segunda-feira, 11 de junho de 2012

Capitulo 2 Você não deveria me agradecer

Ter parado pra ajudar aquele homem me parece ter sido um erro.

Um grande erro.



Olhei bem para o rosto do homem que estava ao meu lado e ele sorriu de lado, passando a mão em minha perna desnuda. Dei um tapa em sua mão e ele segurou meu rosto com força. Prendi a respiração e fiquei quieta, enquanto sua mão passeava por minha coxa. Vi ele se aproximar e me dar um selinho, logo começando a beijar meu pescoço.

Eu estava me sentindo uma vadia por estar deixando aquilo acontecer, mas o que eu poderia fazer?

Se eu tentasse impedir, ele poderia me bater ou sei lá, me matar.

– Espera agente chegar na casa Ryan. - Disse o homem de cabelos escuros que estava sentado do outro lado.

– Fica quieto Chaz, só estou me aquecendo. - Disse Ryan parando de beijar meu pescoço e olhando pra Chaz, logo em seguida, ele voltando a fazer o que fazia.

Senti o outro cara se aproximar e afastar o cabelo que Ryan tinha posto para o outro lado de meu pescoço. Ele deu a primeira lambida naquela região e eu senti meu coração se apertar.

– Você tem um gosto delicioso. - Chaz sussurrou no meu ouvido e eu pude ver a hora de vomitar de tanto nervoso.

– Acelere aí Justin, eu quero comer essa vadia logo! - Disse Ryan virando meu rosto na direção dele e me beijando.

Senti sua língua pedir passagem e ele apertou minha coxa com força, me fazendo abrir a boca, sua língua a invadiu e ele explorou todo o lugar, me fazendo sentir-me obrigada a retribuir.

Apertei os olhos. Estava sendo difícil fazer aquilo contra a minha vontade, mas eu não tinha muita opção.

– Você é uma boa garota. - Disse Chaz abaixando a alça da minha blusa e tocando meu seio descoberto.

Senti algo em meio seio direito e logo dentes morderam de leve meu mamilo. Chaz sugava meu seio com força e eu rompi o beijo com Ryan para afastá-lo.

– O que foi? Não gostou? - Chaz disse e eu levantei minha blusa.

Minha respiração estava ofegante e eu sentia um desespero imenso.

– Você me machucou. - Eu sussurrei em resposta para Chaz e ele riu junto de Ryan.

Vi Justin sorrir divertido pelo retrovisor, mas ele ainda estava concentrado na estrada.

– Você ainda não viu nada, gatinha. - Ryan disse apertando meu seio esquerdo por cima da blusa e eu engoli seco.

O carro foi desligado e Ryan abriu a porta me puxando pelo braço. Olhei em volta e vi que ali só tinha uma casa velha, um galpão ou celeiro e um poço, tudo rodeado por árvores densas e muitos arbustos. Parecia meio impossível fugir dali, mas eu iria tentar. Não agora porque com certeza eles me pegariam, mas assim que eles dessem uma brecha, eu daria meu jeito de sair dali.

Ryan me levou pra dentro da casa que, assim como por fora, estava bem maltrada por dentro.

Uma mesa de madeira, um sofá simples, uma TV pequena, uma tábua de passar ferro -com um ferro de passar em cima, um tapete imundo no chão da "sala" e alguns quadros velhos, cobertos por poeira.

Passamos por aquele local e eu vi três portas e uma escada, que foi exatamente para onde Ryan me arrastou.

Vou confessar que na hora que subir pela escada eu esqueci que estava há poucos minutos de ser estuprada e tremi pensando que aquela merda ia quebrar. Aquilo ficava rangendo a cada passo e parecia balançar.

Chegamos lá em cima e Ryan agarrou minha cintura, me beijando. Agora eu tinha mais mobilidade, então o empurrei e corri para uma das portas que estava aberta, a trancando.

– Abra a porta, gatinha, vai ser melhor pra você. - Ryan disse calmamente.

Eu estava ofegante e segurava a porta como se aquilo fosse impedí-lo de arranjar um jeito de entrar.

Só agora a minha ficha tinha caído, eu havia sido sequestrada e era quase impossível fugir.

