segunda-feira, 25 de junho de 2012

Capítulo 25 Acertando as contas com Brandon - Justin's POV

Bem, Jessica havia saído há duas horas e eu realmente estava disposto a deixar ela sofrer as consequências de ser tão desobediente, quer dizer, eu não queria que ela se machucasse, mas foi escolha dela, ela quis isso.

Eu nem sei porque não esbofeteei ela quanto tive a chance, ela estava indefesa no quarto, eu poderia ter deixado ela desacordada e depois fazer um jantar como aquele do outro dia, aí eu levaria ela pra cama e nós estaríamos bem de novo, mas Jessica ainda assim seria egoísta e iria me querer só pra ela. Eu não sou do tipo que fica com muitas ao mesmo tempo, mas quando sinto falta de sexo, eu pego qualquer gostosa que passar na minha frente e foi isso o que aconteceu no Brasil.

Flashback - on

Eu tinha acabado de fechar um carregamento, era o meu terceiro dia no Brasil e eu já tinha notado quão lindas as garotas eram aqui, mas eu ainda não tinha tido a chance de aproveitar porque estava ocupado demais negociando.

Então meu telefone tocou, era um dos traficantes com quem eu estava tratando, ele me chamou para ir à uma festa em uma favela chamada "Rocinha" e disse que teria um carro me esperando na entrada. E assim eu fiz, fui até a entrada e lá estava o carro .

– E aí, dude? - Um cara me cumprimentou. - Eu sou o Jorge.

– E aí cara, eu sou Justin. Então qual é motivo da festa? - Perguntei.

– O Fernando conseguiu tomar a área de um cara, aí agente tá comemorando a vitória. - Jorge disse dando a partida e nós seguimos até o alto da favela.

Já estávamos lá há alguns minutos, curtindo a festa quando um homem chegou com duas garotas.

– Então você é o famoso Justin? - O cara disse e eu assenti. - Eu sou Rodrigo, essa é minha noiva Gisele e essa é minha irmã Camila.

– Prazer garotas. - Eu disse piscando pra elas.

– Eu tenho uma boa frota de carros roubados e um bom carregamento de armas usadas nas guerras paquistãs, se estiver interessado é só ligar. - Rodrigo me entregou um papel e sorriu.

Assenti olhando para as garotas, bem a Gisele já era noiva e não pareceu ligar muito pra mim, já a Camila parecia estar louquinha pra dar e eu louquinho pra receber. Me levantei quando Rodrigo já tinha se afastado e encostei em Camila segurando sua cintura com força e a apertando contra mim.

– Quer conhecera casa? - Sussurrei no ouvido dela.

– Com você eu adoraria conhecer até o inferno. - Ela sussurrou de volta e se aproximou mordendo minha orelha.

– Então vamos. - Eu disse segurando a mão dela e a puxando por entre as pessoas.

Entrei em um lugar qualquer e a empurrei contra a parede, logo eu já estava beijando e pegando em cada parte do corpo dela.

– Você estão excitados mesmo, hein! Nem nos viram aqui. - Ouvi uma voz e me virei vendo Jorge com uma mulher no sofá.

– Foi mal. - Eu disse a eles e me virei para Camila. - Vamos sair daqui.

E então um outro homem nos levou até a entrada da favela, pegamos um táxi e fomos para o hotel no qual eu estava hospedado. Bem, nem preciso dizer que não dormimos a noite toda e foi assim que os dias passaram até que no dia da minha volta, Rodrigo me convenceu a levar Camila comigo, ele disse que com ela viriam meia frota de carros, então resolvi aceitar, afinal, a mulher era boa, unir o útil ao agradável é sempre bom.

Flashback -off

Mas aí a Jessica chegou e eu não achei que ela fosse agir daquela maneira, feito uma louca enfurecida, aquilo me assustou tanto que eu fiquei totalmente sem ação, eu não sabia se batia nela por estar fazendo aquele escândalo ou se batia em mim por ser um idiota e trazer uma vadia sem me livrar da outra primeiro. Enfim, Jessica foi embora, então eu teria algum tempo para aproveitar Camila, depois eu colocaria ela junto com as outras e pegaria Jessica de volta.

Por que eu quero Jessica de volta?

