Algumas horas depois chegamos em uma outra pista que, aparentemente, também era exclusiva para aquele jatinho. Desembarcamos e um carro já nos esperava perto da pista, Larry dirigiu, como sempre. Chegamos a um prédio vagabundo qualquer e, pelo que eu percebi, agente já tinha reservas ali. Fiquei confusa, quer dizer, se Justin tem dinehiro suficiente pra alugar um jatinho, por que ele não teria pra nos hospedar em um hotel decente? Bem, eu não tinha muito do que reclamar, tudo o que eu podia fazer era me concentrar no sequestro, o maldito sequestro.
Eu fiquei em um quarto junto com Justin, não me senti muito confortável, mas era só por algumas horas, então tudo bem. Justin ligou pra alguém e entrou na suíte do quarto, acho que ele não queria que eu ouvisse a conversa. Minutos depois ele saiu e me encarou pensativo com as mãos na cintura.
– O que é? Tá treinando pra ser viado? - Essa saiu sem querer.
Justin me olhou sério e balançou a cabeça indiferente. Bem, foi um milagre ele não ter dito nada ou simplesmente me batido e eu estava muito feliz com isso.
Bateram na porta e eu me assustei, era uma voz feminina, Justin sorriu malígno pra mim e abriu a porta, assim que a mulher entrou notei o que ela segurava, parecia ser uma maleta enorme e rosa, depois um cara afeminado entrou atrás dela arrastando um tipo de estante com rodas que também era rosa.
– Oi bebê! - A mulher disse com a voz de uma autêntica vadia.
– Oi Vanessa. E aí, trouxe o que eu pedi? - Justin parecia meio animado.
– Trouxe sim, o mais loiro possível. - A mulher disse mostrando uma caixa de tinta de cabelo.
– Vai pintar o cabelo, Justin? Vai assumir de vez? - Falei fazendo graça e ele me encarou sério.
– Isso aqui é pra você, ou a senhorita esqueceu que a filha do Brandon é loira? - Justin disse sorriu irônico no final.
– Ah não, você não vai pintar meu cabelo. - Eu disse o encarando séria.
– Eu não, mas ela vai. - Ele apontou com a cabeça pra mulher e eu o olhei incrédula.
– Não mesmo, sem chance! - Eu cruzei os braços e Justin suspirou me puxando e me obrigando a sentar em uma cadeira.
– Agora fique quietinha, nós não vamos colocar o plano a perder por sua causa. - Ele disse duro e se afastou um pouco fazendo um sinal para que Vanessa começasse a fazer o que quer que seja que ela faria.
A mulher começou a preparar meu cabelo, mas quem pintou foi o cara afeminado, na verdade ele fez todo o resto. Depois a mulher abriu a maleta e tirou uma caixinha de dentro e colocou uma lente em meus olhos, eu gritei muito, a mulher tentou ser delicada, mas aquilo incomodava e ardia. O homem afeminado me maqueou e coloco brincos em mim, depois Vanessa pegou uma revista de dentro da maleta, colocou ao lado do meu rosto e olhou pra Justin que sorriu abertamente.
– Perfeita. - Ele disse segurando a revista e me olhando em seguida.
– Nós somos bons. - O cara afeminado disse com uma voz surpreendentemente grossa.
– Bem, eu queria agradecer e pedir desculpas. - Justin disse colocando uma mão no próprio traseiro.
– Desculpas? Mas por que? - Vanessa perguntou.
– Jessica vem aqui. - Justin me chamou e assim que eu estava ao seu lado, ele me empurrou e eu caí no sofá.
Foi tudo muito rápido, Justin tateou o traseiro e foi até a barra da calça de onde tirou uma arma e deu dois disparos, mas não fez barulho porque estava com silenciador.
– Ai meu Deus, Justin. Você matou eles! - Eu disse num tom desesperado.
– Fique quieta. Ninguém além de nós pode saber do sequestro e eles sabiam, preciso eliminar possíveis testemunhas. - Ele pegou o celular e chamou Kenny e Larry pra limpar a sujeira, como ele mesmo chamou.
Depois que os caras limparam tudo, nós fomos para o carro e Larry dirigiu até os fundos da mansão do prefeito. Ficamos lá por um tempo, o jantar já havia começado há um bom tempo e só estávamos esperando o sinal de Christian, que tinha entrado de penetra, para que eu pudesse entrar no quarto da menina e fazer tudo o que Justin me disse.
– A garota foi pro quarto agora, é a nossa chance. - A voz de Christian soou pelo radio comunicador que Justin segurava.
Senti meu estômago revirar. Era agora. Eu não podia errar. Tinha que entrar escondida pela porta da cozinha e ir direto pro quarto da menina acompanhada por Chaz sem que ninguém nos visse, depois Chaz faria ela cheirar morfina e eu vestiria a roupa dela, então eu teria descer e distrair as pessoas enquanto Chaz levava a menina pela porta por onde entramos, onde Justin, Kenny, Larry e Christian, que já estaria lá com os outros, esperavam para ir pro carro. A minha saída ainda era um mistério pra mim, eu não fazia idéia do que fazer pra sair dali sem que ninguém me visse, mas eu precisava correr o risco de ser pega, agora não dava pra desistir mais.
