queijo ralado completou o prato, derretendo com a temperatura da comida. Seria o desafio dele comer aquela comida humana, á menos que fosse um demônio medroso. Justin estranhou meus movimentos, franzindo as sobrancelhas enquanto levava dois pratos para a mesa.

Sentei na ponta, pegando os garfos de prata e os colocando sobre a mesa. Justin me seguiu mas não se sentou.

- Então, servido?- Perguntei á ele, abrindo um sorriso divertido em meus lábios. Mesmo que não tivesse motivos suficientes para isso, queria obrigá-lo a provar á ser um humano, quem sabe salvaria a humanidade que ainda lhe resta. Mas ele...Não era um humano.

Balancei a cabeça negativamente, voltando ao que acontecia ali. Desconfiado, ele se sentou em frente ao prato de macarronada.

- Ah, desculpe! Vou pegar um suco para nós.- Disse á ele, levantando da mesa no mesmo momento.

Disparei para a geladeira, pegando um suco de laranja de caixa. Era gostoso, e teria que me virar com ele. Era um almoço simples, que tanto gostava. Me lembro de minha mãe fazendo o prato para mim, era tão maravilhoso nós sentarmos á mesa para digerir uma alimentação tão simples. De momentos assim que me faziam sentir saudades daqueles anos de felicidade, me pergunta quando iríamos nos juntar de novo. Desse jeito, seria logo.

Justin encara o prato, demonstrando desprezo. Ele franzia o nariz ao sentir o cheiro. Tentei não me sentir magoada com isso, levando o suco para ele. Justin me encarou, como: ''Que porra é essa?''. Desviei o olhar, servindo o suco em nossos copos. Voltei a me sentar em minha cadeira, olhando para ele.

- Coma.- Mandei, dando de ombros.

- Como é?- Perguntou, irritado.

Meus pelos se arrepiaram, era como se me dissessem para parar de azucriná-lo, assim como minha consciência. Mas sabia que ele não me mataria, não agora.

- Duvido que consiga comer, isso porque você é fraco.- Irritei-o, deixando bem claro que era uma brincadeira.

- Emily, se fosse você...- Avisou ele, apertando o garfo com força, como se fosse amassá-lo, e não duvidava que podia.

- Coma.- Insisti, abrindo um sorriso perverso em meus lábios.

Ele revirou os olhos, pegando o garfo com mais delicadeza. Em seguida, olhou para a comida e deu sua primeira garfada nesta.Senti minha boca se abrir por um momento, perplexa. A última coisa que pensava que ele faria por mim, era ceder aos meus caprichos. E aqui estava eu, fraternizando com o inimigo. Era tudo por tio Sam, até agora. Perguntei-me o quanto teria que esperar, até que ela realmente chegasse.

- Quando pretende?- Eu e minha boca aberta. Minha voz era rude e sem emoção.

- Pretende o que?- Perguntou, irritado.

Revirei os olhos, comprimindo meus lábios. Justin segurava seus talheres com força, como se estivesse cansado de meus ''joguinhos''.

- Minha morte, quando pretende!?- Respondi, entre dentes.

- Se preferir, agora mesmo.- Murmurou, agora, sua voz era mais grossa, como um grunhido.

E avançou em minha direção.

Bruna. 
Lindas, eu sei que demorei para postar. Infelizmente, as aulas começaram de vez e estou cada vez mais ocupada. Nem é isso, estou entrando no pc muito pouco, nem é por  não ter realmente tempo, mas estou cansando. Entro para escrever, ler, não tenho mais motivos para mais nada. Bem, espero que gostem desse capítulo, e que não esteja tão lixoso para vocês. 

Sarah, sua linda. Obrigada mesmo por estar acompanhando, tentarei postar com mais frequência. 2bj. 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

10° Capitulo - Tons da maldade.



10° Capitulo - Tons da maldade: Sexo?
Trilha sonora:   Wye Oak: Civilian.


