Buua, Eu fui a melhor da SALA amores amores, estou tão feliz tirei mais de 8=10 de media HAUSHAU.
Então quando essa Fanfi ou Ib como preferirem acabar, eu tenho uma que eu a Bruna criamos e no mesmo genero, mas seila essa aqui ainda tem mais de 20 capitulos para ser postados.
A porta foi aberta e Corey entrou.
– Ai meu Deus! - Sussurrei ao ver Justin entrar com a mão no ombro onde tinha muito sangue. - Você está bem, meu amor? Tá doendo muito?
– Fique calma Jessie. - Justin disse me empurrando de leve com a outra mão e se sentando.
Só então eu vi Chaz sendo trazido por Kenny e Larry, ele estava ensanguentado e parecia inconsciente.
– Chaz! - Gritei apavorada.
– Ele levou três tiros. - Kenny disse colocando Chaz em cima de umas caixas que formavam um tipo de cama.
– Ele vai ficar bem? Vamos levar ele à um hospital. - Eu já estava em prantos só em pensar que Chaz poderia morrer.
– Não dá, a polícia está atrás de nós e eles sabem que atingiram alguém, com certeza vão procurar nos hospitais. - Christian disse esfregando as mãos no rosto.
– Mas como vamos ajudar ele? - Eu disse nervosa.
– Eu já liguei pro piloto e ele está nos esperando na pista para voltarmos à Califórnia, agente pode procurar um hospital por lá, ficar aqui é arriscado. - Kenny disse e Justin se levantou com o rosto retorcido de dor.
– Vamos logo, essa porra tá doendo muito. - Ele apertou mais o braço e gemeu de dor.
Todos fomos para o carro e logo chegamos a pista, Chaz foi o tempo todo com a cabeça no meu colo, eu segurava para que ele ficasse o mais parado possível, mas estava meio difícil.
Desembarcamos e Larry entrou em um carro com Justin, Kenny e Chaz, eu implorei para ir com eles e consegui. Christian e Corey foram pra casa, pois eles precisavam resolver algumas coisas sobre Londres.
Chegamos no hospital e logo fomos atendidos era madrugada, então não tinham muitos pacientes ali. Fiquei com Kenny e Larry na sala de espera, eu estava agoniada, desesperada, não por Justin porque ele parecia bem, mas por Chaz, ele estava muito mole e perdendo muito sangue, eu já não tinha tanta certeza de que ele estava vivo.
– Justin! - Gritei ao vê-lo sair por uma porta e se aproximar de nós com o ombro enfaixado. - Tiraram a bala?
– Não, na verdade o tiro foi de raspão, eu estou bem agora. - Justin disse e sorriu de leve me dando um selinho em seguida.
Larry e Kenny nos olhavam como se fossemos ET's e eu realmente entendia eles, quer dizer, Justin estava muito mudado e aquela foi a primeira demonstração de carinho por mim na frente dos dois, então o susto foi aceitável.
– Alguma novidade sobre Chaz? - Justin perguntou ignorando a expressão estranha dos rapazes.
– Ainda não, eles estão querendo nos matar de ansiedade e preocupação. - Kenny disse cruzando os braços e encarando uma enfermeira que passava.
– Meu amigo é forte, ele vai ficar bem. - Justin disse tentando convencer a si mesmo disso.
Ficamos por mais alguns minutos ali, Justin estava agoniado e reclamava com qualquer um que estivesse vestido de branco e parecesse ser médico.
– Eu cansei. - Justin disse se levantando.
– Por favor, Justin, sem violência. - Eu disse e ele assentiu tentando se acalmar.
– Eu não vou bater ou matar ninguém, só vou exigir que nos dêem alguma notícia, isso está me matando. - Justin disse se afastando.
Alguns minutos depois ele voltou com a testa franzida e o maxilar travado.
– O que aconteceu? - Perguntei.
– Conseguiu alguma notícia sobre Chaz? - Kenny perguntou.
