quinta-feira, 14 de junho de 2012

Capítulo 11 Mais um ataque de fúria

Guiei Larry, que dirigia, até a casa da minha mãe. Chegamos lá e eu pedi pra descer sozinha, mas Chaz disse que não podia deixar, afinal, eu poderia fugir.

Toquei a campainha e esperei algum tempo, a porta se abriu e minha mãe apareceu, ela me parecia bem, estava do mesmo jeito que a deixei, eu sei que não havia passado tempo suficiente para uma mudança, mas se ela estivesse arrasada, pelos menos olheiras ela teria.

– Jessica, minha filha! - Minha mãe me abraçou e eu senti minha garganta dar um nó, logo eu estava com os olhos cheios de lágrimas.

– Eu estava com saudades. - Eu disse ainda abraçada a ela.

– Esse é o seu amigo que me ligou? - Ela perguntou nos separando e olhando pra Chaz.

– Sim, é esse. - Menti.

– Obrigada por cuidar dela. - Ela o abraçou rapidamente e logo se separou. - A propósito, você não me disse seu nome. - Ela deu uma risadinha.

– Meu nome é Charles. - Ele sorriu.- Entrem, eu estava preparando alguns biscoitos. - Minha mãe nos deu espaço e eu segurei a mão de Chaz o puxando pra dentro da casa.

Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu não fugir ou tentar alguma coisa. Bem, eu tenho quatro motivos.

1- Se eu fugisse Justin, com certeza, viria atrás de minha mãe e eu faço qualquer coisa pra que ela fique bem.

2- Ele mataria Chaz e eu realmente não queria que isso acontecesse, Chaz é um bom garoto.

3- Odeio admitir, mas eu gosto de estar com Justin, ele não era mal o tempo todo, na verdade, depois que ele descobriu que eu não sou a Honor Marie, ele não me tratou mal.

4- Eu não tinha chance nenhuma de fugir, qual é! Chaz estava com uma arma na cintura -por baixo da camisa- e ainda tinham mais dois caras enormes lá fora, sem chance.

Ficamos algum tempo lá com minha mãe, ela gostou mesmo de Chaz, o que era bom, pelo menos assim ela não tentaria tirar ele de casa a vassourada ou coisas do tipo. Bem, ela confiou em me deixar mais um tempo "na casa de Chaz".

Peguei as minhas roupas e algumas coisas minhas, com o consentimento de Chaz é claro, depois me despedi de minha mãe e voltamos pro carro. Chaz me fez prometer que Justin nunca ia saber que ele, Kenny e Larry me deixaram ver minha mãe e, logicamente, eu concordei.

Chegamos na colina e já estava de noite, entrei na casa e fui logo pro meu quarto, arrumei as coisas que eu trouxe e em seguida tomei um banho demorado na banheira, lembrando do havia acontecido hoje pela manhã entre mim e Justin.

Um sorriso se formou em meu rosto, balancei a cabeça, eu precisava parar de estupidez e sair dali logo ou eu ficaria cada vez mais idiota. Vesti a langerie que Chaz disse que Justin gostaria, um short e uma blusa, calçei uma chinela simples e resolvi sair do quarto. Vi um dos seguranças de Justin perto da porta da sala e perguntei onde Justin estava, afinal, eu já tinha procurado ele pela casa toda e não tive nenhum sinal dele.

– Ele saiu logo depois de você e ainda não chegou. - O cara disse e eu agradeci.

Me sentei no sofá e fiquei assistindo, esperando Justin chegar. Peguei no sono e acordei com um barulho, levantei a cabeça e vi perto da televisão, passando os canais.

– Eu to com fome. - Eu disse abraçando ele por trás. Estava tentando ser carinhosa e criar um clima legal, porque daqui a pouco eu mostraria a ele a langerie que Chaz mais gostou.

– Tenho cara de cozinheiro? - Ele respondeu curto e grosso.

Me senti envergonhada por estar tentando agradar ele e ser tratada daquela maneira, mas ele era o Justin, é meio impossível ele não ser grosso. Dei uma risada sem graça, mas não desisti.

– Você não quer subir um pouco? Eu comprei umas coisas hoje à tarde. - Eu dei um beijo no pescoço dele e ele me encarou sério.

– Dá pra parar? Eu to cansado e não to afim de te comer agora. - Eu parei e olhei pra ele envergonhada. - Vá comer alguma coisa na cozinha e depois suba pro seu quarto, não saia de lá até amanhã.

– Mas por quê?

– Vai logo, cadela. Sai da minha frente! - Ele disse em um tom agressivo e eu saí correndo pra cozinha.