A adrenalina corria por minhas veias, eu estava meio tonta, era como se eu não estivesse acreditando que aquilo estava acontecendo comigo. Sempre achei impossível essas coisas acontecerem comigo, porque é meio surreal, mas agora que estava acontecendo eu sentia como se estivesse em um pesadelo e não pudesse acordar.

Ryan batia na porta com força e a cada babtida eu me assustava mais ainda. Procurei alguma coisa pra me defender caso ele entrasse, então olhei pra cima e vi uma lâmpada pequena. Puxei um tipo de mesinha baixa para debaixo da luz e subi, tirando a lâmpada em seguida. Era meio inútil, mas cortava, então eu quebrei um pedaço e deixei as pontas afiadas apontadas para a porta. Vi uma janela e me aproximei, ela tinha grades de ferro, mas dava pra ver o lado de fora, então pude ver Chaz olhando o pneu do carro e Justin tirando uma coisa da mala do carro. Apesar do sol já estar nascendo, não deu para ver o que ele carregava, mas parecia ser minha bolsa.

Um barulho alto me fez virar bruscamente. Vi Ryan vir na minha direção e ao ver o vidro na minha mão, recuar.

– É assim que você vai me machucar? Com uma lâmpada quebrada? - Ele riu e eu avançei nele com a lâmpada, mas ele desviou e me segurou por trás. - Você devia ter me obedecido, gatinha.

Ele me encostou na parede e começou a beijar meu pescoço, eu tentava afastar ele com as mãos e ele segurava minha cintura com força e passava as mãos em minhas pernas de um jeito bruto. Senti sem membro roçar em mim e pude perceber que era grande, o que me deu mais forças pra resistir.

– Para, fica quieta. - Ele disse com a voz estrangulada por estar fazendo força para me segurar.

– SOCORRO!! ME SOLTA, ME SOLTA! - Eu sei que foi idiota ter gritado e também sei que ninguém iria me ajudar, mas foi só o que eu pensei em fazer.

– Fique quieta, caralho! - Ele disse e me deu um tapa estalado no rosto.

Fiquei apoiada na parede, olhando para ele de frente.

Ryan sorriu de lado, vendo que eu estava quieta e se aproximou novamente.

– Traga ela Ryan, agente tem que sair agora. - Disse Chaz aparecendo na porta.

– Nem pensar que eu saio daqui sem comer essa vagabunda. - Ele disse me agarrando e eu o empurrei.

– Vem logo, o Justin tá mandando. - Chaz disse e Ryan me soltou com raiva, saindo do lugar.

Chaz se aproximou de mim e segurou meu braço, me encarando.

– É melhor se preparar porque Ryan vai descontar a raiva em você depois e pior que o Ryan com raiva, só o Justin.

Ele riu e desceu as escadas indo até uma das portas que era de ferro, a abrindo e me mandando entrar, me trancando lá dentro em seguida.

Estava escuro e aquele lugar fedia, uma lâmpada fraca iluminava o lugar e estava frio. Tinha uma cama com correntes inferrujadas, o chão estava molhado e tinha um pequeno vasculhante por onde entrava um pouco de sol e tinha uma tranca, mas estava emperrada. Sim, eu tentei abrir mesmo sabendo que mal passava meu braço por ali.

Eu precisava arranjar um jeito de sair daquele lugar, mas não podia ser pelo vasculhante, era muito pequeno.

Rodei o quarto atrás de qualquer coisa que fosse me ajudar a sair dali, mas só o que consegui foi me cansar e suar.

Me deitei na cama e respirei fundo.

Lembrei da minha mãe e meus olhos se encheram de lágrimas. Eu estava com saudades e arrependida de ter saído escondida, porque eu estava naquele lugar sob o poder de dois tarados e um cara mal-humorado.

Acabei apagando.

...


Ouvi um barulho e abri os olhos rapidamente, acordando. Vi as pernas de alguém descendo as escadas e senti meu estômago revirar ao ver mais um par de pernas descendo.

– Voltamos, gatinha. - Chaz disse coçando o membro com a mão e rindo.

– Vamos recuperar o tempo perdido. - Ryan disse sorrindo de lado. - Segura ela Chaz.

Chaz me segurou e eu começei a gritar e me debater, estava meio mole porque tinha acabado de acordar, mas mesmo assim tentei me soltar.

