Capítulo 5 - Medo.
Meu corpo encontrava-se adormecido, como se não pudesse controlá-lo. Era uma vadia burra que esperava pela morte. Não, não morreria nas mãos dele. Não antes de saber toda a verdade. E tio Sam...? E se, até ele, corresse perigo? Disparei para a porta, correndo com a maior velocidade que pude. Ou seja, não era o que esperava. Senti alguém pegar em meu tornozelo, puxando-me para o chão. Sim, era ele. Tentei gritar, mas minha garganta estava seca demais para isso. Os seus olhos encontrava-se totalmente vermelhos, assim como os vi na campina. Agora sabia, realmente, qual grande era o perigo que corria. Fui puxada para o chão frio, neste momento, senti uma ardência em minhas costas. Merda. Houve-se uma risada grotesca, era como um leão querendo rir. Meus olhos se arregalaram, minha boca se abriu. Justin encontrava-se sobra mim, suas mãos apoiavam-se acima de meus ombros. Sua pele quente roçava na minha, suas pernas encostavam nas minhas. Seu rosto estava tão próximo do meu que poderia beijá-lo. No entanto, não estava á fim do momento. Numa tentativa falha, dei um chute no meio de suas pernas. Justin riu, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.
- Sabe...Ele é bem resistente.- Disse ele, com um sorriso largo ainda em seus lábios.
Com um comentário desse, eu devia ter corado. Mas o medo fora maior que isso.
- Se for pra me matar...Vá logo com isso.- Murmurei, minha voz soou trêmula sobre meus ouvidos.
Seus olhos se arregalaram por um breve momento, sua mão direita tocou meu rosto. Era tão quente que queimava minha pele, como se fosse perfurá-la. Minha respiração falhou. Sua mão deslizou para meu pescoço, tocando-o com delicadeza, com a ponta de seus dedos. Em seguida, aproximou seus lábios de meu pescoço.
- Não vou te matar...Ainda. Você é muito...- Ele inalou meu cheiro, meus pelos se arrepiaram.- Valiosa.- Completou.
Sentia seus lábios moverem-se na minha pele, seu hálito quente. Mas...O que ele queria de mim? Eu, valiosa? Que porra era essa? Porra, não conseguia mover meu corpo! Não via a hora do desespero tomar conta de mim. Não, eu tinha que me manter quieta, calma. Se ficasse desesperada, iria entrar no jogo dele. Não iria fazer isso, nem pensar. Para meu desespero, senti suas presas brancas e compridas cortarem meu pescoço, não para sugar meu sangue, como um vampiro. Ele realmente cortou minha pele, arrancando um pedaço de minha carne. O sangue brotou de minha pele, escorrendo de meu pescoço. A dor era atordoante, os nervos de minha pele relaxaram. Minhas unhas prenderam no chão de madeira, arranhando-o. Justin afastou os lábios de meu pescoço, e como se não fosse o bastante, ele simplesmente se alimentou de minha carne, em seguida, lambia o sangue que saía de meu ferimento. Apertei seu braço com força, meu olhar estava no teto. Minhas feições eram duras e rígidas, não queria acreditar no que acontecia ali.
Ele colocou um de seus dedos no último vestígio de sangue e o colocou na boca. Em seguida, rasgou a ponta da camisa, apertando-a contra o sangramento.
- Venha, vou cuidar de você.- Disse ele, puxando-me para os seus braços.
Soltei um gemido de dor, que ecoou pelo lugar.
- Desejo que geme em outro momento. Mesmo que seja gratificante ouvir seu sofrimento...- Ele abriu um sorriso largo em seus lábios, expondo seus dentes brancos.
- Porque...?- Perguntei á ele, num sussurro rouco.
Justin me apertou em seus braços, levando-me para o quarto. Assim, me deitou na cama, olhando em meus olhos. Que cretino, enquanto sofria de dores ele estava sorrindo, como se eu fosse uma palhaça.
- Porque?- Repetiu ele, soltando uma risada maníaca.- O que posso fazer, Emily? Vocês são meu alimento, o que me deixa mais forte. Sabe, você tem um gosto muito bom.- Elogiou ele, como se vestisse uma roupa bonita.
Em um piscar de olhos, Justi carregava uma maleta de primeiro socorros. A vira no armário do meu banheiro. O que posso dizer? Ele era rápido, forte e se alimentar de mim. Não tinha como ficar pior. Ele pegou uma faixa e limpou meu ferimento, que ainda saia sangue. Tentei tocá-lo, mas o rapaz afastou minha mão de imediato. Gemi novamente, virando o rosto. Em poucos minutos, meu ferimento encontrava-se enfaixado, como se um garoto não tivesse tirado uma parte de mim.