Tinham umas mulheres lá, elas estavam vestidas como vadias e algumas delas tinham os seios à mostra, fiquei meio enojada com a cena, não tive tanta certeza de que estava com fome ainda.

– Vai querer alguma coisa? - Uma delas me perguntou.

– O que tem pra comer? - Perguntei tentando não prestar atenção no jeito como ela estava vestida.

– Você é a Jessica, certo? - Assenti. - Só me diga o que você quer comer. - Ela disse.

– Me dê qualquer coisa. - Eu disse dando de ombros e ela sorriu forçado.

Ela me trouxe purê de batata, ervilhas, um pedaço enorme de carne, batata frita -típico jantar americano- e um copo de suco de pêssego. Agradeci e comi tudo o mais rápido possível, em seguida subi pro meu quarto e tomei outro banho, tirei aquela langerie e vesti uma roupa de dormir, logo eu já estava deitada.

Meu sono estava tranquilo até eu ouvi um barulho lá embaixo, em acordei assustada e decidi ir ver o que estava acontecendo lá embaixo. Na pontinha dos pés fui até a ponta da escada e confesso que senti nojo de ter dormido naquele sofá e até mesmo de ter estado naquela sala.

Tinha no mínimo umas vinte pessoas transando ali, Justin tinha duas mulheres só pra ele, enquanto os seguranças tinham uma mulher cada, era uma verdadeira suruba.

Justin penetrava uma mulher que estava em seu colo e "mamava" um de seus seios enquanto abria mais a bunda dela com as mãos, a outra mulher ora lambia suas bolas, ora beijava a vadia que Justin estava comendo. A mulher que estava sendo penetrada segurou o rosto de Justin e tentou beijá-lo, mas ele segurou as mãos delas puxou a outra fazendo as duas se beijarem.

Saí correndo dali antes que alguém me visse, me deitei e tentei voltar a dormir, mas eu não conseguia, aquela cena de Justin com duas mulheres não me saía da cabeça, foi tão nojento.

Meu corpo estava molhado, eu estava toda suada, o sono não vinha e aquela imagem ficava na minha mente. Confesso que fiquie triste, eu sei que não deveria ter me apegado, mas eu sou do tipo que se apaixona com um beijo e com Justin foi muito mais que isso, agente transou diversas vezes, não era como se fosse um nada, não pra mim.

Prometi pra mim mesma que não deixaria Justin me toca mais, mas fica uma pergunta:

Ele aceitaria isso numa boa?

A porta se abriu e Justin entrou, ele parecia ter acabado de tomar banho porque estava com os cabelos molhados e estava cheirando a sabonete. O olhei por inteiro e vi que ele estava com o membro semi-ereto, coberto apenas por uma toalha. Respirei fundo nervosa, eu não iria deixar ele me tocar, não depois de ter comido aquelas vadias.

Ele se aproximou e tirou a toalha revelando seu membro de cabeça brilhante e bem lubrificada, desviei o olhar. Justin se sentou na cama, perto de mim e se apoiou nos cotovelos, olhou pra mim e em seguida para o próprio membro como se estivesse me mostrando, fingi não estar vendo e virei de costas.

– Você queria dar pra mim, não queria? - Ele disse com a voz estranha, do mesmo jeito que estava quando descobriu o que Ryan tinha feito comigo.

Fiquei em silêncio, tentei ignorar ele, mas logo senti sua mão segurar meu braço e me deitar reta na cama, ele subiu em cima de mim enquanto segurava meus dois braços e começou a beijar meu pescoço.

– Pare Justin, agora sou eu quem não quer. - Eu disse tentando ser firme, mas estava louca gritar e chorar, eu já previa o que ele ia fazer.

– Fique quietinha cadela, agora eu vou estorar cada prega do seu cú, do jeitinho que eu fiz com aquela vadia lá embaixo. Pensa que eu não vi você me olhando? - Ele riu e fez força rasgando minha camisola que era um vestidinho.

– Não faça isso Justin, por favor, me deixa! - Eu tentei me debater e ele me deu um tapa no rosto.

– EU JÁ DISSE PRA VOCÊ FICAR QUIETA SUA PUTINHA DOS INFERNOS! - Ele me deu outro tapa. - E PARE DE CHORAR... PARE DE CHORAR... CALA A BOCA, PORRA! - Ele começou a me bater e eu tentava me defender de todas as maneiras, mas estava ficando difícil.

Senti um dor no meu maxilar e derrepente eu não sentia mais nada, só conseguia ver Justin mexendo os braços como se estivesse fazendo algo com força, tudo foi ficando escuro e eu apaguei.



O que estao achando?

 



2 comentários: