Acordei no dia seguinte às três horas da tarde, era um milagre Justin não ter ido ao meu quarto, acho que ele também estava exausto.
Bem, eu ainda usava aquelas malditas moletas, mas eu já tinha pego o jeito, então estava muito mais fácil manuseá-las.
Me levantei e tomei outro banho, vesti uma roupa confotável e saí do quarto, indo pra cozinha, depois que vim pra cá é meio raro eu comer.
– Bom dia Jessica. - Lindsay me cumprimentou e seu rosto já estava bem melhor.
– Oi Lindsay, você tá bem? - Perguntei me sentando à mesa.
– Estou bem sim. - Ela me olhou melhor e ficou com uma expressão preocupada. - O que houve com seu pé?
– Nada demais, eu só... - Fui interrompida por Tanya, uma das três senhoras que botavam ordem nas meninas, não sei de onde ela veio, mas tudo bem.
– Ai meu Deus! O sequestro deu errado? Você foi baleada? - Ela começou a apalpar meu rosto e depois meus ombros procurando algum machucado.
– Não, eu estou bem. É que eu caí quando estava saindo da casa, na verdade eu pulei do segundo andar e torci o pé. - Eu sorri meio sem graça e ela pôs a mão no próprio peito.
– E tá doendo? Por que você não vai pro quarto? Eu levo alguma coisa pra você comer e... - Eu tive que interromper ela porque a mulher não queria calar a boca.
– Tanya, eu estou bem, ok? Não se preocupe comigo, daqui a pouco eu vou lá pro quarto e fico em repouso, só estou com fome. - Eu a acalmei, mas a mulher não desistia.
– Tem certeza? Olha eu posso... - Ela começou e eu interrompi novamente.
– Eu to bem! - Quase gritei e ela se assustou assentindo e voltando a fazer o que fazia antes.
Suspirei e passei as mãos pelo cabelo.
– E então, o que tem pra comer aí? - Eu disse olhando pra Lindsay.
– Justin pediu pra fazer um café da manhã bem reforçado pra você, mas como já é de tarde, acho que você prefere almoçar, não é? - Ela riu fraco e eu assenti.
– Por falar em Justin, onde ele está? - Perguntei enquanto via ela esquentar o almoço pra mim.
– Ele saiu bem cedo e avisou que só vai voltar quando já tiver escurecido. - Lindsay disse.
– Hmm, ok. - Foi só o que eu disse.
Fiquei curiosa sobre uma coisa. Por que Justin sai tanto? Quer dizer, ele não faz sequestros todos os dias, faz? E porque às vezes ele some como lá em Nova Iorque quando tínhamos chegado do lugar onde sequestramos Honor? E por que sempre que ele voltava ele ficava estranho?
Era algumas dúvidas minhas, mas não iria me empenhar pra descobrir nada, só o que eu quero é convencer Justin a cumprir o que disse, me deixar ir embora.
Depois que eu almoçei voltei pro quarto e fiquei na janela esperando Justin chegar, eu tinha que conversar com ele sobre isso, não que eu não gostasse de ficar aqui, é só que eu queria ser livre, eu precisava sair sem ter que pedir permissão a ele, precisava me sentir independente e quem sabe, se Justin não me trocasse por uma vadia qualquer, eu poderia vir visitá-lo aqui algumas vezes.
Eu estava vendo o pôr-do-sol, a visão de onde eu estava era linda, eu queria que Justin pudesse estar aqui comigo, seria incrível assistir esse lindo sol indo embora ao lado dele. Suspirei me afastando da janela, as coisas estavam piorando, eu estava me apegando cada vez mais a Justin e isso não era bom, que dizer, eu ia embora e, embora eu planejasse vim vê-lo, nada era certo porque eu não sabia se Justin iria querer me ver, eu não sabia se Justin iria me querer.
