quarta-feira, 20 de junho de 2012

Capítulo 19 Vou viajar

Acordei com as costas doendo pela posição torta na cama, um dos meus braços estava dormente porque o peso do meu corpo estava sobre ele, o outro braços estava dolorido por ter passado a noite toda esticado abraçando Justin que era muito maior que eu. Tentei tirar o braço sem acordar Justin, mas ele acordou sentir meu braço se mexer, ele se virou pra mim e ficou me olhando com as sombrancelhas franzidas.
– Bom dia, Justin. Você está melhor? - Eu perguntei passando a mão no rosto dele que assentiu preguiçosamente. Ri desse ato, ele parecia uma criançinha. Dei-lhe um selinho e ele começou a se espreguiçar.
– Minha cabeça tá doendo. - Justin fechou os olhos puxou o travesseiro para abraçar.
– Aonde tem remédios aqui? - Perguntei me levantando.
– Acho que na cozinha, sei lá, perguntei pra alguém lá embaixo. - Ele disse enquanto massageava as têmporas.
Peguei as benditas moletas e desci na direção da cozinha.
– A noite parece ter sido boa, hein. - Ouvi uma voz grossa falar, me virei e vi Christian de bermuda, sem camisa, segurando uma arma.
– Até um certo ponto. - Eu disse rindo fraco. - Lindsay, aonde tem remédio para dor de cabeça. - Perguntei para garota que estava parada nos olhando.
– Eu vou pegar pra você. - Ela disse e eu assenti enquanto ela saía.
– Então, o que você quis dizer com "até um certo ponto"? - Christian perguntou.
– Olha Christian, eu não quero falar sobre isso, ok? - Eu disse tentando ser gentil, na verdade eu estava achando ele o maior abusado em ficar fazendo perguntas sobre coisas que não interessam pra ele.
– Me chame de Chris, patroa. - Ele sorriu abertamente de um jeito estranho.
– Hã? Patroa? - Eu perguntei achando aquilo engraçado.
– É... Patroa. - Ele sussurrou a última palavra no meu ouvido sem perder o contato visual.
Christian saiu e eu fiquei paralisada. Que atrevido!
– Aqui estão os remédios Jessica. - Lindsay me deu uma cartela de comprimidos e eu agradeci.
Peguei um copo de água e subi me equilibrando em uma moleta. Entrei no quarto e as roupas de Justin estavam espalhadas pelo chão, ele vestia agora apenas uma cueca boxer cinza.
– Toma. - Eu disse fazendo ele levantar a cabeça e me encarar, ao perceber minha situação Justin correu e pegou as coisas da minha mão e logo tomou um comprimido.
– Vou pegar a outra moleta e já... - Fui interrompida por um barulho atrás de mim, era Lindsay com minha moleta.
– Eu vim trazer pra você. - Ela disse hesitante, provavelmente com medo de Justin. Era o mínimo a se esperar, Justin espancou ela!
– Obrigada Lindsay. - Eu sorri pra que saiu rapidamente. Fechei a porta do quarto fui até a cama onde Justin estava sentado com os cotovelos apoiados nas pernas e o rosto apoiado nas mãos.
– Vai passar, daqui a pouco o remédio faz efeito. - Eu disse alisando o cabelo dele.
Justin virou de lado e abraçou minha cintura descançando a cabeça em meu ombro, senti ele acariciar meu pescoço com o nariz e depois seus lábios despositaram alguns beijos ali, Justin segurou minha nuca e encostou nossas testas, segurei sua nuca e a afaguei com as mãos.
– Obrigada... por cuidar de mim. - Sussurrou contra meus lábios e depois o selou com um beijo simples e verdadeiro.
Uma música começou a tocar e Justin me largou fazendo careta, o barulho estava incomodando ele. Começei a procurar e achei um celular dentro de sua calça, quando fui olhar o visor e ver quem era, Justin puxou o celular da minha mão e me olhou com reprovação.
– Fala!... É, sou eu... - Justin me olhou por um tempo e foi saindo do quarto devagar.
Logo eu estava sozinha naquele cômodo enorme, me joguei pra trás e fiquei deitada até tomar coragem pra me levantar e tomar um banho. Vesti uma roupa qualquer e resolvi sair do quarto, passei pela frente do escritório de Justin e o vi prestes a entrar.
– Vem cá, agente precisa conversar. - Justin me disse e eu entrei com ele.
– O que houve? - Eu disse vendo ele apertar um botão de um controle que ele segurava.
A estante se dividiu em duas partes e um tipo de cofre surgiu, era uma porta enorme.
– Eu vou viajar. - Justin disse digitando um senha e abrindo o cofre.
– Viajar? Pra onde? - Eu perguntei calmamente.
– Vou pro Brasil. - Ele entrou no cofre e eu fui atrás dele.
Antes de falar qualquer coisa eu paralizei vendo o quão luxuoso aquilo era, tinha algumas instantes transparentes como se fossem feitas de vidro e em cima delas tinham caixas do mesmo material com objetos de valor dentro, encostado a uma parede longa tinha uma pirâmide de taças de ouro reluzente, em alguns cantos tinham sacos de dinheiros, também tinham uns tipos de pedestais com jóias, era realmente bonito.
– Ahn... O-o que você vai fazer lá? - Perguntei olhando as coisas, ainda abobalhada.
– Vou resolver umas coisas com uns parceiros de lá. - Ele disse abrindo um mini cofre, é, um mini cofre dentro de um cofre gigante.
– Vai ficar quanto tempo por lá? - O encarei e ele se virou pra mim.
– Duas semanas. - Ele voltou a fuçar o mini cofre e tirou uma arma prateada de lá. - Toma.
– Eu não sei atirar, Justin. - Eu disse olhando a arma. Reparei que o nome dele estava gravado na lateral da arma. Justin Bieber.
– Chaz vai te ensinar durante o tempo que eu vou passar fora. Ah e nem pensar em dar pra ele, você é só minha. - Ele disse me encarando sério e depois voltando-se para o cofre, denovo.
– Eu não sou uma vadia, Justin. Não pense que assim que você sair eu vou dar pra qualquer um, porque eu não vou. - Eu disse me sentindo ofendida e ele suspirou.
– Tá, tanto faz. - Ele guardou algumas coisas no bolso, fechou o mini cofre e segurou minha cintura. - Nós vamos aproveitar muito essa noite, há muito tempo agente não transa e a Honor não é tão boa quanto você.
– Como é? A Honor? Você está vendo ela, Justin? - Perguntei me sentindo enraivada.
– Não só vendo como comendo também, mas como eu disse, ela não é tão boa quanto você. - Ele beijava meu pescoço. Eu o empurrei e me afastei.
– Não acredito que você tá comendo aquela vadia! - Aumentei meu tom de voz.
– Jessica eu sou um homem e tenho minhas necessidades, não posso ficar esperando sua boa vontade pra foder, eu tenho que virar com o que tenho. - Ele disse calmo se escorando na parede.
– E o que você tem é a Honor? - Eu perguntei indignada, ele poderia, sei lá, se aliviar na mão ou tentar alguma coisa comigo.
– Ela é a que mais se parece com você, então... - Ele deu de ombros e saiu do cofre, andei até ele e o virei pra mim.
Logo eu já tinha atacado seus lábios com vontade.


O que estao achando?
 

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