Capítulo 7 Não precisa fazer sentido pra ser verdadeiro.

Acordei sentindo um corpo ao meu lado, Justin estava ali, deitado do meu lado, tinha uma expressão tão calma e doce, nem parecia ser aquela pessoa ignorante e perversa. Me levantei com cuidado pra não acordar ele, quando sente na cama e estava prestes a me levantar sinto duas mãos segurando minha cintura.

– Aonde você vai Jessica? - Ele perguntou se sentando na cama.
– Eu vou tomar banho.
– Tá, vai indo na frente que depois eu vou. - Ele disse e eu pensei "Quem te chamou?", mas preferi ficar quieta.
Entrei no banheiro e começei a me lavar, o visgo na minha barriga havia secado, então ficou meio difícil limpar. Ouvi a porta se abrir e Justin entrar, mas ele não estava sozinho, havia uma garota com ele. Vi de relance ele me dar uma piscadela e começar a beijar a mulher, mas ainda sem tirar os olhos dos meus. Justin e a mulher já estavam sem roupa, então tudo o que ele teria que fazer era comer ela. Justin apontou para o corpo da mulher enquanto ainda a beijava de olhos abertos. Sua mãos apalpavam os seios dela com força e ela brincava com o membro de Justin, confesso que aquilo não foi muito bom de se ver, tive vontade de bater nos dois.
Filho da mãe, ele não poderia fazer isso em outro lugar?
Justin virou a mulher de costas pra ele e encostou seu membro na bunda dela, ele deu umas batidas com seu membro duro entre a bunda e as costas da mulher ela deu uns gemidos super toscos.
– Empina essa bunda pra mim, vai. - Ele disse com uma voz estranha e eu continuei fingindo tomar banho, mas só observava.
A mulher fez o que ele disse e ele começou a penetrar ela com o dedo. Vi ele tirar o dedo e dar pra ela lamber, em seguida ele a penetrou com o dedo de novo e ficou assim por tempo.
– Deixe meu pau bem molhado, porque hoje eu vou te arrombar, vadia! - Confesso que me excitei nessa hora e desejei ser aquela mulher.
Ela se ajoelhou e começou a chupar o membro de Justin, ele urrava e ela acelerava, até que ele tirou o pau da boca dela e mandou ela empinar a bunda denovo, então ele a penetrou. Não tenho certeza, mas acho que ela já tinha feito aquilo antes, entrou fácil demais.
Eu nunca tinha prestado atenção, mas ele fica sexy quando sente prazer, sei lá, o jeito como ele joga a cabeça pra trás, morde os lábios, fica com as bochechas rosadas e o suor pinga na testa deixando o cabelo todo grudado. Justin deu mais algumas entocadas e gritou.
– Toma leite, sua puta. Tá gostando, tá? Vou encher teu rabo de porra. - Ele dizia de um jeito meio louco e eu vi o gozo dele escorrendo pelas pernas da menina.
Justin saiu de dentro dela com o membro ainda ereto.
– Não para, eu ainda não gozei. - A menina disse, mas ele ignorou e abriu a porta.
– Dê o fora. - Ordenou e a menina saiu. - Agora é sua vez Jessica, eu sou todo seu. - Ele abriu os braços vindo na minha direção.
– Eu não aceito esmolas. - Eu disse irritada e fiquei de costas pra ele. Justin deu uma risada.
– Vai dizer que não ficou com vontade? - Ele me abraçou por trás e roçou seu membro na minha bunda.
– Não. - Menti. - Vai comer aquela vadia, me deixe em paz, eu vou te ajudar a sequestrar a menina e depois vou sumir. Justin acaricou minha barriga e beijou meu pescoço.
– A única vadia que eu quero comer agora é você. - Ele apalpou meus seios. Tenho a leve impressão que ele adora essa parte.
Justin me virou pra frente e tentou me beijar, mas eu me esquivei e saí de perto dele.
– Eu não vou conseguir transar com você depois daquela coisa ridícula que você fez na minha frente e outra coisa, eu não sou uma vadia. - Eu disse pegando um roupão qualquer e me vestindo, pronta pra fazer uma saída dramática, mas fui impedida.
– Abre essa porta, Justin. - Eu disse irritada, aquele viadinho tinha trancado a porta.
– Se você limpar meu amiguinho eu te dou a chave. - Ele disse divertido e eu revirei os olhos.
– Você colocaria a boca em mim, depois de eu ter transado com outro cara?
– Você não vai transar com outro cara, você é só minha até que eu enjoe ou arranje uma melhor. - Ele disse dando de ombros.
– Eu não sou sua porra nenhuma! E não vou limpar essa coisa nojenta.
– Você acha nojento agora, mas há pouco tempo você tava gritando louquinha enquanto eu te fodia gostoso, não é vadia? - Ele disse se aproximando e segurando minha cintura com força.
Senti seu membro roçar em minha coxa e respirei fundo, ele pareceu perceber e deu um sorriso safado, forçando um vai e vem entre minhas coxas.

