Eu estava rindo pela cena e pela felicidade de saber que Justin estava acordado e aparentemente tinhaa dorado a notícia de ser pai de gêmos, mas Chris pareceu estar incomodado com minha risada.
– Isso não foi engraçado, ela estava totalmente na minha. Por que não falou nada? - Christian estava idignado e eu apenas dei de ombros.
– Vamos pra casa, eu preciso descansar porque daqui há algumas horas eu preciso voltar. - Disse e Chris assentiu me ajudando a levantar.
Fomos para casa, eu contei as notícias para todos, inclusive para Harry que me fez prometer que o levaria. Sim, o pequeno Harry estava acordado àquela hora e foi difícil fazê-lo dormir, já que ele insistia em querer ver o pai o mais rápido possível.
Bem, com muito esforço eu consegui fazer Harry ficar quieto e, consequentemente, consegui descansar.Não sei quanto tempo se passou, mas acordei ao sentir Harry pular ao meu lado. Abri os olhos e mandei ele parar com aquilo, em seguida olhei para o relógio de cabeceira que marcava duas horas da tarde.
Levantei-me com muita dificuldade e em seguida chamei Harry, pedindo-o para me seguir. Desci as escadas segurando sua mão e logo que vi Lindsay pedi que desse comida a ele, em seguida comi alguma coisa e subi pra tomar banho. Lindsay estava no meu quarto com Harry, então pedi que ela desse um banho nele e o arrumasse para que depois eu pudesse levá-lo ao hospital.
Foi tudo rápido, logo eu estava no carro, à caminho do hospital, Christian dirigia mais uma vez e eu estava no banco de trás com Harry ao meu lado. Eu já não o segurava no colo com frequência, primeiro porque causa dos gêmeos e depois porque ele já sabia andar e estava bem grandinho para isso, mas nada que me impedisse de abrir uma exceção de vez em quando.
Descemos do carro e segurei a mão de Harry enquanto Christian travava o carro e vinha me acompanhando. Entramos no hospital e logo uma mulher disse que Harry não poderia entrar no quarto de Justin, pois ele era muito pequeno, mas Christian pediu para que a médica chefe fosse chamada e depois de uns vinte minutos de conversa ele conseguiu um exceção para nós.
Entrei no quarto de Justin que estava de olhos fechados, aparentemente dormindo, se não fosse por suas mãos que se esfregavam nos braços.
– Justin? - Chamei baixo e logo ele abriu os olhos.
– Deus! - Ele exclamou com a voz rouca. - Você está enorme.
Sorri para ele e me aproximei com Harry ainda segurando minha mão.
– Você não tinha notado? - Perguntei surpresa.
– Não. - Justin riu fraco e olhou para Harry. - Cara, você está andando. Por quanto tempo eu fiquei fora?
– Quatro meses. - Respondi.
– Papai volta! - Harry gritou dando dois pulos e sorrindo.
Justin imediatamente arregalou os olhos, franzindo a testa.
– Tem certeza de que foram só quatro meses? - Perguntou sorrindo de lado enquanto ainda encarava Harry.
– Sim. - Respondi também olhando o pequeno.
– E como vão as coisas por lá? Com estão os caras, os negócios? - Justin perguntou enquanto eu me abaixava e colocava Harry em cima da cama, em um logar vago.
Puxei a cadeira para mais perto da cama e me sentei, enquanto via Justin brincar com Harry, mas ainda esperando pela resposta.
Eu não sabia o que dizer. Mentir ou falar a verdade?
Tive que optar pelo errado porque ele havia acordado de um coma há algumas horas e seria perigoso eu dizer algo que o deixasse nervoso ou preocupado, então eu simplesmente menti.
– Está tudo normal, do mesmo jeito que você deixou. - Respondi tentando parecer verdadeira.
– Legal. - Respondeu ainda brincando com Harry, ele parecia distraído com o filho e sorria muito ouvindo o garoto responder suas perguntas.
– Uhh, nós embora pra casa. - Harry disse.
– Eu não posso ir agora, Harry, mas daqui há alguns dias eu prometo que te ensino a nadar e... - Justin começou a falar, mas Harry o interrompeu colocando uma das mãos sobre sua boca.