– É. - Justin respondeu se sentando no banco e passando uma das mãos no rosto enquanto suspirava. Depois de alguns minutos de aflição esperando ele falar algo, Justin se virou para nós. - Não é nada bom... O Chaz não está bem, ele... Ele vai ficar dormindo por um tempo... Até que o coma acabe.
– Coma? - Kenny gritou se levantando e Justin assentiu.
– Meu Deus... - Eu sussurrei.
– Coitado. - Larry disse penoso.
Justin me encarou por um tempo e eu o abraçei chorando, ele acariciou minha cabeça até que uma voz nos separasse.
– Desculpem a interrupção, mas eu vim falar um pouco sobre o senhor... - Ela olhou a prancheta que estava em mãos. - Senhor Charles Graver Thomas Lee Somers... Bem, o caso dele é delicado, uma das balas atingiu o pulmão esquerdo e ele está respirando com ajuda de aparelhos agora. A segunda bala passou de raspão pela jugular dele, mas não atingiu o suficiente para matar, já a última bala está alojada um pouco acima do coração e é muito arriscado tentarmos a remoção... Eu não quero iludí-los ou algo do tipo, sempre preferi ser sincera com os... - Justin interrompeu a mulher que nos falava.
– Fale logo de uma vez! - Ele disse irritado.
A mulher suspirou. Eu já estava chorando há muito tempo e o jeito como ela estava agindo mostrava que a coisa era realmente grave, isso só fez com que eu me desesperasse mais ainda.
– Não é certo que o rapaz vá acordar novamente, mas se isso acontecer, ele não vai durar mais que aglumas horas. - Ela foi direta, do jeito que Justin pediu.
Vi Justin fechar os olhos com força e o abraçei de novo, Kenny escondeu o rosto com as mãos e Larry abaixou a cabeça. Aquilo me deseperou.
Como assim? O meu amigo não vai voltar mais? Meu filho não vai ter o titio Chaz pra brincar? Eu vou ficar, mais uma vez, a mercê da bipolaridade de Justin, sozinha? Meu irmão de coração estava morto?
Não meu Deus, eu perdi a minha mãe há pouco tempo e a ferida é uma verdadeira cratera, perder Chaz só vai me ferir mais ainda. Eu não queria ficar só, Chaz era como um irmão de verdade e se ele se for, vai levar um pedaço de mim junto. Nós não tivemos muito tempo juntos, mas eu sei que o amo porque ele sempre me tratou bem e me ajudou, era ele quem me levava pra ver minha mãezinha escondido, sem que Justin soubesse e eu devo a ele o tempo extra que eu tive com ela.
– Você tem certeza que não podem fazer nada? - Perguntei aos prantos enquanto acariciava a cabeça de Justin que estava quieto demais.
– Sim senhorita e a eu aconselho você levar seu marido pra casa, ele precisa descansar e não deve fazer esforços para que os pontos cicatrizem mais rápido. - A mulher disse.
– Tudo bem, nós... Nós vamos embora agora. - Eu disse me afastando de Justin e enxugando minhas lágrimas que ainda caíam sem pudor.
Justin não estava chorando, não estava manifestando nenhuma reação, mas eu sabia que aquilo havia atingido à ele e a Kenny, nem tanto à Larry, mas ainda assim todos estavam tocados profundamente com a possível morte de Chaz.
Coloquei um dos meu braços ao redor da cintura de Justin e ele me afastou indo à frente de nós em silêncio. Fui para o carro seguidos por Kenny e Larry. O caminho foi silencioso, todos estavamos presos em nossos próprios pensamentos, era certo que todos estávamos preocupados e entre outras coisas, eu estava um pouco preocupada com Harry, quer dizer, eu sei que Lindsay o trataria bem, mas eu não conseguia deixar de pensar que o pequeno sentia minha falta.
Que idiotice!