Bem, isso era quase como perguntar: "Por que os homens tem pau se na verdade eles gostam de peitos?" ou até mesmo "Por que os caras não podem ter amantes sem que a mulher principal fique com raiva e vá embora?"

Não tem expliação.

Eu só, sei lá, eu gosto da Jessica, ela é uma garota boa em todos os sentidos e também é diferente das outras com quem eu transei, tipo, ela nunca tentou tentou arrancar dinheiro dinheiro ou me tratou mal, ela era bem diferente de tudo o que eu já vi, ela era diferente de mim, mas é que às vezes eu gosto de variar, comer em outros pratos, conhecer garotas novas e quando voltar pra casa ter Jessica lá, me esperando com aquele sorriso que só ela tem.

Tudo bem, por mais que eu odeie admitir, eu senti falta dela por todo o tempo em que eu estive no Brasil e eu ainda passei pela pior situação da minha vida por culpa total e exclusiva de Jessica.
Quando Jessica saiu eu fui tomar banho e quando estava indo pro meu quarto Camila apareceu só de langerie, eu fiquei obviamente animado e a levei para o quarto onde Jessica ficava, mas aí eu senti o cheiro dela, o cheiro de Jessica estava empreguinado em cada parte daquele lugar, então olhei pra Camila tentando me distrair e parar de pensar naquela vadia. Camila me empurrou na cama e subiu em cima de mim, ela afastou a própria calcinha e tentou encaixar meu membro ali, mas eu não estava excitado o suficiente, na verdade eu ficava cada vez mais mole, não sentia vontade de tocar nela naquele quarto foi por isso que mais cedo fizemos no banheiro. Ouvi Camila bufar e sair de cima de mim e pela primeira vez na vida eu percebi que tinha broxado.

– O que está acontecendo com você, Justin? Sempre foi tão duro como uma rocha e agora você está mais mole que gelatina. - Camila disse me olhando emburrada.

– Cale a boca, sua puta. - Eu disse me levantando da cama e passando a mão pelos cabelos. - Você está proibida de entrar aqui, agora saia.

Camila saiu e eu tranquei a porta, me joguei na cama e suspirei cansado, não era assim que eu tinha planejado a minha volta, era pra ter sido algo bom, mas Jessica foi embora e eu... Eu broxei. Cara que humilhação, eu nunca falhei antes e eu sei que a culpa não foi de Camila, o problema foi que depois que eu senti o cheiro de Jessica e percebi que não era ela quem estava ali, meu amigão aqui embaixo se desanimou, e eu ainda tentei manter ele em pé, mas essa porra não obedece a ninguém.

Abracei o travesseiro, como sempre, e dormi.

Acordei de manhã com meu celular gritando feito um louco, me levantei de um jeito preguiçoso, eu estava mais cansado que o normal, na maioria das vezes eu me acordava como se tivesse tomado um choque, eu pulava da cama, literalmente.

– Fala. - Eu disse sem emoção ao antender o celular.

– Justin, estamos te esperando pra ir buscar as coisas que Rodrigo mandou. - Era a voz de Christian agoniada.

– Tá, espera um pouco aí, eu vou me trocar. - Eu disse.

– Ainda vai se trocar!? - Christian perguntou em tom de reclamação.

– É, por quê? Algum problema? Porque se tiver algum problemas agente resolve agora. - Eu disse já irritado.

– Não Justin, claro que não, nós estamos te esperando. - Ele disse rapidamente.

– Acho bom. - Desliguei o celular.

Nem deu tempo de tomar banho, me vesti logo e desci, ali já tinham três carros vazios, eu dirigiria um com Kenny, o outro seria de Chaz e Larry e o outro de Christian e Corey. Fomos até a fronteira entre Califórnia e Nevada e lá estava Jorge com mais dois homens em dois carros enormes.

– E aí Jorge! - Eu disse me aproximando dele.

– E aí! - Fizemos um toque de mãos. - As armas estão aqui e os carros já estão no galpão onde você disse pra deixar.

– Valeu, cara. - Eu me virei para os que vieram comigo. - Peguem as armas e coloquem nos carros.

Os meus homens começaram a colocar tudo nos carros com a ajuda dos homens de Jorge, assim como eu mandei.

– Como Camila está? - Jorge perguntou observando os caras descarregando os carros dele e carregando os meus.

– Ela está bem e tem liberdade pra voltar pro Brasil se quiser, não se preocupe. - Eu disse fazendo a mesma coisa que ele.

– Quer dizer que você trouxe ela pra cá e como prêmio ganhou as armas e os carros? - Jorge me perguntou.

– É.

– Isso não faz muito sentido, sei lá, se ela veio pra cá você deveria no mínimo pagar por ela, mas você está ganhando, é como se ela não fosse um bom negócio. - Jorge disse.

Olhei atravessado pra ele. Bem, ele tinha razão, eu já tinha pensado sobre isso, mas Camila me parece ser tão besta, quer dizer, eu também achava isso de Jessica e veja só o que aconteceu, ela ameaçou me matar e fugiu. É, não se dá pra confiar nas pessoas.

– Tanto faz, se aquela cadela tentar alguma coisa eu mato ela. - Eu disse dando de ombros.

– Deve ser por isso que Rodrigo mandou ela pra você, ele não tem coragem de matar um membro da família. - Jorge disse dando de ombros também.

– Acabamos aqui, Justin. - Kenny disse e eu assenti.

– Então Jorge, agente já vai, valeu aí. - Eu disse fazendo um toque de mãos de novo e indo pro carro.

Fomos até o galpão checar se os carros estavam lá e depois de confirmarmos que tudo estava certo fomos pra casa.

– Justin. - Ouvi a voz de Camila me chamar.

– O que é? - Perguntei olhando pra ela.

– Vamos lá em cima rapidinho. - Ela mordeu os lábios e começou a mexer na minha camisa.

– Não dá, eu tenho que... Hmmm... Tenho que ir no porão, é isso! Preciso falar com Honor. - Eu disse saindo, mas ela me puxou.

– Qual é, vamos lá gatinho. - Ela disse apertando meu pau por cima da calça.

Não aguentei e arrastei ela lá pra cima. Empurrei ela pro meu escritório e a encostei em qualquer parede, levantei uma de suas pernas, a safada já estava sem calcinha e vestida em uma saia curta pra failitar as coisas. Levantei sua saia toda e deu uma palmada nas coxas dela, em seguida abaixei as alças da camiseta dela e deixei seus seios pra fora, abri meu zíper e começei a brincar com ela.

– Vai logo Justin, eu te esperei a manhã toda pra isso. - Ela disse com a voz embragada.

Coloquei a cabeça e fui penetrando aos poucos, logo eu estava dentro dela. Começei a bombar enquanto segurava uma das pernas dela, ela gemia e pedia pra que eu acelerasse, com uma mão eu apertava e rodava seus mamilos e com a outra mantia a perna dela no alto pra facilitar as entocadas. Ela anunciou que ia gozar e eu senti as paredes de sua boceta mastigando meu pau, fui a loucura com isso e senti que ia gozar, então saí de dentro dela e encostei meu pau em sua barriga gozando ali mesmo.

Camila me beijou por um tempo e depois ajeitou a roupa. Saímos do escritório e eu tranquei a porta indo, em seguida, pro porão onde Honor estava.

– Acorda, vamos. - Eu disse empurrando a cabeça da garota que estava caída.

Ela acordou aos poucos e me olhou nos olhos, senti meu corpo inteiro ficar rígido, ela estava incrivelmente parecida com Jessica, tão vulnerável como quando estava presa.

– Por favor, me deixa ir embora, eu juro que não conto nada a ninguém. - Ela pediu com a voz rouca.

– Você tá com sede? - Perguntei comprimindo os lábios. Ela assentiu e eu fui pegar um copo de água pra ela. - Vamos, beba! Não tem veneno aí.

Ela bebeu a água como um animal devora a presa que sempre quis e depois me olhou.

– Olhe só Honor, eu só queria que você me dissesse logo onde seu pai está, eu prometo que te deixo sair daqui. - Eu disse cansado.

– Se eu te disser onde ele está, o que você vai fazer com ele? - Ela perguntou receosa.

– Eu só quero conversar com ele. - Eu disse puxando uma cadeira e me sentando em frente à ela. - E então, vai dizer ou não?

– Tudo bem. - Ela suspirou e limpou a garganta. - Eu estava procurando dinheiro no quarto dele e achei algumas passagens para o Arizona, é só o que eu sei.

– Legal, ele tá por perto. - Eu pensei um pouco. - Você não viu nada sobre algum hotel ou pousada onde ele ficaria?

– Eu ouvi uma conversa dele no celular e ele disse alo sobre lago e... Ah, e algo sobre Carson City, faz sentido? - Ela perguntou.

– Merda! - Eu saí de perto dela já sabendo onde ele estava.

– Você não vai machucar ele, não é? - Ouvi Honor gritar.

Idiota! Como se eu fosse só conversar com aquele babaca.

Passei pela casa feito um avião e fui direto para Carson City mais especificamente no hotel Carsonic Hilton, um dos locais que eu ajudei meu pai a investir e Brandon tomou só pra ele.

Estacionei o carro na entrada e passei direto pela recepção.

– Hey você não pode entrar assim. - A mulher que ficava na recepção disse alto para que eu ouvisse.

– Seria melhor ter ficado calada, vadia. - Eu disse e atirei nela.

Continuei andando até chegar no lugar onde aquele maldito ficava, sem nem pensar arrombei a porta.

– O que é isso? - Brandon gritou se levantando assustado.

– Isso é um acerto de contas, irmãozinho. - Eu disse apontando a arma pra ele. - Nem se atreva a apertar esse botão ou eu encho seu cérebro de bala e não são nada doces.

Brandon se afastou do alarme e colocou as mãos pra cima.

– Não me mate, Justin, eu prometo que devolvo a parte do seu pai. - Ele disse me olhando suplicante.

– Quem disse que eu quero uma parte? Eu quero tudo, tudo o que você tem e quero agora. - Eu disse me aproximando e fechando a porta com o pé.

– Tudo bem, só não me machuque, eu tenho dois filhos e sou casado.

– Como se você se importasse. - Eu ri sem humor. - Sua filhinha, a Honor, está fora de casa há uma tempão e você nem se preocupou em procurar ela.

– Como você sabe que Honor não foi em casa esse dias? - Ele perguntou assustado.

– Porque ela está comigo, na minha casa. - Eu disse rindo.

– Não faça nada com ela, por favor Justin, se ainda existe um ser humano dentro de você não faça nada. - Ele estava quase chorando.

– Oh tadinho, você tá chorando? - Perguntei fazendo um bico ridículo.

– Por favor, Justin, por favor. - Ele se ajoelhou no chão e chorou com vontade.

– Levante do chão seu molenga. Vamos, abra o cofre, pegue todos os documentos das suas propriedades e passe para o nome de Jeremy Jack Bieber. - Eu disse e ele levantou.

– Eu preciso de um tempo pra isso... - Eu o interrompi.

– Ligue pra porra do seu advogado e mande ele passar tudo o que você tem pro meu pai ou eu estouro seus miolos. - Eu disse já perdendo a paciência.

– Mas como eu e minha família vamos viver sem nada? - Ele perguntou ainda chorando e pegando o telefone.

– Eu dou um jeito nisso, não sou tão doente em deixar sua mulher e seu filho de dois anos na mão. - Eu disse e el assentiu.

– E a Honor, você vai soltar ela? - Ele perguntou discando o número.

– Vamos por partes, faça o que eu mando e depois eu vejo o que posso fazer.

E assim ele fez, falou para o advogado passar tudo para Jeremy porque ele estava cansado de ter que administrar tudo sozinho e conseguiu convencer o cara do outro lado da linha. Depois ele fez transferência de dinheiro pela internet para uma conta de um laranja.

– Pronto eu já fiz o que você queria, agora eu não tenho mais nada. Pode por favor... - Eu não deixei ele terminar.

O primeiro tiro foi na barriga, depois, no peito e enfim na cabeça.

Ninguém mexe com um Bieber e sai vivo, esse é o lema.

Agora eu só precisava me livrar de Honor, da esposa daquele otário e do filhinho idiota deles, depois eu teria que fazer algo para fazer as pessoas acreditarem que eles saíram do país e foram assassinados em... Hmm... Tóquio é um bom lugar.

Fiz uma ligação rápida e logo Kenny, Larry e Corey estavam lá para pegar o corpo com a discrição necessária. Destruímos as fitas das câmeras de segurança e eliminamos possíveis testemunhas. Estava tudo certo agora, sem riscos.

O que estao achando?
 

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