Todos estávamos saindo do cemitério e nos dirigindo aos nossos carros quando barulhos de tiro me chamaram a atenção. Olhei ao redor e vi um carro escuro, dois homens saiam pelo teto solar, atirando e no banco de trás estavam Ryan e... Camila?
Vadia!
Ela estava ali, bem ao lado de Ryan e eu tinha vontade de matá-la, mas não agora porque eu estava com Harry bos braços e os homens estavam atirando.
Justin me empurrou pra dentro do carro e fechou a porta enquanto tirava uma arma da cintura, Harry estava assustado e chorava se agarrando em meu pescoço. Olhei pra fora e vi Justin falando alguma coisa com Kenny, em seguida ele se esgueirou entre dois carros e começou a atirar contra o carro onde Ryan estava.
O carro deu a volta no quarteirão e passou devagar pela frente do cemitério, era uma verdadeira afronta à Justin. Olhei para fora e vi Ryan rindo ao lado de Camila, ele gritou algo e os tiros cessaram, Justin se aproximou do carro dele e ele parecia realmente irritado. Ryan saiu do carro seguido por Camila, os dois ficaram de frente pra Justin e eu vi Kenny e Christian chegarem para ficarem ao lado de Justin, então a porta se abriu e Corey entrou com Lindsay e Larry.
– Espera. - Eu gritei ao ver que Larry se preparava pra sair com o carro.
– Não adianta reclamar, Jessica. Justin nos mandou levar você e Harry pra casa. - Corey disse.
– Cala a boca seu grande imbecil. - Eu disse colocando Harry no colo de Lindsay e abrindo a porta do carro.
Alguém puxou meu braço com força e eu me virei para encarar o futuro provável cadáver.
– Você não vai lá. - Larry disse me puxando pra dentro, mas eu fui firme e tentei me manter parada.
– Cale.Sua.Maldita.Boca. - Eu disse e o acertei com um soco.
Aproveitando o momento em que Larry colocou as mãos no rosto, peguei a arma de sua cintura e o empurrei, fechando a porta do carro em seguida.
Coloquei a arma por trás da calça e em seguida cobri com a blusa, me aproximei e Ryan me olhou assim como Camila, chamando a atenção de Justin, Kenny e Christian que também me olharam.
– Uhh, agora a coisa ficou interessante. - Ryan disse esfregando as mãos e Camila o cutucou com o cotovelo. - Eu já te disse pra parar com isso. - Ele disse, dessa vez olhando para Camila que cruzou os braços e revirou os olhos.
– Por que você está aqui? Eu disse pra Corey e Larry te levarem pra casa. - Justin gritou irritado e eu o ignorei caminhando até o lado de Christian. - Não vai dizer nada?
Mais uma vez eu fiquei calada o encarando.
– Leve ela embora, Kenny. - Justin disse suspirando.
– Não se aproxime. - Eu disse tirando a arma de onde eu tinha colocado e apontando para Kenny que levantou as mãos, se rendendo.
– Onde você conseguiu essa arma? - Justin perguntou confuso.
– Não me faça perguntas. - Eu disse e ouvi a risada de Ryan.
– Que garotinha abusada! É assim que você gosta que as garotas te tratem, Justin? - Ryan perguntou rindo.
– Jessica, vá com Kenny e não me desobedeça. - Justin disse entredentes.
– Eu não vou a lugar nenhum. Você não vê que é isso o que ele quer? Ele quer que agente brigue e perca o foco, porque a briga aqui é entre nós e eles e não entre eu e você. - Eu sussurrei pra Justin que pareceu hesitar em acreditar em mim, mas depois suspirou vencido.
– Nossa, ela já colocou rédeas em você? O cachorrinho agora tem dona e obedece as ordens que ela dá? Só o que falta é você abanar o rabinho e usar coleira. - Ryan disse com aquela risada ridícula que me deixava tão agoniada e irritada.
– Eu acho melhor você calar a porra da sua boca seu viadinho de merda. - Eu disse mostrando o quão brava eu estava.
– Fica quieta, Jessica. - Justin disse me puxando, pois eu já tinha avançado e estava cara a cara com Ryan.
– Você dois são incríveis juntos! Eu poderia pegar um balde pipoca e me sentar só pra assistir vocês discutindo, é tão divertido. - Ryan disse me fazendo ir pra cima dele mais uma vez.
– O que você está fazendo? Esqueceu que você tem medo dele? - Justin disse baixo pra mim.
– Eu não tenho mais medo dele. - Eu disse olhando pra Justin.
– Chega você dois, eu já estou me sentindo excluído aqui. - Ryan disse e eu e Justin o encaramos. - Eu vou dizer logo o que eu preciso dizer porque eu ainda tenho umas coisinhas pra resolver, mas enfim, o negócio é o seguinte, eu quero que você me encontre amanhã às 04h30 no galpão abandonado ao lado da fábrica de tecidos.
– Por que? - Justin perguntou.
– Porque sim, ué! - Camila disse e Ryan a encarou.
– O que eu disse sobre falar sem me pedir permissão? - Ryan perguntou a ela e se voltou para nós novamente. - Eu só preciso te mostrar uma coisa, Justin.
– Por que não me mostra agora? - Justin perguntou.
– Está com medo? - Ryan perguntou rindo.
– No dia em que eu tiver medo de você, vadias como sua mãe vão virar santas. - Justin disse sorrindo ironicamente no final.
– Eu acho melhor você baixar a bola porque a situação não está nada boa pra você... E pode piorar. - Ryan disse sorrindo falsamente e abrindo a porta do carro. - Ah, vá sozinho.
O carro saiu em disparada e eu vi Justin suspirar enquanto passava as mãos pelo cabelo, nervoso.
– O que deu em você pra enfrentar ele? - Justin me perguntou irritado.
– Você vai? - Perguntei ignorando sua pergunta.
Justin olhou para Kenny e depois para Christian, ele suspirou e relaxou os ombros me encarando.
– Eu não tenho certeza, Jessie. - Justin se virou e entrou no carro que havia ficado lá.
Todos o seguimos e Kenny pegou a direção. O caminho foi silencioso e tenso, eu estava triste e sentia uma vontade de chorar, me sentia sensível e isso me fez pensar que poderia ser a TPM, explicaria a minha coragem repentina na frente de Ryan.
Chegamos em casa e Justin foi o primeiro a sair do carro. Fui para o meu quarto e encontrei Harry dormindo. Sorri levemente com a cena daquele pequeno anjo loiro e me lembrei que eu ainda estava com aquela tintura horrível no cabelo, nada contra as loiras, mas não faz o meu estilo e em breve eu iria voltar a minha cor natural.
Me despi e tomei um banho demorado enquanto orava mentalmente pedindo pra que Deus protegesse Justin caso ele resolvesse ir amanhã. Me enxuguei e vesti uma roupa qualquer, como sempre. Desci as escadas, eu estava faminta e precisava comer alguma coisa urgentemente.
– Oi Lindsay. - Cumprimentei a garota ao entrar na cozinha. Ela me sorriu eu retribiu enquanto abria a geladeira. - Obrigada por ter dado banho no Harry. Ele comeu também?
– Sim, ele comeu um prato enorme de legumes amassados, arroz e carne. - Ela disse sorrindo. - Por falar nisso as comidas estão quentes, quando quiser que eu sirva é só dizer.
– Não precisa, eu mesma e sirvo. - Eu disse e ela assentiu. - Justin já comeu?
– Não que eu tenha visto. - Ela disse e eu assenti.
– Vou levar alguma coisa pra ele. - Eu disse servindo um prato para levar pra Justin.
Coloquei os dois pratos em uma bandeja acompanhados por duas latas; uma de guaraná e a outra de coca-cola. Subi as escadas e bati na porta do quarto dele com o pé.
– O que é?– Ele perguntou com a voz abafada pela porta.
– Eu trouxe comida pra você. - Falei e esperei alguns segundos até a portas ser aberta.
– Valeu. - Ele disse pegando a bandeja das minhas mãos e entrando no quarto.
O acompanhei e sentei ao seu lado na cama. Começamos a comer em silêncio e eu aproveitei pra olhar o quarto de Justin, onde pela primeira vez eu tinha entrado.
– Gostou? - Ele perguntou divertido.
– É bem confortável e espaçoso. - Eu falei admirando o canto dele.
– Sabia que você é a primeira garota que entra aqui? - Ele disse e deu uma risada rápida. - Se sinta honrada por isso.
– Ah claro, é a maior honra que eu já tive na vida. - Eu disse e revirei os olhos.
– Não gostei da ironia. - Ele disse, mas não me pareceu estar falando sério.