- Eu sou um louco por sexo, quero sexo com você agora.- Ele sussurrava em minha orelha e me arrepiava toda fazendo efeito em minha calcinha.
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- Ahh Justin.- Gemi.
- Shiu Bloss, já pedi.- Ele desceu as mãos pelos meus seios e apertou-os fortemente me fazendo gemer alto. Os lábios dele se mexeram e foram para os meus dando leves chupadas no lábio inferior, passou a mão em minha cintura e me puxou de encontro sua ereção que estava tão dura.
- Bloss vê o que faz comigo?- Desce a mão até seu membro e o aperta bem perto de minha intimidade.
Entrelaço meus dedos nos cabelos dele e puxo. 
Eu não entendia o que sentia por ele, mas era algo tão forte, como se alguma parte de mim não vivesse sem ele, o beijo dele era tão viciante e cuidadoso, ele cuidado e moldava meus lábios com habilidade, as mãos dele me acariciavam lentamente para que me confortasse, não entendia o que ele queria fazer comigo, mas eu amava isso, esse jogo de sedução de alguém precisar do outro de cuidar, e talvez até mesmo amar.
- Justin, porque faz isso comigo?- Sussurro entre os lábios, minha respiração estava ofegante, e meu corpo transmitia algo inexplicável a ele, como se ele me dominasse.
- Eu não sei, mas você deve fazer algo parecido comigo, eu não deveria estar aqui com você agora.- Ele se afasta de mim mantendo suas mãos em minha cintura, ele deixou um grande vazio entre nós, queria agarra-lo e pedir para que ficasse, mas não conseguia dizer uma unica palavra, apenas fita-lo com olhos distantes.
- Eu não sei o que estou fazendo Bloss, com você ou até mesmo comigo, e como se você fosse um remédio para todos os meus problemas, um sol  que aqueça num dia de neve? Como se tivesse sol num dia desses. Eu não entendo e não consigo explicar, mas tenho necessidade de perturbar você de te deixar triste e depois faze-la feliz, quero que precise de mim e peça por mim, entende? Eu sei que e horrível  mas eu preciso que peça por minha presença, que diga que me quer aqui e agora... Mas eu vejo uma Bloss tão orgulhosa, que não pediria por nada e nem por ninguém, vejo orgulho em você um orgulho que sempre vejo em mim, mas não consigo deixa-lo ir, mas perto de você ele parece ir embora... - Cada palavra de Justin era uma facada e remédio para meu coração, eu queria implorar para que fique, mas tinha orgulho demais dentro de mim, precisava dele.
- Justin...Eu não sei se consigo, mas eu quero você aqui e agora... Por favor não me faça implorar...- Dizia lentamente com a voz ofegante, caminhava em direção dele até que minhas mãos passaram por seu pescoço e o beijei novamente, no começo ele resistiu, mas cedeu rapidamente me dando livre passagem para um beijo mais quente.
- Eu quero você Bloss, quero todo o seu corpo, todo sua ingenuidade para mim, não quero nenhum outro homem perto de você, não quero que olhe para ninguém além de mim, entende? Eu não suportaria, eu não sou bom, mas perto de você...- Ele sussurra, passei a linguá entre os lábios dele e mordisquei-o.
- Chega de falar Sr.Justin, faça algo.- Sorri entre nossos lábios, logo um pequeno sorriso se abriu nos lábios dele.


Passei as mãos pelos braços moldados dele e arranhei lentamente, a língua dele descia por meu pescoço deixando rastro de saliva por onde passava, o empurrei para cama e deitei em cima dele, o via de baixo de mim, mas quem estava submissa era eu a ele, não me parecia tão ruim assim, já tinha passado por isso uma vez, e foi tão ruim... Mas queria que fosse diferente pois agora havia algum sentimento.
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Flashback.... On...