– Não, porra. - O garoto bateu a mão na testa e esticou o pescoço para Justin, que tinha os olhos arregalados pelo palavrão. - Eu e vocês. - Completou Harry apontando para si e para mim.
– Querido, você não quer ficar com o tio Christian lá fora? - Perguntei fazendo menção de pegá-lo, mas Justin o segurou enquanto me olhava com a testa franzida.
– Como assim? Sua mãe disse que vai embora? - Justin perguntou a ele, mas sem tirar os olhos de mim.
– Insay disse. - Harry respondeu enquanto mexia em um tubo que estava preso à uma agulha na mão de Justin.
– O que isso quer dizer Jessica? - Justin me perguntou.- Eu não sei, talvez seja algo que ele ouviu de Lindsay e interpretou de um modo errado. Justin, ele é só uma criança. - Menti mais uma vez.
– E por que Lindsay diria que vocês vão embora? - Justin perguntou.
– Ela pode ter falado sobre vir para o hospital. - Eu dei de ombros sem demonstrar preocupação, mas Justin ainda me encarava com dúvida. - Eu não estou mentindo, Justin.
– Tire Harry daqui, precisamos conversar. - Justin pediu e eu assenti colocando Harry no chão e o levando até a porta onde Christian estava.
– Eu quero ficar. - Harry insistiu, mas eu fechei a porta antes mesmo de ele falar mais alguma coisa.
Estava tensa, mas tentava passar o máximo de segurança possivel. Justin me encarava sério, parecia estar tentando achar o mínimo sinal de que eu estava escondendo algo e isso me deixava cada vez mais nervosa.
– E então, por que você quer ir embora? - Insistiu.
– Justin eu já disse que... - Começei, mas ele me interrompeu.
– Não minta pra mim, você sabe o quanto eu odeio isso. - Justin disse se mostrando irritado.
Fiquei calada, eu não sabia o que falar ou inventar, confesso que torci para entrar em trabalho de parto naquele momento só para que pudesse me ver livre daquela situação, mas nada aconteceu, nenhum terremoto, chuva ácida, queda de energia, nada, simplesmente, porque os olhares de Justin ainda estava sobre mim.
– Vamos, Jessica, pode começar a falar. - Justin insistiu mais uma vez.
– Eu... - Respirei fundo, eu podia fazer aquilo e Justin não tinha como me impedir, ainda estava fraco demais.
Então eu fiz, me levantei, peguei minha bolsa e saí do quarto, enquanto ouvia os gritos de Justin me chamando e pedindo que eu lhe falasse. Troquei um olhar cúmplice com Christian que estava sentado em um banco perto da porta com Harry no colo, então ele colocou o garoto no banco ao lado, se levantou, esfregou meus ombros e assentiu com a cabeça, entrando em seguida no quarto de Justin.
Não demorou muito para que Justin se calasse, Christian parecia tê-lo acalmado e eu me senti aliviada, mas não tinha certeza de que queria entrar naquele quarto novamente, eu sabia que Justin iria insistir em saber de tudo e isso poderia fazê-lo piorar de novo.
Ele estava bem, mas ainda estava em recuperação, eu não podia simplesmente ir embora agora porque, apesar da traição e de tudo, Justin era o pai dos meu filhos e eles precisam dele, como toda criança precisa de um pai. Acredite, eu sei como é difícil não ter um pai e eu definitivamente não queria isso para meus filhos.
Então eu ficaria até ter certeza de que Justin estava 100% bem e saudável denovo.
...
Duas semanas se passaram, Justin havia pegado o resfriado de Harry por estar com a imunidade baixa, mas não foi nada demais. O aniversário de três anos do pequeno H foi no hospital com Justin que já conseguia se levantar da cama e andar, mesmo que com dificuldade e rápida fadiga.
As coisas estava indo considerávelmente bem, nós já tínhamos nos mudado para o pequeno bairro no centro da Califórnia, mas Justin ainda não tinha idéia disso. Nem Nolan, Ryan ou Camila haviam dado as caras, mas ainda assim estávamos em alerta, pois eles poderiam estar esperando um momento em que abaixássemos a guarda para atacar.
