Justin estava preso mesmo? Que loucura, eu não sabia o que fazer, estava desnorteada, senti vontade chorar e a tontura mais uma vez veio. Desci as escadas correndo e encontrei Christian no portão de fora junto com Kenny, Larry, Corey e mais alguns homens.
– O que houve Jessica? - Christian perguntou vendo minha expressão desesperada.
– Vocês precisam dar um jeito, Justin está preso.
– Como é? - Kenny perguntou franzindo o cenho e eu respirei fundo repetindo.
– Justin está preso! - Gritei pra ver se ele entendia.
– Como... Quem te disse isso? - Christian perguntou.
– Eu liguei no celular dele e o delegado atendeu. - Eu disse desesperada.
– Cara, não é possível! Nós mandamos reforços pra Justin. - Larry disse.
– Será que aqueles malditos abortaram quando viram a polícia? - Corey perguntou.
– E abandonar o Justin? Não mesmo. - Larry retrucou cruzando os braços.
– Não importa se os caras abandonaram Justin ou não, o fato é que ele está preso e nós precisamos tirar ele de lá. - Eu disse passando a mão pelo cabelo.
– Eu vou tentar descobrir em que delegacia ele está. - Kenny disse e saiu correndo.
– E eu vou procurar os caras que foram seguindo Justin. - Larry disse pegando o telefone e se afastando um pouco.
– Acho que ainda tenho o número do meu irmão, ele é policial e acho que ele pode dar um jeito dependendo de onde Justin está. Vou atrás de Kenny. - Corey disse correndo na direção que Kenny tinha ido.
– E você, o que vai fazer? - Perguntei a Christian que deu de ombros.
– Beber uma cerveja, estou com sede. - Ele disse já indo na direção da casa.
– Christian! - Gritei e ele se virou de má vontade.
– O que? - Ele perguntou com tédio.
– Você não está falando sério, está? - Perguntei indignada.
– Qual é Jessica, os caras vão dar um jeito, vamos relaxar. - Ele disse vindo até mim e puxando a minha mão.
– Se você continuar com essa idéia eu vou te fazer relaxar com um soco no meio dessa sua cara lisa. - Eu disse irritada.
– Eu não quero ter que passar a noite toda com um saco de gelo no rosto como o Larry. - Christian disse pegando o celular. - Vou ajudar o Larry a achar os caras.
E então eu estava ali sozinha, me virei e entrei na casa, Harry estava assistindo algum filme com Lindsay e mais duas garotas, percebi que ele estava bem, então eu poderia deixar ele com elas por um tempo, eu precisava fazer alguma coisa pra ajudar Justin. Fui para meu quarto e troquei de roupa, amarrei o cabelo em um rabo de cavalo e peguei as chaves do meu carro que nunca usei.
Desci as escadas e parei perto da porta me lembrando de pegar a arma de Larry que ainda estava no meu quarto, voltei e a encontrei embaixo do colchão, coloquei a arma atrás da calça e cobri com a blusa, desci as escadas novamente e lembrei de que devia pegar munição porque eu tinha que estar preparada para alguma emergência e eu não poderia usar uma arma sem balas, obviamente.
Parei perto da porta e olhei para as garotas que tentavam brincar com Harry, mas ele nem olhava na cara delas, estava preocupado demais olhando para a TV onde passava um especial de Shrek.
– Lindsay, venha aqui. - Chamei a garota que logo correu até mim.
– Você vai sair? - Ela me perguntou analisando minha roupa.
– É, Justin está preso e eu preciso tentar resolver isso. Caso aconteça alguma coisa com Harry me ligue e se alguém tentar atacar a casa, essa aqui é a chave do porão, vá pra lá com Harry e as garotas e me ligue do telefone que tem perto do extintor de incêndio. - Eu disse entregando um papel com meu número e a chave do porão quase impermeável.
– O Justin está preso? Mas como? - Ela perguntou chocada.
– Você não sabe? A polícia chegou lá e levou ele em cana, é assim que as pessoas são presas, sabia, senhorita ignorância. - Eu disse irônica e ela olhou pra baixo.