- Steve me solta pelo amor de Deus.- Cuspi em sua face e ele logo bateu em meu rosto deixando o local ardente, queria chorar, mas odiava chorar na frente desse monstro filho da puta.
- Cala a maldita boca, eu não quero te machucar, mas olha o que você faz sempre dificulta o trabalho nossa noite de amor, deveria ser igual antes, como a mamãe e o papai, mulheres submissas, mas olha você Bloss, quer mandar em mim, mas você não pode, entenda, fique quieta e me aceita.- Eele beijava meu rosto e sentia uma grande dor em minha barriga, queria gritar, chorar e bater nele, mas não tinha forças, meus braços estavam amarrados sobre a cabeça, meu corpo todo submisso a ele, mas não havia sentimento além do odeio e rancor, eu odiaria ele por mil anos se eu vivesse...
- Eu te odeio Steve para sempre.-  Deixei uma lagrima cair, ela escorria como água quente em minha pele.
- Bloss, Bloss, aprenda a usar suas palavras irmanzinha, eu amo você, mas como dizem ódio e amor são a mesma coisa. - Um sorriso apareceu nos lábios dele me fazendo desesperada.
- Não não e não, eu nunca irei te amar, eu já amei como irmão, mas nem isso eu sinto mais, eu não sinto nada além de ódio.- Ele me calou com um beijo nos lábios.
FlashBack Of....
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-Justin preciso te contar algumas coisas.- Fito-o.
- Bloss pode ser amanha?- Ele dizia me puxando mais para si, setia suas mãos calmas em meu corpo, era relaxante.
- Justin e importante.- Isso estava me corroendo por dentro.
Justin se levante e beija minha testa, nariz , queixo e depois meus lábios, um beijo cálido e cheio de ternura.



COntinuaaaaaaa.


MMe perdoem por demorar quase 2 semanas para postar, eu sinto muito, estava sem criatividade e voltaram minhas aulas segunda, sabe como é? Haha.
Sério me desculpe, ainda estou sem criatividade, mas vou tentar fazer algo que de pra ler.


Diario de uma belieber: Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa s2.
@SmilerDoJB: obrigada lindaaaaaaaaaa.
Sarah Gilbert: Obrigada novamenteeeeeeeeeeeeeeeeee gata sz'.
Me perdoem pela demora.



E ai o que acharam? Sério como ficou? Ficou uma merda?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Playing with Demons!



Capítulo 6 - Dor.

Meu  coração congelou, deixando que o silêncio preenchesse aos ares. Um demônio? Ele só podia estar brincando...Sua reação era mais séria do  que estava, ou assustadora. Engoli a seco, mesmo que ardesse meu pescoço. Tentei me levantar, mas o rapaz encostou meus ombros na cama. Encarei-o. Mesmo que fosse um demônio, e pudesse me matar á qualquer hora, ele já estava abusando demais de mim. Pouco me importava de enfrentá-lo, já estava morta mesmo. Fuzilei-o com o olhar, franzindo as sobrancelhas. Ele apenas mantinha-se indiferente, com um sorriso leve em seus lábios. Soltei suas mãos de meus ombros, empurrando-o para o lado.

- Sabe que posso te prender á força- Ameaçou ele, com um sorriso brincalhão em seus lábios.

Cruzei os braços, tentando me levantar da cama.

- Tente.- Retruqui, revirando os olhos.

- Você é muito teimosa. Vai acabar morrendo desta forma.- Respondeu, tocando meu ombro e o puxando com força.

Soltei uma risada nervosa, talvez, até irônica.

- Não tenho medo de você, não tenho medo da morte. Vai acabar me comendo no final? Ótimo, mas minha vida continua até lá.- Disse-lhe, dando passos vacilantes para frente.

Sua mão quente pousou me meu ferimento. Congelei, evitando de fazer qualquer movimento. Meus pelos se arrepiaram, uma onda de medo caiu sobre mim. Sua mão apertou meu ferimento, trazendo-me uma onda de dor. Quase desabei no chão, mas sabia que poderia até ser pior. Tentei respirar, minha boca mal podia fazer movimento algum. Deus, o que eu fiz?

- Você não entende? Você me pertence, Emily!- Exclamou ele, soltando uma risada sádica.- Esse é meu jogo, estas são minhas regras. Se digo para fazer algo, faça, ou morrerá da forma mais dolorosa que existe.- Completou, apertando a mão em meu ferimento.