Tudo correu bem, exceto por um detalhe, o prefeito estava me prendendo ali dentro, me apresentando para os convidados, eu ainda não tinha dito nenhuma palavra, até porque, eu posso ser parecida fisicamente com ela, mas tenho quase certeza de que nossas vozes são diferentes.
– Ela não é linda? - O prefeito disse para um velho horrível que assentiu e pegou minha mão depositando um beijo nela. - Diga alguma coisa Honor.
– Oi. - Disse brevemente e o prefeito me olhou estranho. - Estou resfriada. - Eu disse com uma falsa voz rouca e tossi no final.
O prefeito riu juntamente com o velho e eu os acompanhei falsamente.
– Mas me diga minha jovem, você gostaria de tomar um drinque comigo? - O velho perguntou e, sinceramente, senti vontade vomitar.
– Eu estou com fome, papai, quero jantar. - Eu disse ainda com a voz rouca e o prefeito riu.
– Você nunca foi de comer muito, por que isso agora? Nós já jantamos. - Ele disse e eu tentei disfarçar uma reação de surpresa.
– Ah, jantamos. - Eu afirmei dando uma risada sem graça. - É que, eu ainda não estou satisfeita.
– Minha filha não se satisfaz facilmente, não é Honor? - O prefeito deu uma risada e eu arregalei os olhos fazendo careta. - Foi você mesma quem disse. - Ele disse entredentes para que só eu ouvisse.
–Oh, sim, é verdade. - Eu dei mais uma risada sem graça.
Merda, eu precisava sair logo, os rapazes não poderiam me esperar por muito tempo e, mais cedo ou mais tarde, eu seria descoberta. Isso não soa muito bem pra mim.
– Vamos tomar um drinque comigo, depois agente pode subir e você me mostra seu quarto. - O velho disse passando, discretamente a mão em meu quadril.
Olhei para o prefeito e ele sorria.
– Não faça desfeitas Honor Marie, vá com ele. - O idiota ordenou.
Maldito! Oferecendo a filha para um velho babão. Esse caquético deve ser um cara muito importante, porque o prefeito está me obrigando a ir com ele e tá na cara que esse velho não quer só conhecer meu quarto. Fui com o maldito idoso até o mini bar e ele pediu um drinque pra nós dois. Ele começou a falar algumas coisas que não prestei muita atenção porque estava pensando em um jeito de distrair ele e fugir antes que os caras me deixassem aqui, foi quando eu senti uma coisa quente na minha perna, aquele velho safado tava me acariciando. Estremici enquanto dava um tapa na mão dele. Saí correndo e fui pro quarto da garota, não foi muito sutil, mas pelo menos eu consegui sair dali. Tirei a roupa e vesti a que eu estava antes, calçei as luvas de couro, prendi o cabelo e abri a janela, pronta pra pular, mas senti alguém segurar minha cintura e me puxar.
– Aonde você vai, belezinha? - Olhei pra trás e era o velho. A porta estava fechada e aquela criatura era mais forte do que eu pensei.
– Não é da sua conta, seu merda. - Eu disse e tentei pular, mas ele me puxou denovo.
– Você não vai sair daqui agora. Eu estou ajudando na campanha do seu pai e quero a minha recompensa. - Ele disse me agarrando por trás e roçando o bigode no meu ombro.
Me debati e tentei me livrar dele, mas o velho era forte mesmo. Ele me empurrou na cômoda e eu gemi de dor, logo ele se divertia com meu pescoço, tateei a cômoda e achei algo como um lápis, pensei bem, eu juro que pensei, mas eu não tinha outra solução. Enterrei o objeto no pescoço dele que me soltou e começou a respirar entrecortado, logo caindo no chão e agonizando até morrer. Aproveitei pra pular a janela, fui parar em cima do telhado, andei abaixada até perto do cano e pulei pro chão. Gemi de dor ao sentir meu pé se chocar com a grama, me arrastei até os fundos da casa e encontrei apenas Chaz olhando pro céu e com uma cara meio agoniada.
– Jessica, graças à Deus!! Onde você estava? - Ele chegou perto de mim e me segurou pelos ombros, a essa hora eu já estava chorando de dor.
– Me tira daqui Chaz, eu acho que machuquei meu pé. - Eu disse tentando fazer soar claro pra ele.
– Tá. - Ele me colocou de pé e andou até a pequena floresta dos fundos da casa.
Notas finais do capítulo
E aí, gente!!!
Eu sou muito sortuda por ter leitoras como você e as outras também, claro. Vocês são meu xodós!! ♥
Então, eu quero compartilhar com vocês minha mais nova paixão: Aaron.
O Aaron é um ator pornô teen de 19 anos (se eu não me engano), e que tem um site só dele desde os 16 o aaroncute.com
Cara, eu to apaixonada, sério! Ele é muito lindo e os vídeos dele são muito excitantes (eu gosto de ver garotos transando e daí? u-u)
Beijos e até o próximo capítulo!
xoxo
Quem disse isso foia dona da fanfic, cainã
O que estao achando?
Passei rapidinho pra comentar :s to de saida ja :/ enfim muuuuuuuuuuuuuuito bom..
ResponderExcluirOMG *--* ta mtoo bom msm .. Klr vai ter criatividade assim la na PQP ('zooa) mtoo boom .. >.< . 'Kiss and Kiss
ResponderExcluirBY: Thaais*-*