Olhei no relógio e eram sete e quarenta e oito da noite, eu já havia andado aquela toda, já tinha conversado com Lindsay e com um dos seguranças que fica perto da porta principal, tentado arrombar o escritório de Justin pra descobrir onde ele estava, tentado abrir a porta do quarto dele pra fuçar as coisas, eu sei que deveria estar repouso, mas eu simplesmente não conseguia ficar quieta, estava agoniada, agustiada.
Voltei pra janela assim que ouvi um barulho de motor. Lá estava ele, lindo e deslumbrante, com a calça caída, camiseta, camisa, casaco e jaqueta -nunca entendi o porquê de ele usar tantas roupas, mas tudo bem, ele ficava sexy daquele jeito-, boné abaixado tapando o rosto, segurando uma arma, enquanto caminhava de um jeito engraçado até a porta da casa.
Involuntariamente comecei a ajeitar o cabelo e a roupa, corri pelo quarto tentando ajeitar minha cama e tendo a certeza de que tudo estava no seu devido lugar. Me toquei do que estava fazendo e soltei uma risada baixa, me sentindo a maior idiota do mundo.
Ouvi a voz de Justin perto do meu quarto, logo depois um silêncio e um barulho de porta sendo fechada. Me sentei na cama e fiquei pensando no que dizer a ele, como eu o convenceria a me deixar ir embora? Isso eu ainda não sabia.
Respirei fundo e me levantei para ir ao quarto de Justin. Eu já estava na porta do quarto dele, senti um friozinho na barriga, tentei me manter calma e dei duas batidas.
– O que é? - Ouvi ele dizer lá de dentro e depois tossir.
– Sou eu, a Jessica. Posso falar com você? - Eu disse e esperei por uma respota.
– Vá pro seu quarto, eu já vou lá e falo com você. - Ele disse depois de alguns segundos.
– Tá, não demore. - Eu disse e saí.
Fui pro meu quarto e me sentei na cama. Minutos depois Justin chegou ainda usando o boné, pelo que eu vi, ele estava tentando esconder o rosto, mas foi falho, eu ainda podia ver seu rosto.
– Você está machucado, o que aconteceu com você? - Perguntei me levantando e indo pra perto dele. Justin estalou a língua e me afastou com o braço.
– Não chegue perto. Fale logo o que você quer que eu não to afim de conversa. - Justin disse abaixando a cabeça na tentativa de esconder os machucados.
– Tá... É que eu... - Pelo jeito ele estava de mau humor e iria negar, mas eu tinha que tentar. - Eu quero saber... Quando é que eu vou poder ir embora?
Justin suspirou e passou a mão pelos cabelos, depois me olhou por um tempo.
– Você não vai se livrar de mim assim tão fácil, sua liberdade tem um preço e... - Ele começou e eu o interrompi.
– Eu já fiz o que você disse, já ajudei no sequestro da Honor... - Eu fui interrompida por seu dedo em meus lábios.
– Acho que eu nunca te disse isso antes, mas eu odeio quando me interrompem. - Ele me olhou sério por um tempo e eu suspirei. - Olha aqui, o que você fez não foi nada, isso não paga a sua liberdade. Eu decido quando você vai embora, então eu acho melhor você parar de encher o meu saco ou desisto de te liberar e te dou pro Marcos, entendeu? - Ele falou carinhosamente irônico.
Suspirei derrotada, pelo menos por aquela noite eu não saberia quando estaria livre.
– Vem cá. - Justin disse e me beijou lentamente. - Você já jantou?
Ok, ele é bipolar, só pode.
– Ainda não, eu estava te esperando. - Eu disse baixo e ele sorriu de lado.
– Então me espere aqui, vista uma roupa bonita, ainda é cedo, acho que dá tempo de fazer algo que eu quero. - Ele me deu um selinho e sorriu.
– Acho que nada ficaria bonito em mim com esse gesso e as moletas. - Eu mostrei as moletas sem graça.
– Você consegue. - Justin sorriu mais uma vez e saiu.
Justin e suas mudanças rápidas de humor, eu ainda vou enlouquecer com esse cara.