Dei de ombros e continuei a comer, em pouco tempo tinhamos acabado com tudo.
– Onde Harry está? - Ele perguntou colocando os pratos na bandeja e deixando em cima da escrivaninha.
– Está dormindo no meu quarto. - Eu falei e ele assentiu.
– Você acha que deveríamos fazer um quarto pra ele? - Justin me perguntou e eu arqueei as sobrancelhas surpresa.
– Se você quisesse, seria muito bom. - Eu disse meio perdida.
Ele assentiu e suspirou se esticando na cama.
– Deite aí. - Ele disse batendo no colchão ao lado dele.
Me deitei e senti ele acariciar minha barriga por cima da blusa.
– Eu estou com saudades de você. - Justin disse se virando e ficando de bruços enquanto mexia em meu cabelo e me encarava.
– Eu também estou com saudades. - Então ele selou nossos lábios.
Suas mãos invadiram minha blusa e ele apertou minha cintura juntando nossos corpos. Justin se moveu e se pôs em cima de mim enquanto segurava meus braços pra cima e beijava todo o meu rosto e pescoço. Seus lábios encostaram em meus seios por cima da blusa e eu senti meus mamilos se enrijecerem, sorri com a sensação de ter suas mãos passando por meus braços e indo até a barra da minha blusa, a tirando lentamente em seguida.
Justin massageou meus seios com as duas mãos e em seguida me beijou enquanto brincava com um de meus mamilos. O ajudei a tirar sua blusa e sua bermuda, o cheiro de seu sabonete invadiu minhas narinas denunciando que ele havia tomado banho há pelo menos cinco minutos antes de eu entrar aqui. Justin fingiu uma penetração por cima de nossas roupas, ele se apoiou no colchão e mexeu os quadris alternando entre fingir as entocadas e rebolar devagar, me torturando.
Levei minhas mãos até meu short e o abri desesperadamente, escorreguei o tecido por minhas pernas enquanto Justin beijava meu pescoço e massageava meus seios. Ele parecia meio distraído e não parecia estar com a mesma pressa que eu, então tirei sua cueca e o ajeitei entre minhas pernas enquanto sentia seus lábios e sua língua acariciarem meus seios. Segurei seus quadris e o trouxe pra mim, sentindo seu membro me invadir de uma vez só. Justin gemeu e pareceu voltar a si começando a entocar lentamente.
Não foram necessárias palavras, eu só precisei pressionar seu corpo contra o meu mais uma vez e ele entendeu o que eu quis dizer. Seu corpo transpirava tesão e ele parecia aluciando agora, seus olhos fechados e seus movimentos rápido me provavam isso e aquilo me deixava cada vez mais louca. Sentia minha vagina se contrair denunciando meu gozo e ouvi Justin gemer cada vez mais alto, provando que também estava perto.
Justin se jogou ao meu lado cansado, nossos líquidos ainda escorriam de mim e eu estava me sentindo bem mais leve, como se um peso tivesse saído de minhas costas.
– Você não acha perigoso agente transar sem camisinha? - Justin perguntou depois de um tempo de silêncio.
– Não se preocupe, eu tomo anticoncepcional. - Eu disse e o beijei.
Ficamos nos acaraciando por um tempo, apenas aproveitando a compania um do outro.
– Você fez tudo o que eu nunca fiz aqui. - Justin disse rindo fraco.
– Como assim? - Perguntei rindo de um jeito confuso.
– Ah, você sabe, eu nunca trago garotas por meu quarto, nem como aqui dentro e transar então, nem pensar. Você é uma garota que gosta de quebrar regras. - Ele disse pensativo, mas de um jeito divertido.
– Não mesmo, eu nem sabia que você tinha regras sobre seu quarto. - Eu disse.
– Pois é, mas já que nós quebramos mesmo é melhor aproveitar. - Ele disse sorrindo e me puxando xontra si. - Estou com saudades de traseiro lindo. - Sussurrou no meu ouvido mordendo meu lóbulo em seguida.
– Vá em frente. - Eu disse dando-lhe um selinho e ficando de quatro na cama.
Justin ficou em pé na cama e encostou seu membro em meu rosto.
– Ele está com saudades de sua boca também. - Justin disse passando seu membro em minha bochecha.