– Desculpe pela pergunta, é que é difícil acreditar no que você me disse, Justin nunca foi preso antes. - Ela disse baixo ainda olhando pro chão.
– E é isso o que me preocupa. Eu não entendo o porquê dele ter ido se encontrar com Ryan, não tinha razão pra ele aceitar ir sozinho. - Eu disse inconformada e Lindsay me olhou assentindo.
– Ele deve ter tido um bom motivo pra isso e não se preocupe que tudo vai se resolver, você vai ver, logo logo Justin vai estar aqui de novo brincando com Harry e sorrindo com você. - Lindsay disse e eu a abracei.
– Me desculpe. Me desculpe por ter sido rude com você, eu não estou muito bem esses dias. - Eu disse me soltando dela e a olhando.
Ela me sorriu e assentiu.
– Não se preocupe com isso, eu entendo. - Ela disse voltando para onde Harry estava com as garotas.
Dei mais uma olhada no meu garoto e resolvi ir até lá pra me despedi, o peguei do colo de uma das meninas e lhe dei um beijo na bochecha.
– Depois a mamãe volta, ok? - Eu disse e ele sorriu.
– Mamãe. - Ele repetiu sorrindo e eu abri a boca surpresa.
– E-ele disse mamãe Lindsay! Ele disse. - Eu estava maravilhada e Lindsay nos olhava sorrindo.
– Ele disse a primeira palavra ontem a noite, eu só não te chamei porque você estava com Justin. - Ela disse.
Eu até ficaria brava e gritaria com ela se não estivesse tão feliz.
– Ele disse mamãe? - Perguntei.
– Não, ele disse... Ahn, ele disse vadia - Ela falou sem graça.
– Vadia? Como assim? Você ensinou ele a dizer isso? - Eu disse com os olhos arregalados.
– Não, acho que ele aprendeu de tanto ouvir os rapazes dizerem, principalmente Justin, ele sempre dizia a Harry que compraria uma vadia só pra ele assim que tivesse idade pra foder. - Ela disse envergonhada e eu balancei a cabeça, foi inevitável rir.
– O Justin não presta. - Eu disse e olhei pra Harry que sorria.
– Justin. - Ele disse de um jeito desajeitado e eu ri negando.
– Eu preciso ir agora. - Eu disse dando Harry a Lindsay e saindo da casa.
Peguei meu carro e fui até o portão que agora estava fechado, diminui a velocidade e parei.
– Hey, tem alguém aí? Abra o portão. - Gritei, mas ninguém respondeu.
Buzinei algumas vezes e nada, abri a porta do carro e fui até lá, não tinha ninguém.
Como assim?
A casa está desprotegida?
Tentei abrir a porta da pequena sala onde estava o botão para abrir o portão, mas estava trancada, então voltei para o carro e suspirei derrotada enquanto ligava o carro de novo. Dei a volta pela casa atrás dos rapazes e os encontrei reunidos na quadra que ficava perto da pista de decolagem. Eu nunca tinha visto tanto homem junto na minha vida, fiquei até assustada com a quantidade e eu ainda não entendi o porquê de todos estarem juntos.
Me aproximei e ouvi alguns gritos, vozes que pareciam desesperadas, aquilo me preocupou. Abri caminho por entre os homens e cheguei ao centro daquela confusão. Ali estavam, três homens ajoelhados, chorando e dois caídos com a cabeço estourada. Coloquei as mãos na boca chocada, Christian me olhou confuso e assustado ao mesmo tempo, Kenny olhou para Larry e Corey e eles assentiram entre si vindo, em seguida, na minha direção.
– Você não pode ficar aqui. - Kenny disse me empurrando levemente pela barriga.
Larry e Corey me seguraram pelo braço e Kenny ficou parado me olhando.
– Me soltem, seus idiotas. O que vocês estão fazendo? Por que mataram aqueles homens? - Perguntei enquanto me debatia e tentava me soltar.
– Fique quieta, você está me fazendo perder a paciência. - Larry disse apertando meu braço e aproximando nossos rostos.
– O que você vai fazer? Me bater? Quer que eu te dê outro soco, otário? - Eu disse rindo, mas nem um pouco feliz.