- Entendi.- Murmurei, no mesmo instante, ele tirou a mão de meu ferimento.

E como se não tivesse me ameaçado, abriu um largo sorriso em seus lábios. Era tão cínico que dava vontade de dar um murro em seu nariz. Sabia que seria impossível, seu reflexo era mais que perfeito. E com um demônio, não conseguira contê-lo. Era submissa desta criatura pavorosa, e tinha que admitir...não tinha escolhas á não ser ficar  a mercê dele. Tinha que proteger Sam á qualquer custo. Justin passou alguns minutos trocando as faixas, que haviam sido sujas de sangue novamente, por sua pressão. Arfei, virando o rosto. Não iria mostrar minha dor á ele, não iria dar esse gostinho de vitória.

- Tio Sam vai chegar logo.- Informei, mal-humorada.

- Ótimo, um jantar em família.- Brincou, tocando seus dedos quentes em meus ombros.

Senti minha boca abrir, e logo que percebi, tratei de fechá-la. Merda, merda, merda! Mesmo que ele fosse um demônio, e tivesse falado que iria me matar, que se alimentaria de mim, eu ainda sentia desejo de sua pele na minha, de seu halito quente e seus olhos sobre o meu rosto.

- Juro, se não tivesse machucada...Trataria de abusar de você.- Justin me puxou pela cintura, colocando-me em seu corpo. Em seguida, soltou uma risada baixa próxima a minha orelha.- Ainda é virgem.- Não era uma pergunta, e sim uma afirmação.

Senti meus lábios tremerem, assim como meu corpo. Justin tratou de se afastar, como se tivesse algo que o tivesse desagradado. Sim, eu realmente era virgem, nunca havia transado com ninguém, e muito menos queria com ele. Quem estava enganando? Eu queria transar com ele! Imagine, um demônio trasando uma humana. Merda, merda, merda. Eu estava...me apaixonando por ele? Balancei a cabeça negativamente, ignorando a presença dele. O que era bem improvável. Como a minha vida havia mudado tão drasticamente de um dia para outro? Eu precisava...

Ouvi alguém abrindo entrando na casa, com certeza, tio Sam. Justin levantou-se da cama, onde me observava. Antes de tudo, coloquei a mão sobre seu peito, impedindo-o de prosseguir por apenas alguns minutos. Mantinha meu olhar baixo, impedindo que a beleza de seus olhos me pregassem peças.

- Por favor, não faça nada com ele.- Pedi.

Ele colocou a mão sobre o meu queixo, erguendo meu rosto. Seus olhos fitavam os meus, fazendo minha respiração falhar por alguns segundos.

- Fique tranquila.- Seu tom de voz não era nada tranquilizador, ele deu uma piscadela.

Como se não fosse o bastante, aproximou o rosto do meu e mordeu meu lábio inferior de leve. Com o propósito de não arrancá-lo, se não o faria. Não havia outra saída, era me entregar á ele ou teria que enfrentar mais uma morte em minha família.

Bruna. 
Acho que enrolei muito neste capítulo, mas quero que vocês, leitoras, desenrolem a história aos poucos, não quero perder vocês assim tão fácil. Caso esteja ficando chato, avisem, babys. Sei tornar essa fic muito emocionante. Como disse, as aulas começaram e aqui estou eu, postando a cada semana. Ainda bem que o carnaval irá me dar alguns dias em casa, pelo menos o carnaval traz algo útil. Isso é tudo! Kisses, lindas. 
PS:  Leitoras, sorry  por não responder os comentários de vocês, estou postando rapidinho.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Playing with Demons!




Capítulo 5 - Medo.

Meu corpo encontrava-se adormecido, como se não pudesse controlá-lo. Era uma vadia burra que esperava pela morte. Não, não morreria nas mãos dele. Não antes de saber toda a verdade. E tio Sam...? E se, até ele, corresse perigo? Disparei para a porta, correndo com a maior velocidade que pude. Ou seja, não era o que esperava. Senti alguém pegar em meu tornozelo, puxando-me para o chão. Sim, era ele. Tentei gritar, mas minha garganta estava seca demais para isso. Os seus olhos encontrava-se totalmente vermelhos, assim como os vi na campina. Agora sabia, realmente, qual grande era o perigo que corria. Fui puxada para o chão frio, neste momento, senti uma ardência em minhas costas. Merda. Houve-se uma risada grotesca, era como um leão querendo rir. Meus olhos se arregalaram, minha boca se abriu. Justin encontrava-se sobra mim, suas mãos apoiavam-se acima  de meus ombros. Sua pele quente roçava na minha, suas pernas encostavam nas minhas. Seu rosto estava tão próximo do meu que poderia beijá-lo. No entanto, não estava á fim do momento. Numa tentativa falha, dei um chute no meio de suas pernas. Justin riu, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.

- Sabe...Ele é bem resistente.- Disse ele, com um sorriso largo ainda em seus lábios.

Com um comentário desse, eu devia ter corado. Mas o medo fora maior que isso.

- Se for pra me matar...Vá logo com isso.- Murmurei, minha voz soou trêmula sobre meus ouvidos.

Seus olhos  se arregalaram por um breve momento, sua mão direita tocou meu rosto. Era tão quente que queimava minha pele, como se fosse perfurá-la. Minha respiração falhou. Sua mão deslizou para meu pescoço, tocando-o com delicadeza, com a ponta de seus dedos. Em seguida, aproximou seus lábios de meu pescoço.

- Não vou te matar...Ainda. Você é muito...- Ele inalou meu cheiro, meus pelos se arrepiaram.- Valiosa.- Completou.

Sentia seus lábios moverem-se na minha pele, seu hálito quente. Mas...O que ele queria de mim? Eu, valiosa? Que porra era essa? Porra, não conseguia mover meu corpo! Não via a hora do desespero tomar conta de mim. Não, eu tinha que me manter quieta, calma. Se ficasse desesperada, iria entrar no jogo dele. Não iria fazer isso, nem pensar. Para meu desespero, senti suas presas brancas e compridas cortarem meu pescoço, não para sugar meu sangue, como um vampiro. Ele realmente cortou minha pele, arrancando um pedaço de minha carne. O sangue brotou de minha pele, escorrendo de meu pescoço. A dor era atordoante, os nervos de minha pele relaxaram. Minhas unhas prenderam no chão de madeira, arranhando-o. Justin afastou os lábios de meu pescoço, e como se não fosse o bastante, ele simplesmente se alimentou de minha carne, em seguida, lambia o sangue que saía de meu ferimento. Apertei seu braço com força, meu olhar estava no teto. Minhas feições eram duras e rígidas, não queria acreditar no que acontecia ali.

Ele colocou um de seus dedos no último vestígio de sangue e o colocou na boca. Em seguida, rasgou a ponta da camisa, apertando-a contra o sangramento.

- Venha, vou cuidar de você.- Disse ele, puxando-me para os seus braços.

Soltei um gemido de dor, que ecoou pelo lugar.

- Desejo que geme em outro momento. Mesmo que seja gratificante ouvir seu sofrimento...- Ele abriu um sorriso largo em seus lábios, expondo seus dentes brancos.

- Porque...?- Perguntei á ele, num sussurro rouco.

Justin me apertou em seus braços, levando-me para o quarto. Assim, me deitou na cama, olhando em meus olhos. Que cretino, enquanto sofria de dores ele estava sorrindo, como se eu fosse uma palhaça.

- Porque?- Repetiu ele, soltando uma risada maníaca.- O que posso fazer, Emily? Vocês são meu alimento, o que me deixa mais forte. Sabe, você tem um gosto muito bom.- Elogiou ele, como se vestisse uma roupa bonita.