Bem, eu ainda usava aquelas malditas moletas, mas eu já tinha pego o jeito, então estava muito mais fácil manuseá-las.
Me levantei e tomei outro banho, vesti uma roupa confotável e saí do quarto, indo pra cozinha, depois que vim pra cá é meio raro eu comer.
– Bom dia Jessica. - Lindsay me cumprimentou e seu rosto já estava bem melhor.
– Oi Lindsay, você tá bem? - Perguntei me sentando à mesa.
– Estou bem sim. - Ela me olhou melhor e ficou com uma expressão preocupada. - O que houve com seu pé?
– Nada demais, eu só... - Fui interrompida por Tanya, uma das três senhoras que botavam ordem nas meninas, não sei de onde ela veio, mas tudo bem.
– Ai meu Deus! O sequestro deu errado? Você foi baleada? - Ela começou a apalpar meu rosto e depois meus ombros procurando algum machucado.
– Não, eu estou bem. É que eu caí quando estava saindo da casa, na verdade eu pulei do segundo andar e torci o pé. - Eu sorri meio sem graça e ela pôs a mão no próprio peito.
– E tá doendo? Por que você não vai pro quarto? Eu levo alguma coisa pra você comer e... - Eu tive que interromper ela porque a mulher não queria calar a boca.
– Tanya, eu estou bem, ok? Não se preocupe comigo, daqui a pouco eu vou lá pro quarto e fico em repouso, só estou com fome. - Eu a acalmei, mas a mulher não desistia.
– Tem certeza? Olha eu posso... - Ela começou e eu interrompi novamente.
– Eu to bem! - Quase gritei e ela se assustou assentindo e voltando a fazer o que fazia antes.
Suspirei e passei as mãos pelo cabelo.
– E então, o que tem pra comer aí? - Eu disse olhando pra Lindsay.
– Justin pediu pra fazer um café da manhã bem reforçado pra você, mas como já é de tarde, acho que você prefere almoçar, não é? - Ela riu fraco e eu assenti.
– Por falar em Justin, onde ele está? - Perguntei enquanto via ela esquentar o almoço pra mim.
– Ele saiu bem cedo e avisou que só vai voltar quando já tiver escurecido. - Lindsay disse.
– Hmm, ok. - Foi só o que eu disse.
Fiquei curiosa sobre uma coisa. Por que Justin sai tanto? Quer dizer, ele não faz sequestros todos os dias, faz? E porque às vezes ele some como lá em Nova Iorque quando tínhamos chegado do lugar onde sequestramos Honor? E por que sempre que ele voltava ele ficava estranho?
Era algumas dúvidas minhas, mas não iria me empenhar pra descobrir nada, só o que eu quero é convencer Justin a cumprir o que disse, me deixar ir embora.
Depois que eu almoçei voltei pro quarto e fiquei na janela esperando Justin chegar, eu tinha que conversar com ele sobre isso, não que eu não gostasse de ficar aqui, é só que eu queria ser livre, eu precisava sair sem ter que pedir permissão a ele, precisava me sentir independente e quem sabe, se Justin não me trocasse por uma vadia qualquer, eu poderia vir visitá-lo aqui algumas vezes.
Eu estava vendo o pôr-do-sol, a visão de onde eu estava era linda, eu queria que Justin pudesse estar aqui comigo, seria incrível assistir esse lindo sol indo embora ao lado dele. Suspirei me afastando da janela, as coisas estavam piorando, eu estava me apegando cada vez mais a Justin e isso não era bom, que dizer, eu ia embora e, embora eu planejasse vim vê-lo, nada era certo porque eu não sabia se Justin iria querer me ver, eu não sabia se Justin iria me querer.
Olhei no relógio e eram sete e quarenta e oito da noite, eu já havia andado aquela toda, já tinha conversado com Lindsay e com um dos seguranças que fica perto da porta principal, tentado arrombar o escritório de Justin pra descobrir onde ele estava, tentado abrir a porta do quarto dele pra fuçar as coisas, eu sei que deveria estar repouso, mas eu simplesmente não conseguia ficar quieta, estava agoniada, agustiada.