Ryan me deu um tapa no rosto e Chaz só ria de tudo. O loiro tentou me beijar, mas eu neguei e fiquei cuspindo até ele sair de cima de mim. Ele parecia irritado agora.

Ryan desabotoou a calça e a tirou junto com a cueca.

– Não olha pro meu pau não Chaz, se olhar vai ter que chupar. - Ryan disse divertido e eu fechei os olhos para não correr o risco.

Senti as mãos de Ryan na minha cintura. Ele abriu a braguilha do meu short e o tirou, então tentou tirar a calcinha, mas eu começei a chutá-lo.

– Se você não ficar quieta eu juro que corto suas pernas. - Ryan disse parando pra me olhar, mas eu não obedeci e continuei me mechendo.

Ryan sacou uma arma e deu pra Chaz, que a colocou sob minha cabeça.

– Quero ver sua coragem agora. - Ryan ria, parecendo se divertir e eu comecei a chorar. - Guarde suas lágrimas, eu ainda nem comecei.

Ele tirou minha calcinha e depois minha blusa, eu estava desesperada.

Suas mãos passaram por minhas pernas e ele começou a lamber minha barriga. Eu só sabia chorar e grunhir, estava me sentindo um monte de lixo.

Ryan me encostou na parede e Chaz ficou um pouco longe com a arma ainda apontada pra mim. Em seguida, Ryan tentou me beijar e eu tive que corresponder.

– Eu quero de língua, me beije com vontade caralho! - Ele disse estressado e voltou a me beijar.

Fiz o que ele disse. Quase vomitei, mas fiz.

Ele levantou minha perna com uma mão e com a outra encostou seu membro em minha intimidade. Apertei os olhos com força, ele começou a forçar, colocando tudo de uma vez. Dei um grito agudo e ele arfou, eu estava gemendo, mas era de dor. Ryan começou e entocar com força enquanto eu me segurava pra não empurrá-lo, mas minha tortura logo acabou ao sentir ele despejar seu líquido dentro de mim.

Ryan encostou a cabeça na parede e ficou respirando fundo, eu estava suada e cansada, mas eles não pareciam querer me poupar.

– Minha vez! - Chaz gritou abrindo a calça.

– Chaz, Ryan! Venham aqui!– Justin gritou lá de cima e Chaz olhou incrédulo para Ryan que se vestia.

– Logo agora? - Chaz respirou decepcionado e eu agradeci mentalmente a Justin por ter me livrado dessa. - Agente se vê, gatinha! - Chaz disse e subiu as escadas do porão.

Ryan olhou pra mim e sorriu de lado, saindo em seguida.

Peguei minha roupa e vesti, sentando-me encostada na parede e começando a chorar.

Eu sentia vontade de sumir, me atirar de um precipíco, ou sei lá. Estava me sentindo um nada, estava me sentindo suja. Eu queria tomar banho e morrer afogada com a água.

Depois de mais ou menos meia hora, escutei a porta se abrir e tremi, voltando a chorar baixinho. Eu não queria fazer aquilo tudo de novo.

Vi que era Justin e me acalmei um pouco, ele trazia um prato de comida e um copo com algum líquido dentro.

– Toma, você precisa ficar forte, mais tarde eu venho aqui pra agente conversar um pouco. - Ele piscou e sorriu de lado. - Não se preocupe porque pelo menos por um tempo o Ryan e o Chaz não vão tocar em você.

Eu não sabia se ficava feliz ou com medo porque eu não sabia as intenções dele ou o que ele queria conversar comigo, mas fiquei alivada por saber que aqueles dois não tocariam mais em mim, por enquanto.

– Obrigada. - Eu disse incerta e ele riu sem humor.

– Você não vai me agradecer depois da nossa conversa, gracinha. - Ele alisou meu rosto e deu um tapinha leve, sorrindo de lado e indo até a porta. - Coma tudo, hein! - Justin saiu.

Respirei fundo e lembrei do que Chaz disse;

Pior do que o Ryan com raiva, só o Justin.



Acho que eu realmente não deveria ter agradecido à ele.



Esclarecimento, o Homem que estava no chão  e o Justin.



Senhoritas essa Fanfic será incrivel, ela já escreveu 49 capitulos, me dizem se você acha o Justin muito ruim seila? Porque ele irá torturar ela.

 


2 comentários: