Capítulo 51 Eu te amo

Encarei Kenny com os olhos cheios de lágrimas. Tentei segurar, mas estava difícil e meu peito doía. Apertei os olhos novamente sentindo as lágrimas, que eu tanto segurei, caindo.

Soluçei e senti Kenny afagar minhas costas

....

Christian's P.O.V

Jessica estava ficando paranóica. Desde que soubera da morte de Jason, ela passava 24 horas do dia ao lado de Charles e não deixava Harry se afastar muito. Talvez ela tivesse medo de perder mais alguém e seus choros repentinos confirmavam isso.

Kenny passou o dia todo no hospital esperando Justin acordar e eu fiquei fazendo compania à Jessie. Logo a noite chegou e ela se deitou junto com as crianças, em sua cama de casal. Esperei que ela dormisse e os tirei dali, colocando-os no quarto deles.

Tomei um banho e vesti uma bermuda e uma camiseta, saindo do banheiro e indo pra sala. Eu ficaria por ali até que Kenny chegasse porque eu queria garantir que Jessica ficaria bem.

Assisti TV por um tempo e caí no sono, não sei por quanto tempo, mas algo me acordou. Um grito. Um grito alto, forte e agudo.

Levantei apressado, sabendo de onde vinha o barulho, e corri para o quarto de Jessica.

A abracei vendo que ela estava assustada, sentada na cama, mas ainda quieta, parada. Acariciei seu cabelo, que estava mais escuro a cada dia, e continuei ali por um longo período de tempo.

Ela estava quieta e eu logo que vi que dormia. Levantei com cuidado e a ajeitei na cama. Saí do quarto e fui ver as crianças. Harry estava acordado, mas ao contrário do normal, ele estava quieto. Resolvi levar ele para a parte inferior da casa, assim eu poderia distraí-lo e distrair a mim também.

Fiquei na sala por alguns minutos e logo a campainha tocou. Olhei no relógio. 02:37.

– E aí? - Perguntei abrindo a porta e vendo um Kenny cansado.- Ele acordou. - Kenny disse aliviado.

– Que bom! - Suspirei e fechei a porta, me virando para Kenny que havia entrado.

– Por que ele está acordado? Christian você estava deixando o garoto assistir filme para adultos? - Kenny disparou e eu arregalei os olhos.

– É claro que não, eu só estava passando um tempo com o Harry. - Disse ficando ao lado do bebê.

Kenny me olhou sério, mas quando percebeu que eu não estava mentindo, sorriu e pegou Harry no colo, me abraçando pelos ombros em seguida.

– E como Jessica está? - O grandão perguntou brincando com Harry.

– Ela estava um pouco nervosa, mas agora está dormindo. Esses últimos acontecimentos têm mexido com todos nós, mas com Jessica é diferente porque ela não está acostumada com os baques da vida. Primeiro a mãe, depois Chaz e agora Jason. Ela deve estar assustada e com medo de perder Justin, com medo de ficar só. Eu sei como é isso. - Eu disse sentando no sofá e vi Kenny colocar Harry no chão de novo.

Hamilton caminhou até mim, sentando ao meu lado e me encarando.

– Você ainda sente falta da Audri, não sente? - Ele perguntou e eu suspirei.

– Seria mentira se eu dissesse que não.

A verdade era que Audri foi minha última namorada. Depois dela eu não tive nada sério e isso foi há 3 anos atrás. Eu tinha 16 anos e Justin tinha 17, nós saíamos muito e um dia ele me apresentou sua prima, Audri, uma garota linda com cabelos escuros e olhos extremamente azuis, o que denunciava seu parentesco com Pattie. Nós namoramos por um tempo e então ela descobriu que eu trabalhava com Justin. Desde aquele dia, Audri sumiu, ela simplesmente se foi, dizendo apenas que eu não valia a pena e que eu a desapontara.

Era tudo muito forte porque eu ainda amava Audri, mas eu não queria forçar algo pra nós dois. Eu queria que ela viesse à mim de livre e espontânea vontade.