Era um dia especial, hoje Justin seria liberado para voltar para casa, agora ele caminhava melhor, mas ainda tinha um pouco de dificuldade para se abaixar, devido ao corte da cirurgia que estava quase que todo cicatrizado. Não, ainda não era o momento para Justin sair, mas ele impôs que o levassemos para casa, pois já não aguentava aquele lugar que cheirava a doença, e como sempre seu desejo foi uma ordem para os rapazes.
– Está pronto para ir pra casa? - O doutor que cuidava de Justin perguntou.
– Mais do que pronto, eu estou ansioso pra sair daqui. - Justin respondeu ao rapaz que riu.
– Tudo bem, nós vamos pegar uma cadeira de rodas para te levar até o carro. - O doutor disse.
– Não precisa, eu posso caminhar. - Justin disse.
– Mas não é algo recomendado pra você, Justin. Sua cirurgia está quase fechada, mas se você se esforçar demais ela pode infeccionar ou abrir e então você terá que voltar pra cá. - O doutor explicou e Justin bufou.
– Tá, então me traga a cadeira de rodas. - Justin disse derrotado e o doutor rindo efregando as costas dele que estava sentado de lado, com os pés pendurados.
Agora estávamos só nós dois ali. Justin parecia ter esquecido aquilo que Harry havia comentado, porque ele já teve muitas oportunidades de me perguntar sobre, mas jamais o fez de novo.
– Que vergonha. - Justin disse me acordando dos meus pensamentos. - Além de ter que ter um homem me vendo sem roupas por todo esse tempo, ainda tenho que passar por isso.
Ri pelo nariz e ele me encarou sorrindo de lado.
– Vem cá. - Me chamou. - Você não está muito atraente com essa forma, mas ainda assim eu tenho vontade de te beijar.
Justin segurou minha cintura e eu encenei uma vontade de vomitar, correndo com a mão na boca até banheiro.
– Que legal saber que eu te deixo enjoada. - Ele disse alto com um tom brincalhão.
Ouvi seus passos até perto da porta e a tranquei, ficando lá dentro quieta, só rezando para que doutor chegasse logo e obrigasse Justin a colar a bunda naquela cadeira.
– Você adora se esconder no banheiro, não é? - Justin disse rindo.
– Me deixe, Justin, eu não estou bem. - Disse fazendo uma voz de doente.
– Você está se sentindo mal? Abra a porta, Jessica. - Seu tom de voz mudou e eu me segurei para não rir.
– Acho que os bebês não querem que eu te beije. - Eu disse e ele riu.
– Tudo bem, bebês, o papai não vai beijar a mamãe, agora parem de fazer ela vomitar. - Justin disse com a voz estranha, como se tivesse prendendo o riso.
Alguns segundos em silêncio e Justin voltou a falar.
– Eles já pararam? - Perguntou.
– Acho que sim. - Respondi.
– Então abra a porta porque o doutor já chegou e a menos que você queira ficar aqui, vai ter que sair agora. - Justin parecia bem humorado e feliz por, enfim, estar saindo daquele lugar.
Abri a porta e vi Justin sentado na cadeira de rodas, ele estava tão bonito com aquele sorriso gigante, se vestia de um modo simples, mas ainda assim me parecia incrível.
Sorri para ele que me chamou com um sinal de mãos. Um enfermeiro começou a empurrar a cadeira e Justin comelou a reclamar dizendo que eu deveria estar ali porque estava grávida e carregar um peso extra não é fácil, e graças a ele, o enfermeiro me colocou em outra cadeira de rodas porque o caminho até o carro era um pouco longo, mas isso não livrou a dele.
Christian empurrou a minha cadeira, Corey se ofereceu para levar Justin e Harry insistiu em ir no colo do pai. Enfim, chegamos ao carro e entramos, Justin começou a cantar uma música que Kenny estava ouvindo -ele estava nos esperando no carro-. O encarei e ele segurou meu rosto me dando um selinho rápido, em seguida se virando para a frente e voltando a cantar.