Larry não disse nada, apenas continuou me levando pra dentro de casa. Os dois me deixaram dentro da sala e saíram, trancando a porta.
– Abram isso aqui, seus idiotas. Por que vocês...? - Parei de gritar ao me lembrar que Harry estava ali e eu não queria que ele me visse daquele jeito.
Me recompus e me virei com um sorriso forçado, Harry estava me olhando confuso e parecia perceber o quão falso o meu sorriso estava.
– A mamãe voltou. - Eu disse sorrindo sem graça e Harry deu um de seus risos de bebê.
Fui até meu garoto e lhe beijei o topo da cabeça, ouvi um grito ao longe e desfiz o sorriso.
– Eu vou tomar banho agora, daqui há alguns minutos eu venho pegar ele. - Eu disse a Lindsay que assentiu.
Subi as escadas correndo e fui até a janela do meu quarto, consegui ver os rapazes ao longe, agora tinham dois homens ajoelhados, não dava pra ver as coisas com nítidez, mas eu conseguia ver perfeitamente o vulto de Christian e dos dois rapazes separados do resto.
– Eu digo onde ele está, mas por favor, não me mate.– Consegui ouvir um deles gritar a plenos pulmões.
Christian disse algo e todos os rapazes riram com ele, o cara que tinha falado antes gritava e chorava pedindo pela vida.
– Eu tenho uma filha de quinze anos, ela não tem mãe, por favor, cara. – O homem gritou mais uma vez, mas Christian parecia decidido.
– Pow!– Christian gritou como se fosse o barulho da arma.
O homem se contorceu e em seguida Christian disse mais uma coisa encostando a arma na cabeça do homem.
Eu não conseguia ver aquilo, uma garota ficaria totalmente orfã em alguns segundos e eu não podia fazer nada, quero dizer, será mesmo que eu não podia ou seria que eu só não queria me arriscar?
Ignorei qualquer coisa e gritei por Christian que olhou em minha direção, saí da janela e corri até o quarto de Justin, o arrombando com um clipe de cabelo, peguei um molho de chaves em uma gaveta e desci correndo, era uma adrenalina incrível. Ouvi mais um grito do homem e me apressei em abrir a porta, logo eu estava livre e corria sem me importar com a distância ou com o quanto eu estaria ofegante quando enfim chegasse lá.
– Christian! - Gritei mais uma vez e ouvi um palavrão ser gritado.
– Volte pra casa. - Larry disse apontando para a mansão.
– Cale.A.Boca. - Gritei pausadamente e acertei seu rosto com um soco. - Outch! - Gritei sentindo minha mão doer, Larry tinha uma boca bem dura.
Corri pelo meio dos homens e cheguei até onde Christian estava com o homem.
– Pare com isso, Chris. - Gritei e ele suspirou me encarando.
– Se quiser continuar aqui, então fique quieta e me deixe terminar meu serviço. - Christian se virou para o homem novamente.
– Você vai deixar uma garota sozinha no mundo, Christian, ele é a única coisa que ela tem. - Gritei desesperada.
– Eu tenho que cumprir ordens. - Christian disse ainda olhando para o homem.
– Mas Christian... - Ele não me deixou terminar.
– Kenny, você sabe o que fazer. - Christian disse e eu senti Kenny me segurar e colocar uma das mãos na minha boca, me calando. - Ótimo. - Christian disse satisfeito.
Tentei me soltar, mas Kenny parecia irredutível às minhas investidas.
Christian se aproximou do homem e acariciou sua cabeça.
– Vamos lá, me diga onde Ryan está. - Ele disse gritando o nome daquele traidor.
– Por favor... Por favor. - O homem implorou com a cabeça baixa.
– Você vai dizer, eu sei que vai. - Christian disse calmo, ele parecia com Justin, os dois agiam da mesma maneira quando queriam tirar algo de alguém porque não havia nada mais ameaçador que aqueles caras falando manso.
– Eu... Não posso. - O homem disse e Christian lhe deu um soco.
– Qual é irmãozinho, vamos lá, me fale. - Ele disse atingindo o rosto do homem com outro soco.