Em um piscar de olhos, Justi  carregava uma maleta de primeiro socorros. A vira no armário do meu banheiro. O que posso dizer? Ele era rápido, forte e se alimentar de mim. Não tinha como ficar pior. Ele pegou uma faixa e limpou meu ferimento, que ainda saia sangue. Tentei tocá-lo, mas o rapaz afastou minha mão de imediato. Gemi novamente, virando o rosto. Em poucos minutos, meu ferimento encontrava-se enfaixado, como se um garoto não tivesse tirado uma parte de mim.

- Vá embora.- Mandei, voltando a olhar para ele.

Meu pescoço ardeu, franzi a testa.

- Não vou.- Respondeu, dando de ombros.- Prefere esconder de seu tio ou contar a verdade?- Perguntou ele, olhando me meus olhos.

Arquei as sobrancelhas, fitando-o.

- Não quero que ele tenha o mesmo medo que eu. Você...já fez isso comigo?- Minha voz soou rouca e fraca.

Ele colocou a ponta de seus dedos em meus lábios, inclinando-se acima de meu corpo. Me odiava por isso, mesmo que com toda essa situação, eu ainda o desejava!

- Acha que não iria reparar num ferimento desses?- Justin pareceu indignado, balançando a cabeça negativamente.- Vai por bem ou por mal? Se acabar cooperando, posso lhe  oferecer prazeres que não é qualquer mortal que possa lhe dar...Você não é de se jogar fora...- Suas palavras soaram tentadoras em meus ouvidos, mas não me trouxe tranquilidade.

Se perdesse  um pedaço de carne por dia não sobreviveria por muito tempo, ele iria se aproveitar até eu simplesmente parar de existir. Mas como faria isso? Não tinha como fugir, e muito menos queria que tudo que ele fizesse comigo ficasse impune. Tinha que aceitar sua proposta que pouco seria irrecusável e ser comida por ele, mas estaria ciente de tudo. Meu pesadelo acabara de começar...

- Não quero que faça mal á tio Sam. E quanto á mim, não quero que isto se torne pior. Vou cooperar.- Senti lágrimas de formarem em meus olhos.

Pensava que jamais sentiria medo em minha vida, que não temeria a morte. Mas ele...Eu realmente estava com medo agora, medo de morrer. Não conseguia imaginar o que ele poderia me fazer de pior, ou até mesmo com tio Sam. Deus...Me ajude.

- Boa garota!- Exclamou ele, abrindo um sorriso entusiasmado.

Justin se ergueu da cama, pegando a maleta de primeiros socorros.

- Você ainda não explicou o que você é. Você me chama de mortal, humana...Com certeza não é humano...- Minha voz falhou na última palavra.

Ele tocou minha testa com a ponta dos dedos, que eram tão quentes. Respirei fundo, que sempre me acalmava, o que não ocorreu naquele momento. Justin abriu um leve sorriso em seus lábios, um brilho avermelhado preencheu boa  parte de seus olhos. Uma atmosfera sombria preencheu meu quarto, fazendo meus pelos se erriçarem. A boca dele se abriu, mostrando seus dentes brancos e afiados. Um arrepio percorreu minha espinha, deixando-me em pânico.

- Eu sou um demônio.- Sua voz era grossa, novamente, como um ruído de um animal.

Meus olhos se arregalaram, minha expressão era paralisadamente medrosa. Eu sentia...Puro medo. E agora, não tinha qualquer dúvida, era uma pessoa morta.

Bruna.
Está ai, Srta.Gilbert, Justin não é um vampiro u-u Sei que estava enrolando vocês demais, e iria enrolar mais se não fosse tão boazinha.  Infelizmente, minhas aulas começam semana que vem D: Espero que o Carnaval preste e me dê alguns dias uteis em casa u-u 
Own, valeu Srta.Walker, seu sobrenome me lembra a The Walking Dead, sério. Fico lisonjeada  com elogio e nem sei como agradecê-lo, se não com um ''obrigado''. Roteiro de filme? Uau. Espero que continue acompanhado a Fic. Se tiverem dúvidas, não hesitem em comentar :) 2bjs.