Voltei pra janela assim que ouvi um barulho de motor. Lá estava ele, lindo e deslumbrante, com a calça caída, camiseta, camisa, casaco e jaqueta -nunca entendi o porquê de ele usar tantas roupas, mas tudo bem, ele ficava sexy daquele jeito-, boné abaixado tapando o rosto, segurando uma arma, enquanto caminhava de um jeito engraçado até a porta da casa.
Involuntariamente comecei a ajeitar o cabelo e a roupa, corri pelo quarto tentando ajeitar minha cama e tendo a certeza de que tudo estava no seu devido lugar. Me toquei do que estava fazendo e soltei uma risada baixa, me sentindo a maior idiota do mundo.
Ouvi a voz de Justin perto do meu quarto, logo depois um silêncio e um barulho de porta sendo fechada. Me sentei na cama e fiquei pensando no que dizer a ele, como eu o convenceria a me deixar ir embora? Isso eu ainda não sabia.
Respirei fundo e me levantei para ir ao quarto de Justin. Eu já estava na porta do quarto dele, senti um friozinho na barriga, tentei me manter calma e dei duas batidas.
– O que é? - Ouvi ele dizer lá de dentro e depois tossir.
– Sou eu, a Jessica. Posso falar com você? - Eu disse e esperei por uma respota.
– Vá pro seu quarto, eu já vou lá e falo com você. - Ele disse depois de alguns segundos.
– Tá, não demore. - Eu disse e saí.
Fui pro meu quarto e me sentei na cama. Minutos depois Justin chegou ainda usando o boné, pelo que eu vi, ele estava tentando esconder o rosto, mas foi falho, eu ainda podia ver seu rosto.
– Você está machucado, o que aconteceu com você? - Perguntei me levantando e indo pra perto dele. Justin estalou a língua e me afastou com o braço.
– Não chegue perto. Fale logo o que você quer que eu não to afim de conversa. - Justin disse abaixando a cabeça na tentativa de esconder os machucados.
– Tá... É que eu... - Pelo jeito ele estava de mau humor e iria negar, mas eu tinha que tentar. - Eu quero saber... Quando é que eu vou poder ir embora?
Justin suspirou e passou a mão pelos cabelos, depois me olhou por um tempo.
– Você não vai se livrar de mim assim tão fácil, sua liberdade tem um preço e... - Ele começou e eu o interrompi.
– Eu já fiz o que você disse, já ajudei no sequestro da Honor... - Eu fui interrompida por seu dedo em meus lábios.
– Acho que eu nunca te disse isso antes, mas eu odeio quando me interrompem. - Ele me olhou sério por um tempo e eu suspirei. - Olha aqui, o que você fez não foi nada, isso não paga a sua liberdade. Eu decido quando você vai embora, então eu acho melhor você parar de encher o meu saco ou desisto de te liberar e te dou pro Marcos, entendeu? - Ele falou carinhosamente irônico.
Suspirei derrotada, pelo menos por aquela noite eu não saberia quando estaria livre.
– Vem cá. - Justin disse e me beijou lentamente. - Você já jantou?
Ok, ele é bipolar, só pode.
– Ainda não, eu estava te esperando. - Eu disse baixo e ele sorriu de lado.
– Então me espere aqui, vista uma roupa bonita, ainda é cedo, acho que dá tempo de fazer algo que eu quero. - Ele me deu um selinho e sorriu.
– Acho que nada ficaria bonito em mim com esse gesso e as moletas. - Eu mostrei as moletas sem graça.
– Você consegue. - Justin sorriu mais uma vez e saiu.
Justin e suas mudanças rápidas de humor, eu ainda vou enlouquecer com esse cara.
O que estao achando?
OMG *--* anww justin .. meu deus que capitulo FODAA meeu >.<
ResponderExcluirJustin é bipolar mesmo u_u KKKKKKKK menino estranho u_u que lindo *-*
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