It's my life
Is now or never
I ain't live forever
I just wanna to live while i'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said
I did it my way
I just wanna to live while i'm alive
It's my life
"É a minha vida
É agora ou nunca
Eu não vou viver para sempre
Quero apenas viver enquanto estiver vivo
(É a minha vida)
Meu coração é como uma estrada livre
Como Frankie disse
Eu fiz do meu jeito
Quero apenas viver enquanto estiver vivo
É a minha vida"
Era uma coleção de sucessos do Bon Jovi que Kenny havia comprado há algumas semanas, ele não parava de ouvir aquilo e bem, Justin gostava e conhecia aquela música, o que me rendeu alguns minutos de cantoria extremamente desafinada, nem parecia ser aquela mesma pessoa que cantou uma música doce com sua voz melodiosa para Harry dormir.
Aquilo estava me irritando e a Harry também porque ele começou a chorar com as mãos nos ouvidos.
– Dá pra pararem com tanto barulho? Estão assustando o Harry e os gêmeos. - Eu disse enquanto tocava minha barriga, sentindo as crianças mexerem.
– Eles estão mexendo? - Justin perguntou com toda sua empolgação e eu assenti.
Mais que depressa Justin colocou sua mão sobre minha barriga.
– Caralho, que sensação boa. - Ele gritou ainda sorrindo e eu me perguntei se deram algum tipo de droga pra ele. - Isso é estranho... O que você sente?
– Sei lá, eles só se mexem, às vezes chu... - Eu ia completar, mas um dos gêmeos resolveu mostrar, dando-me um chute.
– Ele bateu na minha mão. - Justin disse e eu ri.
– Isso dói. - Eu retorci o rosto e ele repetiu meu ato, mais uma vez me dando um selinho rápido.
Eu estava incomodada com isso, não queria que Justin continuasse me beijando depois de minha decisão sobre ir embora, eu queroa continuar com ele até sua total recuperação, mas nada que fosse me fazer ficar presa à ele de novo.
– Tem algum CD de Usher aí? - Justin perguntou sem tirar sua mão de minha barriga.
– Não, mas eu tenho um de Lil Wayne, o The Carter III. - Kenny respondeu sem tirar os olhos da pista.
– Então coloque Lollipop* para a minha gatinha grávida. - Justin disse e eu o encarei.
– Gatinha grávida? - Perguntei e ele assentiu rindo.
A música começou e Justin não parava quieto, dançava e cantava para mim que já estava vermelha de vergonha pela letra extremamente erótica da canção. Às vezes Justin tocava minha perna e fazia movimentos sexuais, sempre com aquele sorriso sacana de lado. Das duas uma, ou Justin estava realmente drogado, ou estava com energia reclusa, sabe, ele ficou quatro meses desacordado e agora tinha a chance de liberar toda essa energia. Eu não tinha certeza do que era, mas certamente Justin não estava normal.
A música acabou e eu agradeci mentalmente, mas outra começou e Justin voltou a cantar e dançar preso ao cinto de segurança. Os rapazes estavam rindo e cantando com ele, inclusive Christian que estava ao lado de Justin e recebia cotoveladas o tempo todo. Harry estava no meu colo olhando para eles com a testa franzida, a cena era engraçada se não fosse tão irritante. Mas tudo se acalmou quando o carro parou e Justin se pronunciou.
– Que lugar é esse? - Perguntou.
O clima ficou tenso, Kenny desligou o som e Justin encarava a todos nós. Christian me pediu para descer com Corey, porque ele e Kenny precisavam conversar com Justin à sós. Justin relutou, não quis me deixar descer, mas Kenny o convenceu a me soltar e enfim, eu estava fora. Corey pegou Harry no braço e nós entramos na casa.
Eu estava tensa, eles estavam contando a Justin tudo o que eu quis adiar e eu temia que Chris ou Kenny soltassem aquilo o que Harry disse há dias atrás, pois eu não queria que Justin lembrasse, não queria discutir com ele. Só o que eu podia fazer agora era esperar pra ver qual seria a reação dele ao saber sobre a ligação de Nolan e sobre o fato de estar "pobre".