Continuei me debatendo e tentando me soltar, aquilo estava errado, eles deveriam estar arranjando um jeito de soltar Justin e não fazendo execuções e torturando pessoas.
– Você sabe que eu vou te matar assim que abrir a boca, então tanto faz morrer me dizendo ou não, certo? - Christian pareceu pensar por um tempo e logo sorriu maldosamente. - Você ama sua filha?
O homem ficou paralisado, parecia estar mudo, ele não falava nada, só encarava o chão.
– Me diga, você ama sua filha? - Christian gritou dando um chute no estômago do rapaz.
– Amo. - O homem disse num fio de voz enquanto tentava recuperar o ar perdido.
– Bom. Muito bom. - Christian arrodeou o homem e o segurou pelo ombro. - O que acha dela em uma van escura, homens se aproveitando da inocência adolescente do seu bebê e depois um corpo é encontrado na rodovia... Sem pistas do que aconteceu. - Christian disse calmo e pensativo, realmente assustador.
– Não, por favor, não envolva ela. - O homem pediu mais desesperado ainda.
– Só depende de você. - Christian disse vitorioso. - Pense bem, antes perder um pai do que perder a vida.
O homem me olhou, ele suplicava com os olhos, pedia ajuda. Senti minha visão embaçar e pensei que fossem as lágrimas, mas meu corpo amoleceu e tudo ficou em câmera lenta, o homem abriu a boca e disse algo que eu não consegui entender, em seguida eu olhei pra Christian que sorriu e logo um barulho alto foi ouvido por mim, essa foi a deixa pra que meus olhos se fechassem e eu não visse mais nada.
...
– Jessica, Jessica. - Ouvi alguém me chamar enquanto dava alguns tapas em meu rosto.
Abri os olhos devagar e vi que estava no sofá da sala, Christian estava quase em cima de mim e alguns homens me olhavam assustados, Lindsay estava um pouco mais afastada com Harry que estava chorando em seus braços, uma das garotas chegou e me entregou um copo com água, eu não sabia o que fazer, não conseguia nem raciocinar, parecia um ser inanimado.
Christian pegou o copo com uma das mãos e com a outra segurou minha própria mão, me ajudando a segurar, fiquei um tempo daquele jeito até que alguém resolveu falar.
– Beba. - Uma voz disse, mas eu não vi ninguém mexer os lábios.
Peguei o copo e aproximei do rosto, com a outra mão tateei meus lábios e agora eu sabia aonde eles estavam, bebi um pouco da água e me ajeitei no sofá, Christian mandou os homens saírem e ficamos apenas eu, ele, Lindsay, Harry e uma garota.
– O que... Ai, minha cabeça. - Eu disse levando uma das mãos para a testa.
– Você está sentindo alguma coisa? - Christian me perguntou.
– O que aconteceu? - Perguntei ignorando sua pergunta.
– Você desmaiou. Está se sentindo bem? - Ele perguntou olhando pra minha testa.
– Sim... Onde Justin está? - Perguntei zonza.
– Ele ainda está preso. - Christian disse e eu senti meu estômago revirar.
Então meu almoço estava todo fora de mim e cobrindo a camisa impecávelmente branca de Christian.
– Que droga, por que não avisou que ia vomitar? - Ele disse se levantando irritado enquanto tentava limpar a camisa.
Eu ri ainda zonza e ouvi o choro de Harry aumentar. Mais uma vez meu estômago revirou e eu vomitei no carpete da sala.
– Beba mais um pouco da água. - A mesma voz disse e eu precebi que era Lindsay.
– Minha cabeça está doendo tanto. - Eu disse me bebendo um pouco do líquido.
– Você precisa descansar, está muito nervosa esses dias. - Lindsay disse e eu assenti.
– Me ajuda? - Perguntei estendendo as mãos e ela assentiu entregando Harry para a mulher.
Subimos a escada e ela pegou tudo o que eu precisaria, depois Lindsay me disse que esperaria no corredor e que se eu precisasse de ajuda era só gritar.
Tomei banho e vomitei mais uma vez durante mesmo, me enxuguei e vesti a calcinha seguida pela camisola azul de algodão, algo mais comprido e confortável.