O abocanhei de vez e chupei, lambi aquele mastro maravilhoso enquanto massageava suas bolas, Justin apenas mexia em meu cabelo enquanto gemia baixinho e pedia pra ir mais devagar ou ele iria gozar rápido.
E então ele se afastou de mim e me deu um rápido beijo de língua provando um pouco de seu pré-gozo.
– Droga, eu sou gostoso mesmo. - Ele disse como se estivesse chupando a própria língua e tentando sentir mais de seu próprio gosto.
Eu ri e ouvi ele repetir o ato, então ele foi em direção ao meu traseiro e passou um pouco de saliva na minha entrada, olhei pra ele de soslaio e o vi dar de ombros com um sorriso engraçado no rosto.
– Eu não vou procurar o lubrificante agora. - Ele me disse e eu ri.
– Então vem logo, tigrão. - Brinquei e senti ele dar um tapa em meu traseiro.
Senti seu membro me invadir e aquilo doeu, mas foi bem menos doloroso do que antes, acho que aquilo ficaria cada vez mais fácil. Justin me pediu pra ficar quieta ou ele gozaria logo e eu brinquei dizendo que ele estava sensível demais recebendo em troca mais um tapa no traseiro. Foi a gota d'água, se ele soubesse o quanto aquilo me excitava deveria parar e mais uma vez ele estapeu meu traseiro, então eu me movi, Justin implorou pra que eu ficasse quieta, mas eu não o obedeci, levei minhas mãos até meu clítoris e me toquei enquanto me movia, Justin não aguentou por muito tempo e logo agarrou minha cintura e entocou com força tendo um gozo abundante.
– Não se mexa. - Ele disse se abaixando e me deitando de lado para que ficássemos de conchinha. - Eu quero dormir dentro de você, já estava sentindo falta da sensação.
E então eu cedi, fechando os olhos enquanto Justin ainda dava algumas entocadas leves.
Acordei umas três vezes durante a noite, tendo Justin me entocando com força e transamos várias vezes e de vários jeitos, acabou que eu só consegui dormir de verdade às 05h12min.
Acordei com Justin me balançando e dizendo que iria sair pra encontrar Ryan, ele já tinha tomado banho e me pareceu estar tranquilo.
– Você tem certeza? - Perguntei quando já estávamos nos despedindo na sala.
– Eu vou ficar bem, meu amor, não se preocupe. - Justin me olhou por um tempo e sorriu docemente selando nossos lábios em seguida.
E lá se foi ele, sozinho como o exigido por Ryan, eu estava preocupada e pensei em seguir Justin, mas todos os homens da casa tinham ordem pra me trancar em um quarto se eu tentasse sair.
Fui procurar Harry e o achei no quintal, Lindsay estava o ensinando a andar, ela estava fazendo que eu deveria fazer, mas eu nunca pude reclamar, quer dizer, paciência não é uma das minhas virtudes e ele parecia estar se divertindo, eu tinha medo de que ele amasse a ela e não a mim, eu tinha medo de que ele a chamasse de mãe e não a mim e essa foi a razão pela qual eu repensei e resolvi que eu mesma iria ensiná-lo a andar.
– Lindsay. - Chamei e ela me olhou. - Vá preparar um lanche pra mim.
– Eu já preparei, Jessica, está tudo na mesa. - Ela disse sorrindo.
– Então... Vá preparar uma torta de maçã porque hoje eu quero essa sobremesa. - Eu disse e ela me olhou de lado.
– Justin me pediu pra fazer isso mais cedo e já está quase pronta, as garotas estão olhando o forno. - Ela disse.
– Então vá... Éerr, vá... Vá fazer alguma coisa e me deixe a sós com meu filho. - Eu disse irritada.
– Tudo bem. - Ela disse sentando o garoto no chão e saindo.
Me aproximei de Harry e fiz minha primeira tentativa vendo que Lindsay já tinha adiantado muito porque ele já conseguir se equilibrar, mas não conseguia dar mais que três passos.
– CHRISTIAN! - Gritei pra ele que estava passando junto com alguns homens.
– O que é? - Ele disse chegando correndo.
– Vai fazer alguma coisa agora? - Perguntei.
– É. - Ele disse e ficou me olhando.
– O que? - Perguntei vendo que ele não iria me dizer se eu não perguntasse.
– Pegar umas garotas, comprar algumas roupas...
– Não vai mais, agora você vai me ajudar a ensinar o Harry a andar. - Eu disse o interrompendo e o vi revirar os olhos.