– Eu já disse que não vou transar com você, vai que aquela mulher tinha uma doença, você não usou camisinha, esqueceu? - Eu disse tentando em soltar dele. Senti uma coisa se chocar em minhas costas, era a parede, agora sim eu estava encurralada.
– Não se preocupe, ela é minha prima, não tem doença nenhuma. - Ele disse tentando em beijar denovo, mas eu virei o rosto.
– E ainda por cima é incestuoso. - Eu disse balançando a cabeça.
Justin segurou meu rosto com força me fazendo ficar quieta, olhou em meus olhos por um tempo e depois me soltou, ele olhou meus lábios e eu olhei os deles, nossos olhares se encontraram denovo e pela primeira vez Justin me beijou de um jeito calmo, sem malícia. Segurei seu rosto e aprofundei o beijo, com uma das mãos Justin segurou minha cintura com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo e com a outra ele segurou minha nuca em ajudando a aprofundar o beijo. Ele separou nossos lábios e se virou respirando fundo, fiquei olhando o que ele ia fazer, Justin abriu a porta e saiu fechando ela em seguida.
Eu não estava entendendo nada, então resolvi ir atrás dele.
– O que aconteceu? - Perguntei ao ver ele vestindo uma cueca e em seguida um short.
– Nada. - Ele disse me olhano indiferente.
– Como nada? Você queria que eu te beijasse e derrepente sai de lá...? - Fiquei olhando pra ele que deu de ombros.
– O tesão passou, e daí? - Ele saiu do quarto, mas eu fui atrás dele denovo.
Justin entrou em uma sala e fechou a porta, mas não trancou. Pensei em abrir e por um momento decidi voltar pro quarto, mas percebi que ou eu descobria o que aconteceu agora, ou ficaria com essa dúvida pra sempre. Abri a porta e Justin estava colocando um líquido em um copo, de acordo com os meus conhecimentos sobre bebida, deveria ser Tequila. Ele deu um gole.
– O que você quer? - Perguntou dando outro gole em seguida.
– Uma explicação, por que você desistiu? - Eu nunca fui rejeitada por um cara e naquela hora eu estava me sentindo assim.
– Me deixa Jessica, não me faça perder a paciência. - Ele levou a mão até a testa.
Fiquei com medo porque ele não usou um tom agressivo e isso me assustava mais, mas eu não ia desistir. Me aproximei dele e me posicionei atrás da cadeira, comecei a fazer uma massagem pra que ele relaxasse, Justin deu um suspiro e soltou os ombros jogando a cabeça pra trás e fechando so olhos.
– Por que você é assim? Um cara tão bonito quanto você não precisa disso. - Eu disse com cautela. Justin ficou tenso denovo e voltou a posição normal tirando minhas mãos dos seus ombros.
– Às vezes, na vida, agente não tem muita escolha.
– Isso não é desculpa, todo mundo tem uma escolha.
– Você acha que eu escolhi isso? Você acha que eu escolhi ter que matar pessoas? - Ele disse com a voz embargada e eu me senti mal por vê-lo daquele jeito. - O único motivo por eu ter entrado nessa foi a minha mãe, eu precisava salvar ela, mas... - Ele cobriu os olhos com uma mão e pareceu se controlar pa não chorar. - Aquele maldito! - Ele gritou e jogou o copo que segurava na parede.
– Calma Justin... - Eu tentei dizer algo que o confortasse, mas não funcionou muito, ele colocou as mãos na cintura e olhou pra cima tentando fazer com que as lágrimas continuassem em seus olhos.
Em um surto eu corri até ele e o abracei, ele demorou um pouco pra retribuir, mas me apertou com força e colocou o rosto no meu ombro.
– Eu to aqui, calma. - Eu sussurrei
– Você tá me fazendo sentir pior... - Ele disse ainda me abraçando. - Depois de eu ter te sequestrado, te torturado você ainda me abraça e tenta me fazer ficar melhor... - Ele riu sem humor e me soltou. - Isso não faz sentido.
Eu o olhei e sorri docemente afagando seus cabelos.
– Não precisa fazer sentido pra ser verdadeiro. - Eu disse e ele fechou os olhos me abraçando denovo.



O QUE ACHARAM? CALMA VOCÊ VÃO CHORAR TALVEZ NÃO SEI.
HAUSHU

Créditos  

 @WazzupJBiebs