Kenny sabia o quanto eu ficava mexido ao ver, ouvir ou imaginar as coisas que Jessica e Justin diziam um ao outro. Quero dizer, eles tem quem amam por perto e eu adoraria ter minha garota comigo pra dizer tudo o que eu sempre quis dizer.

Levantei do sofá suspirando. Eu odiava pensar de um jeito tão... gay. Para alguns poderia ser romantismo, mas pra mim, não havia nada mais gay que isso.

– Eu vou dormir agora. Leve Harry pro quarto. - Falei indo para o quarto que dividia com George e James.

Justin's P.O.V

Fui obrigado a ficar mais dois dias no hospital e depois de muita briga, o maldito médico resolveu me liberar.

Kenny havia ido me buscar e eu senti falta de Jessica, quero dizer, ela geralmente viria, mas até aquele momento eu não tinha notícia alguma dela. Fiquei sabendo que ela resolvera cremar Jason e que as cinzas já estavam postas em um vaso. Sim, eu fiquei triste. Queria enterrar meu filho, mas pelo modo como chorei pela morte dele me fez pensar que eu não conseguiria ver homens encobrindo de areia a caixa onde Jason estaria. Talvez fosse melhor guardas as boas e poucas lembranças dele.

Christian também havia sumido e por mais que eu achasse estranho, resolvi ignorar meu instinto ciumento.

– Quero comer alguma coisa no Subway. - Disse ao entrar no carro e Kenny me encarou.

– Você está maluco? Não ouviu o que o doutor disse? Nada de frituras, gorduras o refrigentes. Você tem que se cuidar nos próximos dias ou vai acabar voltando pro hospital.

Revirei os olhos me encolhendo no banco, irritado.

Kenny ligou o rádio e arrancou com o carro, dirigindo pra casa.

Estava tocando Lollipop e eu não pude deixar de lembrar de Jessica. Eu amava aquela garota e estava começando a gostar de repetir isso em minha mente.

No meu tempo livre, treinei vários jeitos de pedí-la em casamento. Eu queria fazer tudo do jeito certo. Casamento, lua de mel. Principalmente a lua de mel porque só Deus sabe a falta que eu sentia do corpo de Jessica. Estava a tanto tempo sem transar que me sentia um garoto virgem.

O carro parou e eu desci rapidamente, quase que correndo para a porta da casa.

Passei pela sala e percebi que tudo estava quieto. Silêncio absoluto. Subi as escadas e quando cheguei ao topo ouvi Kenny bater a porta lá embaixo.

Ignorei e andei até o quarto de Jessica, mas me arrependi assim que abri a porta. Franzi a testa caminhando até perto da cama e vendo Christian ao lado da minha mulher, sem camisa, ambos enrolados no lençóis e perigosamente perto.

– Filho da puta! - Gritei tirando o braço de Christian de cima dos ombros de Jessica, e segurando seu pescoço.

Chris abriu os olhos assustado e tentou tirar minhas mãos dali, mas não conseguiu. Jessica também acordou e começou a gritar me empurrando e implorando pra que eu soltasse Christian.

– Cale a boca, sua vadia! Eu vou matar ele primeiro e depois mato você. - Disse apertando o pescoço de Chris cada vez mais.Jessica continuou gritando e agora ela começava a me bater, dando tapas em meu braço e costas.

Senti alguém me segurar e puxar meu braço com uma força enorme.

– Para com isso, JB. O que você está fazendo? - Kenny perguntou imobilizando meus braços.

– Me solte agora, Kenny! Você sabe o que está se passando aqui? Sabe? - Perguntei tentando me soltar enquanto sentia os locais atingidos pelas balas latejarem.

– Não está acontecendo nada, Justin. - Jessica gritou chorando.

– CALADA! QUERO QUE FIQUE CALADA! Olha, eu.... Eu não quero ouvir sua voz, entendeu? Quero que vá embora AGORA! - Gritei e ela me olhou magoada.

Tentei me soltar para ir pra cima de Christian que estava estático com as mãos no pescoço, mas Kenny me arrastou pra fora do quarto, gritando para que Jessie fechasse a porta. Ouvi um choro fino e vi Harry apenas de fraldas, chorando perto de mim.

– POR QUE VOCÊ ESTÁ CHORANDO? ALGUÉM TE BATEU? SE NÃO FICAR QUIETO EU VOU TE DAR UM MOTIVO REAL PRA CHORAR. - Gritei descontrolado enquanto Kenny me mandava parar.

Me senti cansado de repente como se a energia tivesse ido embora e me acalmei, relaxando o corpo enquanto via Harry desesperado, sem saber para onde ir, tentando ficar longe de mim.

– Desculpe, meu filho. - Tentei segurá-lo, mas ele correu pra Kenny.

– Cadê minha mãe? - Perguntou soluçando e Kenny colocou a dele cabeça contra seu ombro.

– Vá lá pra baixo, Justin. Você está de cabeça quente e precisa descansar. - Kenny disse e eu respirei fundo fechando os olhos, saindo dali em seguida.

Eu não ia chorar por uma mulher. Não mesmo.

Queria que Jessica se fodesse junto com aquele filho da puta.

Vadia mentirosa!

Como ela teve a coragem de dizer que me amava enquanto estava dando pra um de meus homens?

E pensar que eu iria dizer aquilo tudo à ela.

Droga!

Eu deveria quebrar o coração dela. Eu deveria magoar. Eu deveria trocá-la por outra.

Fui até os fundos da casa onde tirei a camisa e o tênis, ficando apenas de meias e calça. Peguei uma magueira qualquer e molhei a cabeça para tentar relaxar. Olhei para os três curativos. Dois estavam nas costas e o outro -que eu não fazia idéia de como tinha ido parar lá já que eu caíra de costas pra cima- estava um pouco abaixo da costela esquerda. As gazes estavam sujas de sangue e eu nem me importei em limpar, mais tarde chamaria alguma enfermeira pra fazer isso.

Desliguei a mangueira e entrei em casa molhado mesmo. Lindsay estava na sala, tentando fazer Harry dormir e quando me viu fez sinal de silêncio para que o garoto não percebesse a minha presença.

Subi as escadas e passei pela frente do quarto de Jessica, vendo ela sentada na cama com o rosto entre as mãos e Kenny parado à sua frente. Não vi Christian e agradeci por isso, porque eu tinha a certeza de que mataria ele dessa vez.

Procurei meu quarto, mas lembrei de que dormia com Jessica, então minhas coisas estavam no quarto dela.

Entrei no quarto e percebi ela e Kenny me olharem curiosos. Abri uma das gavetas e peguei qualquer roupa. Virei-me e olhei para Jessica.

– O que faz aqui? Eu disse que quero você fora. - Falei e saí do lugar.

Entrei em uma dos banheiros e me troquei sem nem me preocupar em enxugar a água de meu corpo. Joguei as roupas molhadas no chão do banheiro e penteei o cabelo, fazendo a barba que começava a ficar aparente e escovando os dentes em seguida.

Saí do banheiro e eu estava louco pra brigar com Jessica. Queria gritar até não poder mais e por isso fui até o quarto, percebendo que estava vazio. Respirei fundo me jogando na cama e sentindos os ferimentos latejarem. Peguei meu celular que estava naquele quarto, em cima da cômoda e liguei pra Kenny, mandando que ele chamasse alguma enfermeira pra trocar meus curativos.

Tirei a camisa e apaguei as luzes, deixando apenas o abajur de luz fraca para iluminar. Fechei os olhos, ficando de bruços e apaguei.

...

Acordei sentindo alguém mexer em minhas costas e levantei a cabeça, olhando para trás e vendo a silhueta de uma enfermeira. Relaxei e voltei a posição anterior.

Em seguida ela me pediu para virar e percebi que sua voz era extremamente anasalada e fanha, o que me fez rir pelo nariz. Pensei que se ela não tivesse uma voz tão chata, poderia tirar meu atraso naquele momento, já que ela parecia bonita.

Coloquei as mãos atrás da nuca, sentindo ela mexer no curativo da costela e fiquei meio aéreo até ser trazido de volta à realidade ao sentir dedos gelados perto de minha virilha. Eu até falaria algo, mas me senti extremamente excitado com a situação, então deixei acontecer.

A mulher abriu o zíper de meu short e o desceu um pouco. Suas mãos passaram por cima de minha cueca com um pouco de força e senti meu pau latejar. Seu dedo indicador puxou a barra de minha boxer e ela segurou meu pau com a mão extremamente gelada o que me fez tremer e gemer.

Ouvi ela rir de um jeito engraçado e sorri de lado vendo que ela cuspia em uma das mãos, levando-a em seguida até meu pau, começando a fazer movimentos de vai e vem. A mulher se abaixou, empinando a bunda pra cima, deixando seu vestido branco subir, mostrando sua calcinha fio dental também branca. Eu não notaria isso, mas o único feixe de luz visível, iluminava exatamente aquela parte e eu não poderia ter visão melhor.

Uma boca quente e macia envolveu minha glande e eu senti ela sugar com força. Me controlei para não gritar e logo sentir seus dedos frios brincarem com minhas bolas. A vadia chupava como uma atriz pornô e eu senti a necessidade de segurar seios como o de Jessica.

Me contorci segurando os cabelos claros da cadela e logo gozei em sua boca.

Fechei os olhos e deixei meu corpo descansar enquanto sentia meu coração bater acelerado. A mulher escorregou até perto de meu rosto e me beijou, mas algo me incomodou. O cheiro dela era familiar e extremamente atraente pra mim.

Ainda a beijando, estiquei o braço procurando um dos interruptores que ficavam ao lado da cama e assim que achei, o apertei.

– Jessica? - Disse depois de ter a empurrado.

– Meu amor, me desculpe... Eu... Eu estava assustada... Não queria ficar só. - Ela disse enquanto beijava meu pescoço.

– Foda-se o que aconteceu. - Disse puxando suas pernas para mim e apertando seus seios enquanto a beijava.

Jessica passou a mão pelo meu cabelo com vontade enquanto eu apertava suas coxas. Coloquei ela pro lado e, ainda a beijando, tirei o short e a boxer por completo.

Ela gemeu ao sentir minhas mãos massagearem seus seios por cima do vestido e com um beijo se afastou rapidamente, apenas para me olhar nos olhos e sorrir. Eu estava encantado com a textura da pele quente de Jessica e adoraria saborear com calma. Resolvi então prová-la para saber se o gosto seria tão bom quanto o cheiro e deduzi que era, até melhor. Passei a língua lentamente entre os seios, fazendo Jessica arfar em minha cabeça.

A ajudei a tirar o vestido e a langerie que ela usava por baixo. Suspirei ao deitar-me sobre Jessie, apoiando-me pelos cotovelos para não esmagá-la. Beijei seus lábios mais uma vez, inspirando o cheiro delicioso que vinha de seus cabelos. Escorreguei minhas mãos pelas costas da Jessica, chegando até seus quadris que estavam mais largos que da última vez. A ergui e pressionei contra meu próprio quadril pra que ela sentisse o que me causava. Jessica gemeu e empurrou ainda mais o corpo contra o meu. Era um sinal para um tipo de pedido mudo. Ela queria mais contato e eu faria.

Ergui meus quadris, me posicionando e deslizando devagar para dentro de Jessie, deliciando-me com cada movimento e com a pressão que nossos sexos faziam um contra o outro.

Respirei fundo e senti que ela começora a se mover embaixo de mim, totalmente impaciente.

Assisti ela morder os lábios com força, tentando reprimir os gemidos que saiam abafados e achei que foi o bastante. Eu queria aproveitar um pouco mais da sensação de estar dentro dela, mas me membro implorava por alívio.

– Justin... - Ela murmurou de olhos fechados.

Levantei uma de suas pernas e começei a me mover com mais velocidade, fazendo-a sentir toda a minha rigidez. Ela tentava reprimir os gemidos -provavelmente por causa das crianças-, mas não estava dando muito certo. Eu sentia meu corpo se contrair a cada entocada que dava em Jessica. Nunca, em lugar nenhum eu achei que fazer as coisas devagar e sem pressa fosse tão deliciosamente incrível.