- Vá embora.- Mandei, voltando a olhar para ele.
Meu pescoço ardeu, franzi a testa.
- Não vou.- Respondeu, dando de ombros.- Prefere esconder de seu tio ou contar a verdade?- Perguntou ele, olhando me meus olhos.
Arquei as sobrancelhas, fitando-o.
- Não quero que ele tenha o mesmo medo que eu. Você...já fez isso comigo?- Minha voz soou rouca e fraca.
Ele colocou a ponta de seus dedos em meus lábios, inclinando-se acima de meu corpo. Me odiava por isso, mesmo que com toda essa situação, eu ainda o desejava!
- Acha que não iria reparar num ferimento desses?- Justin pareceu indignado, balançando a cabeça negativamente.- Vai por bem ou por mal? Se acabar cooperando, posso lhe oferecer prazeres que não é qualquer mortal que possa lhe dar...Você não é de se jogar fora...- Suas palavras soaram tentadoras em meus ouvidos, mas não me trouxe tranquilidade.
Se perdesse um pedaço de carne por dia não sobreviveria por muito tempo, ele iria se aproveitar até eu simplesmente parar de existir. Mas como faria isso? Não tinha como fugir, e muito menos queria que tudo que ele fizesse comigo ficasse impune. Tinha que aceitar sua proposta que pouco seria irrecusável e ser comida por ele, mas estaria ciente de tudo. Meu pesadelo acabara de começar...
- Não quero que faça mal á tio Sam. E quanto á mim, não quero que isto se torne pior. Vou cooperar.- Senti lágrimas de formarem em meus olhos.
Pensava que jamais sentiria medo em minha vida, que não temeria a morte. Mas ele...Eu realmente estava com medo agora, medo de morrer. Não conseguia imaginar o que ele poderia me fazer de pior, ou até mesmo com tio Sam. Deus...Me ajude.
- Boa garota!- Exclamou ele, abrindo um sorriso entusiasmado.
Justin se ergueu da cama, pegando a maleta de primeiros socorros.
- Você ainda não explicou o que você é. Você me chama de mortal, humana...Com certeza não é humano...- Minha voz falhou na última palavra.
Ele tocou minha testa com a ponta dos dedos, que eram tão quentes. Respirei fundo, que sempre me acalmava, o que não ocorreu naquele momento. Justin abriu um leve sorriso em seus lábios, um brilho avermelhado preencheu boa parte de seus olhos. Uma atmosfera sombria preencheu meu quarto, fazendo meus pelos se erriçarem. A boca dele se abriu, mostrando seus dentes brancos e afiados. Um arrepio percorreu minha espinha, deixando-me em pânico.
- Eu sou um demônio.- Sua voz era grossa, novamente, como um ruído de um animal.
Meus olhos se arregalaram, minha expressão era paralisadamente medrosa. Eu sentia...Puro medo. E agora, não tinha qualquer dúvida, era uma pessoa morta.
Bruna.
Está ai, Srta.Gilbert, Justin não é um vampiro u-u Sei que estava enrolando vocês demais, e iria enrolar mais se não fosse tão boazinha. Infelizmente, minhas aulas começam semana que vem D: Espero que o Carnaval preste e me dê alguns dias uteis em casa u-u
Own, valeu Srta.Walker, seu sobrenome me lembra a The Walking Dead, sério. Fico lisonjeada com elogio e nem sei como agradecê-lo, se não com um ''obrigado''. Roteiro de filme? Uau. Espero que continue acompanhado a Fic. Se tiverem dúvidas, não hesitem em comentar :) 2bjs.
Hmmm,agora sim >.< Não precisa agradecer ok ? hihi (: Estarei aqui acompanhando tudo ok? Continue por favor,esta simplesmente perfeito u.u - att: Srta.Walker :x
ResponderExcluirSabe eu adoro "The Walking Dead" hehe fico feliz em saber que te lembro essa serie perfeita u.u
Excluirque bela você u_u me iludi aqui todos os capítulos pensando que ele era um vampiro kkkkkkkkkkkkkkkk hm hm demônio me lembrou Sobrenatural *u* eu amo sobrenatural *u*
ResponderExcluirBOAZINHA VOCÊ? kkkkkkkkkkkkkkk sqn u_u você é má,muito má u_u Oh nem me fale,só tenho mais duas semanas de ferias :/