Ele deveria sentir falta dos pais dele, da irmã, da família. Eu era só uma estranha, mas eu pretendia ser bem mais que isso, eu queria dar amor, educação e tudo o que ele precisasse, Harry seria tratatado da melhor maneira possível se dependesse de mim. E dependia.
Descemos do carro e entramos em casa ainda silenciados pela maldita dúvida sobre o destino de Chaz, não era algo fácil de esquecer ou ignorar, não mesmo.
– Harry! - Gritei ao ver Lindsay com ele na sala. - Que saudade, meu amor! - Eu o beijei e o abraçei forte.
– E aí, grande H! - Justin disse bagunçando o cabelo de Harry que ficou um pouco incomodado e choramingou até que Justin se afastasse. - Por que você me odeia? - Justin perguntou e se jogou no sofá.
– Cadê o Chaz? - Christian perguntou assim que entrou na sala acompanhado de Corey, ambos seguravam uma panela nas mãos e comiam algo de uma maneira bem nojenta.
– Ele tá em coma. - Justin disse com os olhos fechados, como se estivesse tentando descansar ali mesmo.
– Como é que é? O Chaz... Oh man! Que trágico. - Christian disse se sentando ao lado de Justin. - Estou deprimido agora, acho que nem vou comer isso... Pensando bem... Acho que vou ficar depirimido depois que acabar aqui. - Christian disse e começou a comer rápido.
Revirei os olhos e vi Justin se levantar e sair da sala. Corri atrás dele e quando estávamos perto do quarto dele eu acelerei os passos até ficar na frente dele.
– Você está bem? - Perguntei segurando seu peito e o impedindo de passar.
– O que você acha? Eu tomei um tiro de raspão! - Ele disse rudemente e eu suspirei vendo que seu mau-humor tinha voltado.
Justin tirou minha mão do seu peito e tentou sair, mas eu o encurralei de novo.
– Eu quis dizer sobre Chaz... Você está bem quanto a isso? -
Perguntei cautelosa e coloquei a mão no peito dele novamente e ele segurou meu pulso com a mão esquerda.
Seus olhos ficaram páreos aos meus e então eu pude ver o que era aquilo tudo. Justin estava se defendendo, ele estava tentando se privar da dor porque ele admitindo ou não, sabia que amava Chaz como um irmão. Justin estava tentando esconder o quanto estava perturbado e preocupado com a saúde de Chaz, ele não gostava de mostrar sentimentos, mas às vezes abusava do álcool e aproveitava pra desabafar, tirar o peso de ter tanta coisa guarada. A cabeça dele era uma verdadeira bomba relógio pronta pra explodir, mas ele adiava isso e só fora de si ele conseguia desarmar a bomba e por pra fora todo o material guardado.
Sem pensar duas vezes eu o abraçei com cuidado para não tocar seu braço, Justin retribuiu depois de um tempo e logo rompeu o abraço correndo para dentro de seu quarto e se trancando lá.
Suspirei cansada e me encostei a parede sentindo mais lágrimas vindo, agora eu estava descontando tudo, estava descontando a perda da minha mãe, estava descontando a mágoa que eu sentia e sempre vou sentir por Justin ter me tratado e me tratar mal, estava descontando a falta que eu sentia da minha antiga vida, estava descontando a frustração de não conseguir viver longe daquele ser loiro que eu tanto amo, estava descontando o medo de não poder sair sozinha sem me preocupar se Ryan iria aparecer e me matar, estava descontando toda a preocupação com Chaz e estava descontando por Justin não conseguir se abrir comigo quando estava sóbrio. Bem, a maioria das minhas frustações tinham haver com Justin e isso mostrava o quanto ele estava envolvido na minha vida agora, mas eu daria tudo pra deixar essas coisas pra trás e voltar para a minha antiga vida.
Mas por que raios só em pensar em ficar longe dele eu puno a mim mesma?
E por que toda essa dependência e amor por uma pessoa inconstante como ele?
Não importa a resposta para essas perguntas, tudo o que importa é que eu o amo e nada nunca vai mudar isso.
O que estao achando?