Pedi para Lindsay dar um banho e comida para Harry, e subi para tomar meu banho no quarto onde eu dormia com meu filho. Depois de ter passado um longo tempo no banho e de ter trocado de roupa sem a mínima pressa -sempre tentando adiar o momento em que eu teria que ver Justin-, desci para comer e encontrei Justin no sofá da sala, brincando com Harry. Ele parecia normal, e quando eu digo normal, eu quero dizer que ele não estava doido como no carro e nem bravo com a notícia recém-descoberta, estava simplesmente calmo e normal.
– Ah, oi amor. - Justin disse ao notar minha presença, me chamando daquilo.
– O que estão fazendo? - Perguntei me sentando no sofá e só então notando que Justin estava com o cabelo molhado, usando uma bermuda e uma camiseta preta.
– Estou ensinando algumas palavras a ele. - Justin sorriu e se voltou para Harry.
– Você está bem mesmo? - Perguntei depois de alguns segundos de silêncio e Justin assentiu.
– Quer sair pra jantar hoje? - Justin perguntou depois de um tempo.
– Você sabe que nós não temos dinheiro. - Eu disse e ele suspirou.
– Olhe, confie em mim, eu não sou tão burro ao ponto de deixar todas as contas interligadas. Não se preocupe com dinheiro, eu tenho uma conta no nome da minha mãe e ainda tenho alguns carros que recebi de Rodrigo, eu posso vendê-los depois. - Justin disse despreocupado.
– Mas esse dinheiro vai acabar um dia. - Eu disse.
– Se não quer sair comigo, seria mais simples falar. - Justin disse, mas não parecia estar irritado.
– Não é isso, Justin, eu só fico preocupada, quer dizer, e se nós precisarmos desse dinheiro? - Eu perguntei.
– Só confie em mim. - Justin disse.
– Tudo bem, mas eu prefiro ficar em casa, sabe, você acabou de sair de um hospital e eu estou cansada porque como você mesmo disse não é fácil carregar peso extra. - Expliquei e ele riu pelo nariz, se levantando devagar.
Justin gemeu e contorceu o rosto, em seguida se sentou ao meu lado no sofá e colocou um dos braços sobre meus ombros.
Ele estava mais estranho do que antes e isso estava me assustando, não quero dizer que não gosto desse jeito dele, mas era como se Justin estivesse reprimindo toda a raiva que ele sentia pela perda de sua fortuna, ou talvez ele só estivesse tentando se desculpar por eu ter descoberto sobre Camila.
– Seu cabelo está mais comprido e você ficou bem assim, sabe, metade loira, metade morena. - Justin disse sorrindo fraco, me olhando de perto.
– Obrigada. - Eu agradeci com a testa franzida. Aquilo estava ficando cada vez mais estranho.
– Você está longe de ser sexy assim, então por que eu tenho tanta vontade de te beijar? - Justin tocou na minha barriga e logo acariciou meu rosto.
O que eu poderia fazer? Justin estava feliz, ou pelo menos parecia e eu não queria contrariá-lo com uma negação.
Sim, eu deixei ele me beijar e então tudo voltou. Eu sabia que mesmo tentando fingir e dizer que não o queria mais, Justin sempre seria o cara que eu amo e agora que ele resolveu "mudar", todos os meus instintos insistiam e me imploravam para que eu não renunciasse a ele, apenas me entregasse e ficasse. Eu sabia que corria o risco de ser magoada novamente, mas quando se ama, parece que nada disso importava.
Eu estava muito confusa.
Bem, não é porque eu penso assim que eu vá ficar, não mesmo. Eu ainda não esqueci a traição de Justin e talvez eu nunca esqueça, mas naquele momento eu só queria aproveitar os lábios mais doces que já provei na vida.
O que estao achando?
OMG *-* JUSS seu lindo voltou para nós .. krl da foda!
ResponderExcluirAnw o jus10 acordou, viva!!!!!!! Bem que o jus podia dar a doida e ficar um pouquinho mais estressadinho, só acho
ResponderExcluirdeixa ele admitir que ama ela logo gente *-* eu vou morrrerrrrrrrrrrrrrr, posta logo
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