– É sério? - Perguntou fazendo careta.
– Eu estou rindo? - Eu disse estressada e ele arregalou os olhos negando. - Vamos lá.
E então passamos o resto da tarde daquele jeito, aquilo estava ficando divertido, Christian estava rindo, mas ao mesmo tempo eu estava ficando cansada, não é nada fácil tentar ensinar alguém a andar depois de uma noite daquelas com Justin. Sorri me lembrando da noite passada e Christian ficou me olhando com a testa franzida.
– Você tá bêbada? - Ele perguntou.
– Claro que não, garoto. - Eu disse irrtada.
– Eu não sou mais um garoto há muito tempo e você já sentiu isso. - Ele disse analisando minhas pernas e meu decote.
– Tudo bem, você já é um homem, mas não vai ser por muito tempo se Justin souber que você está me olhando assim. - Eu disse e ele levantou as mãos como se tivesse se rendendo.
Ficamos ali por mais um tempo e já estava escuro, o tempo estava esfriando e eu não achei bom continuar com Harry ali.
– Vamos entrar. - Eu disse pegando o bebê no colo e me levantando.
Christian me seguiu e depois eu o liberei pra sair se quisesse. Dei um banho em Harry e o troquei, desci e fiz uma vitamina de leite com frutas vermelhas e dei para que ele tomasse, em seguida me sentei no sofá e fiquei assisitando enquanto o colocava pra dormir, o que não demorou muito já que ele estava cansado.
Coloquei Harry na minha cama e resolvi tomar banho e esperar Justin por mais algum tempo para jantarmos juntos. Voltei pra sala e continuei a assistir uma série policial qualquer até que acabei pegando no sono.
– Jessica. Jessica, acorde.
Abri os olhos esperando dar de cara com aquele par de améndoas brilhantes, mas tudo o que eu vi foi Lindsay sorrindo.
– O que foi? - perguntei me levantando. - Algum problema?
– Não, é que você parecia desconfortável e você também não jantou. - Ela disse sem graça.
– Justin já chegou? - Perguntei e ela negou. - Tem certeza? - Ela assentiu.
– Quer que eu procure ele? - Ela perguntou e eu assenti indo pra cozinha.
Jantei alguma coisa que nem prestei atenção pois estava preocupada em esperar Lindsay chegar com a resposta.
– Ele não está em casa. - Ela disse entrando na cozinha.
Assenti e me levantei da mesa indo pegar meu celular. Disquei o número dele com rapidez e esperei que ele atendesse, mas nada aconteceu, tentei de novo e um homem atendeu, mas não era Justin.
– Quem está falando? - Perguntei desconfiada de que havia algo de errado.
– Aqui é o delegado Sheferman. Com quem estou falando? - Ele perguntou e eu arregalei os olhos. Delegado?
– Onde o dono do celular está? - Perguntei cuidadosa.
– Ele está em uma cela agora. Pode me dizer com quem estou falando? - O homem perguntou e eu precisei pensar rápido.
– Você está brincando, não pe Spencer? - Eu disse qualquer baboseira que me veio na mente.
– Senhorita, não é brincadeira nenhuma e meu nome não é Spencer, acho que você discou o número errado. - Ele disse.
– Vai me dizer que esse não é o celular do Garrick? - Eu disse com uma voz idiota.
– Não, esse é o celular de um acusado de assassinato. Com quem estou falando? - Ele insistiu.
– Anh.. Acho que foi engano mesmo. Eu me chamo... Sharon Butler. - Eu disse o primeiro nome no qual pensei.
– Hmm, senhora Butler, foi um engano sim. - Ele disse.
– Tudo bem, me desculpe. - Desliguei o celular.
Ai meu Deus!
Justin estava preso mesmo? Que loucura, eu não sabia o que fazer, estava desnorteada, senti vontade chorar e a tontura mais uma vez veio. Desci as escadas correndo e encontrei Christian no portão de fora junto com Kenny, Larry, Corey e mais alguns homens.
– O que houve Jessica? - Christian perguntou vendo minha expressão desesperada.
– Vocês precisam dar um jeito, Justin está preso.
O que estao achando?
masoq. posta mais logo
ResponderExcluirOMG *-* krl ta muito fodaa .. oh my gosh como Chaz vai fazer falta :( .. como assim Justin foi preso ??? OMG *-*
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