Percebi que já gemia roucamente, então resolvi beijar minha Jessica mais uma vez. Invadi sua boca com minha a língua e senti como se estivesse a penetrando duplamente. Ela arquejou as costas e arfou, arranhando as minhas costas.

Decidi então torturá-la um pouco, passando a língua em seus lábios e os sugando, mas sem realmente a beijar. Ela murmurou meio brava e eu ri pelo nariz percebendo que ela apreciava meu ato brincalhão.

Eu estava atento e concentrado, tentando encontrar pontos sensíveis de Jessica e tentando proporcioná-la o maior nível de prazer possível. Em um determinado momento, Jessica gemeu e mordeu meu ombro, fazendo com que minha concentração fosse pelos ares, e meus movimentos acelerassem sem controle.

Nós dois quase gritávamos e eu estava pouco me importando se alguém ia ouvir. Ondas fortes e quentes de prazer passaram por meu corpo e eu senti Jessica apertar-se contra meu corpo, contraindo-se. Meu membro pulsou e eu me despejei dentro dela, sentindo suas unhas cravarem-se em minhas costas.

Meu coração estava quinhentas vezes mais acelerado do que um dia esteve e eu sentia minha cabeça rodar. Estava alucinado e fora de mim. Jessica não parecia tão diferente de mim, seu corpo se retorcia como se estivesse sendo eletrocutada. Ela gritou, mas rapidamente a beijei abafando seu escandaloso gemido.

Apertei Jessica contra mim e fiz algo que nunca me cansaria de fazer, a beijei. Ela retribuiu o carinho e me apertou com força contra si.

Deitei-me e Jessica se recostou em eu peito, ambos aguardando que nossas respirações se acalmassem para que pudéssemos falar algo.

Acaricei seu cabelo e o cheirei. Jessica levantou a cabeça me olhando de um jeito doce, e em seguida me beijou, acariciando minha nuca.

– Isso foi incrível. - Ela disse grudando nossas testas.

– A melhor transa que já tivemos. Quer dizer, a melhor de todas pra mim. - Disse ainda um pouco ofegante, mas sorrindo.

Jessica selou nossos lábios e deitou em meu peito novamente.

– Vou ter que trocar os curativos de novo. - Ela brincou.

– Por falar nisso, onde você aprendeu a fazer curativos e onde arranjou esse vestido? - Perguntei rindo.

– Fiz um curso de enfermagem por um tempo e sobre o vestido, bem, Kenny que arranjou. - Ela disse dando de ombros.

– Kenny? - Perguntei.

– É, ele me deu a idéia de vir aqui. - Ela disse e eu lembrei de que havia visto ela na cama com Chris mais cedo.

Me afastei e virei o rosto, mas ela o segurou, virando para si.

– Justin, me escute. Eu não tive nada com Christian. Ele dormiu comigo porque eu estava tendo pesadelos e você viu a posição que estávamos dormindo. Foi tudo respeitoso. - Ela disse, mas eu ainda não conseguia confiar nela. Quero dizer, ela sente desejo por ele porque me pediu para fazermos sexo à três, então fica difícil.

– Como posso ter certeza? - Perguntei.

– Você não pode. Só preciso que você confie em mim, Justin. Você é o melhor pra mim e eu te amo muito. Nunca te enganaria. - Ela disse me olhando nos olhos.

Segurei seu rosto e lhe beijei tentando passar o que sentia por ela. Eu estava tomando coragem e precisava dizer agora porque não sabeia quando teria outra oportunidade.

– Eu te amo. - Disse com os olhos fechado enquanto encostava nossas testas.

– O... O que você disse? - Ela perguntou, mas não tive coragem de abrir os olhos ou me mexer.

– Eu te amo. - Respirei fundo e continuei. - Você é única, é especial. Você não sabe o quanto eu me importo com você. Eu adoro estar aqui e quero passar o resto da minha vida com você... - Respirei mais uma vez. - Casa comigo?

O que estao achando?

Créditos

 @WazzupJBiebs