– Lind. - Chamei e ela entrou no quarto correndo. - Você já arrumou Harry e o alimentou?
– Sim, por que? Você mesma iria fazer isso? - Ela perguntou e eu neguei.
– Eu só que queria que você o trouxesse pra cá. - Eu disse e ela ssentiu saindo do quarto.
Logo depois Lindsay voltou com Harry e me entregou o garoto sonolento.
– Me traga alguma coisa pra comer também. - Pedi e ela assentiu saindo.
Fiquei um tempo conversando com Harry e percebi que ele sempre falavra a palavra mais difícil de pronunciar ou a mais errada da frase pra repetir.
– Aqui está. - Lindsay disse colocando a bandeja sobre a cama e me abservando. - Você está bem?
– Sim, obrigada. - Eu disse e ela assentiu saindo do quarto.
Harry começou a cutucar minha comida e eu resolvir dar um pouco pra ele, em seguida terminei minha parte enquanto ele brincava com um controle. O peguei no colo e coloquei pra dormir, foi rápido, como sempre, ele era um garoto cansado, acho que ele foi feito dormindo porque é algo incrível a facilidade com a qual ele dorme.
Coloquei Harry na cama e me deitei ao lado dele, ouvi um barulho na porta e me enrolei até a cintura.
– Quem é? - Perguntei.
– É o Christian. - Ele gritou e eu suspirei.
– Entra.
Chris entrou com a roupa trocada e um cheiro forte de perfume. Coloquei a mão no nariz porque aquilo estava realmente castigamente.
– O que eu podia fazer? Seu vômito fede, garota. - Christian disse irritado e eu ri.
Logo ele riu comigo e se sentou ao meu lado, me sentei também e ele esfregou as mãos.
– Kenny já descobriu aonde o restante dos caras estão. - Comentou.
– E onde? - Perguntei.
– Ele foram presos também. - Christian deu de ombros.
– O que você quis dizer com "o restante dos caras"? - Perguntei.
– Você se lembra do que aconteceu na quadra? - Ele me lembrou e eu assenti. - Dois daqueles caras fugiram ao invés de ficar ao lado de Justin e a penalidade pra quem foge de luta é a morte.
Fiquei encarando seus olhos claros por um tempo. Era tão injusto rostos tão bonitos como o de Justin e Christian serem a marca do crime, do ódio e da frieza, eles não pareciam ter sentimentos, apesar de que, Justin parecia estar diferente, mas ainda assim ele era frio com autras pessoas que não fosse eu ou Harry.
– E os outros três? - Perguntei.
– Capangas do Ryan, eles estavam pela região e nossos homens os acharam durante a ronda. - Christian respondeu dando de ombros.
– Vocês fazem ronda? - Perguntei surpresa.
– Você sabe, nós queremos ter certeza de que a casa e seu redor estejam seguros. - Ele disse e eue assenti.
Ficamos um tempo em silêncio, cada um olhando para um lugar diferente, não porque não queráimos olhar um pro outro, mas estávamos presos em nossos próprios pensamentos, nada que se conectasse.
– E Justin, você tem alguma notícia? - Perguntei e ele se ajeitou.
– Corey falou com o primo que por acaso é o delegado com quem você falou. - Chris disse.
– Mas o primo dele não era policial? - Perguntei confusa.
– As coisas mudam. - Christian disse dando de ombros e rindo de alguma coisa.
– Continue, o que você ia dizer? - Perguntei.
– Ele disse para nós arranjarmos um advogado e fazer um pedido para que Justin aguarde o julgamento em liberdade. - Christian disse.
– Ele não pode simplesmente soltar Justin? - Perguntei.
– Não, isso iria prejudicá-lo. - Christian disse.
– Ele foi acusado de assassinato, não foi? - Perguntei e Chris assentiu. - Quem é a vítima.
– Martin Butler, pai de Ryan. - Christian disse.
Como é?
Martin Butler?
Pai de Ryan?
Como isso é possível?
O que estao achando?
OMG *-* ta muito fodaa ..*-*
ResponderExcluirQUE MEDO KKK CONTINUA
ResponderExcluirFoda *-* mtmtmtmtmtmtt bom
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