domingo, 17 de março de 2013

Playing with Demons!



Capítulo 11 - Limites.

O pedaço de pizza rodava no microondas, os minutos se passavam lentamente. Ainda sentia certa raiva de Justin, que enxotou Peter daquela forma. Mesmo que ainda fosse melhor assim, me sentia uma prisioneira sem qualquer amigo. Respirei fundo e me dirigi a bancada. Acompanhava o movimento do microondas, pensativa. Ele realmente brincava comigo, com meus sentimentos e carne. Sentia desprezo de mim mesma por sentir desejo por ele, que em consumia cada instante. Algum dia iria surtar, e tinha certeza que ele se divertiria com isso. Balancei a cabeça negativamente, enquanto pegava a pizza do microondas. Era cheia de queijo e super calórica, o que não me importou, não estava com animação para fazer comida para mim mesma, e pouco pediria para ele. Dei uma dentada e não consegui parar de comê-la, estava realmente faminta. Ao olhar para fora, podia notar que anoitecia. Ótimo, já estava prepara para a sessão de pesadelos que teria essa noite, ou se fosse mesmo dormir. Justin era mesmo perturbador, e perguntava-me se ele dormia, o que duvidava muito. Em poucos minutos, devorara a pizza por inteira, sem usar prato ou talher. Limpei meus lábios com o guardanapo e estava de saída para a cozinha, quando fora  interrompida com uma cena absurda.

Ali estava Justin, completamente nu a minha frente. Um sorriso brincava nos lábios dele, não era feliz, nem animado. Era um sorriso malicioso e maligno, como um demônio que realmente era. De sua pele, saia uma vapor por sua temperatura quente. E para constar, sim, era grande. Como poderia descrevê-lo? Nunca havia visto um garoto nu que não fosse em  filmes e seriados, que não fossem em poucas ocasiões. Isso não via ao caso, mas era grande e como posso dizer...? Grosso? Era ridículo o fato de estar fazendo essa análise minuciosa. Mas só de ver aquilo, já aumentava o desejo de ter aquele corpo quente colado no meu. Ao notar para onde olhava, Justin inclinou a cabeça para o lado, um tanto divertido com minha reação. Virei o rosto, sentindo meu rosto ficar a cada segundo mais quente. Com certeza, estava tão vermelha quanto tomate. E pensava se isso me traria problemas, como antes, Justin se alimentava de meu sangue, e pele. Não estava segura com ele, e tinha que controlar minhas ações ao máximo. Justin se aproximou, pude sentir sua pele quente tocando a minha. Novamente, ele estava me provocando.

- Pode parar com isso?- Sugeri, um tanto irritada.

- Com o que?- Respondeu, como um criminoso que se faz de inocente.

Me virei, olhando para o seus olhos castanhos claros, neste momento. O demônio tinha um sorriso largo em seu rosto, e mantinha um olhar malicioso.

- Com isso. Porque está andando nu pela casa? Quer que eu trepe com você, é isso?- Desabafei, mal humorada.

Justin me empurrou para a bancada, segurando minha cintura com firmeza. Em seguida, massageou-a, subindo minha blusa com suas mãos quentes.

- O que acha? Como um objeto meu, posso brincar um pouco com você, não acha?- Ele deu de ombros, adentrando a mão em minha blusa.

Minha respiração falhou, assim como os meus batimentos. Justin segurou minha coxa, erguendo-a. Senti seu membro  pulsante encostar em minha pele. Meu corpo todo se arrepiou, meus pelos se eriçaram com o seu toque. Merda. Novamente, estava se deixando levar por meus desejos. Por mais que pensasse em parar, meu corpo não queria que fizesse isso. O rapaz colocou nossos corpos, deixando-me incapaz de me mexer. Seu rosto se aproximou do meu, assim como os seus lábios do meu queixo. Uma de suas mãos tocaram meu pescoço, meu ferimento estava cicatrizando-se. Já não doía, no entanto, sabia que logo viria outro. Ele não saia de minha casa para se alimentar, contanto com o tempo que passa comigo. Um arrepio passou por minha espinha, fazendo todo meu corpo tremer. Como se isso fosse impedi-lo de me fazer algum mal. Seus lábios roçaram meu pescoço, fazendo meus pelos se eriçarem. Droga. Senti seus dentes afiados em minha pele, prontos para tomarem meu sangue e arrancarem minha carne.

- Espere...Aqui não.- Disse a ele, num tom rouco e falho.

Ergui meu pulso em direção ao seus lábios, esperando que ele compreendesse. Primeiramente, ele me encarou de mal humor, em seguida, puxou meu pulso para os seus lábios. Assim, pude notar seus olhos vermelhos e seus dentes ainda mais afiados, que cravaram em meu pulso exposto. Minha boca se abriu, horrorizada. A dor tomou conta de meus sentidos, deixando-me atônita. Desejava escapar dali, que aquele monstro soltasse meu pulso e pudesse enfim, me livrar da dor. Me mate, me mate. Queria tanto morrer, ver meus pais e quem sabe, me livrar deste demônio que me atormenta na terra. Senti meu corpo desabar no chão, tocando o chão frio abaixo de mim. Justin tinha seus lábios banhado de sangue, no entanto, uma gota se quer escorria por eles. Ele ainda não estava saciado, parou por um momento de sugar meu sangue. Sentou-se ao meu lado, e me olhou, ainda com meu pulso.

- Eu não aguento...- Disse a ele, minha voz era falha, assim como minha respiração.

Ele sorriu, mostrando seus dentes brancos. Em seguida, me puxou para perto dele, pela cintura.

- Queria dizer que irá doer, queria dizer que irei comer de sua carne e me apossar de sua alma. Mas não...- Dizia ele, solene - Quero me aproveitar de você, Emily. Diferente das outras, você me excita. Você vai sofrer, mas ainda irá querer que abuse de você. Acredite no que digo.- Ele pegou uma mecha de meu cabelo, distanciando-a de meu rosto.

Olhei em seus olhos, temerosa.

- Não vou aguentar isso, eu não quero e não posso.- Afirmei, respirando fundo.

Justin sorriu para mim, era ameno e calmo. E em seguida, limpou meu pulso com os lábios. Pegou em minha cintura e me puxou para o chão. Seu corpo se debruçou sobre o meu, seus dedos tocaram minha cintura, a caminho da minha barriga.

- Acho que não irei aguentar mais um instante...- Murmurou ele, próximo a minha orelha.

Congelei.

- Não se acanhe, Em...Prometo que não irá doer, a dor se torna prazer quando se está com um demônio...

Ele beijou meu pescoço, roçando seus lábios até minha boca. Seus lábios estavam tão próximos dos meus que poderia beijá-lo.

- É melhor ceder aos seus desejos.- Sussurrou, selando seus lábios nos meus.

Bruna.
Nem sei o que dizer, acho que esse capítulo ainda ficou...Sério, não sei o que dizer e acham que fiquei maluca. Bem, é isso. Beijos.

4 comentários:

  1. Omg! que perfeito u.u eu sei, eu sumi u.u mais estou de volta, e trate de continue diva u.u - Srta.Walker

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  2. amando mais e mais <3 haha tá perfeito,continua

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  3. Continuaaa ~leitora nova aqui, sua fic é a melhor, a melhor

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