– Se não vai me contar por bem, eu vou te fazer falar por mal. - Ele disse saindo do quarto e me deixando ali assustada.
Com certeza, agora ele me parecia bem pior que Ryan.
Depois de alguns minutos ele voltou segurando uma maleta preta e falando ao celular. O meu celular.
– Quer falar com ela? - Ele perguntou para a pessoa enquanto fazia sinal de silêncio para mim. - Espere um pouco que eu vou chamar. - Ele tapou o telefone e se aproximou de mim. - É a sua mãe. Você vai dizer que está na casa de um amigo e vai ficar aqui por um tempo porque não aguenta mais essa velha chata, entendeu? - Ele disse o que eu precisaria dizer e eu assenti. - Sem gracinhas ou eu mato ela.
Peguei o telefone com as mãos trêmulas e o coloquei perto do ouvido.
– M-mãe? - Eu chamei e ouvi um suspiro.
– Meu amor, por que você não quer voltar pra casa? Seu amigo me disse que você queria falar comigo. - Ela disse preocupada e eu senti meus olhos encherem de lágrimas, respirei fundo e tentei soar firme.
– Eu não vou voltar pra casa porque eu to cansada de morar com você, estou cansada das ordens que você me dá e ,por favor, não me ligue mais, vai ser melhor pra nós duas. Eu juro que é só por um tempo. - Eu disse olhando pra Justin que sorria me observando.
– Jessica não faz isso minha filha, venha pra casa, agente conversa melhor e se resolve. - Ela disse um pouco angustiada e eu comecei a chorar.
Justin tomou o celular da minha mão de um jeito bruto e revirou os olhos.
– Eu acho que ela precisa pensar, senhora. Não se preocupe, eu vou cuidar dela. - Ele disse com uma voz doce e depois começou a fazer careta e mexer as mãos como se estivesse remendando o que minha mãe dizia. - Tudo bem, tchau... Não precisa agradeçer. - Ele desligou o celular e o jogou na parede com força fazendo com que o aparelho ficasse em pedaços.
– Vou te dar mais uma chance. Onde seu pai está? - Ele perguntou novamente e eu continuei chorando.
Eu não entendia o porquê ele queria tanto saber sobre meu pai, era totalmente confuso pra mim.
Por que ele tinha tanta certeza que eu sabia onde meu pai estava?
Eu estava com medo de falar alguma coisa e apanhar denovo, então fiquei quieta. Justin chegou perto de mim e me levantou, segurando meu braço e me puxando pra ele. Fechei os olhos esperando o primeiro tapa ou grito, mas nada aconteceu. Abri os olhos e Justin estava de olhos fechados, respirando fundo como se estivesse tentando se controlar, logo ele me soltou e pegou a maleta preta. Vi ele abrir, mas não consegui ver o que tinha dentro, logo ele tirou uma corda dali de dentro e veio na minha direção. Tentei correr, mas ele segurou meus braços e me empurrou na cama, levantei-me e ele jogou a corda no chão para poder me segurar direito. Nossos pés se embolaram e eu vi seu corpo cair sobre mim me derrubando. Depois disso só senti uma pancada forte na cabeça e apaguei.
(...)
Senti um cheiro forte entrando livremente por minhas narinas e abri meus olhos, sentindo minha cabeça doer em seguida, vendo Justin parado na minha frente com um pedaço de algodão na mão. Ele então se levantou e se afastou ao ver que eu tinha acordado.
Olhei ao redor e tudo estava escuro, exceto por uma luz acima de mim. Tentei me levantar, mas percebi que estava amarrada em uma cadeira.
– Que bom que acordou, vadia. - Ele disse sorrindo maldosamente. - Eu estava ansioso pra começar com a brincadeira. - Disse virando de costas pra mim e pegando algo.
– O que é isso? - Perguntei assustada ao ver aquela coisa estranha em sua mão.
Ele riu.
– Nunca viu uma arma de choque? - Ele perguntou mexendo naquilo e eu neguei com a cabeça. - Pois agora eu vou te mostrar como se usa isso.
Tremi quando ele se aproximou de mim olhando para o objeto com uma expressão um tanto psicótica. Ele apertou aquilo e ouvi um barulho estranho acompanhado de uma luz clara parecida com um mini raio.
– Coloque a língua pra fora. - Ele ordenou e eu apertei os lábios me negando. Ele me deu um tapa. - Coloque a porra da língua pra fora! - Ele insistiu e encostou o aparelho que segurava no meu ombro.
Percebi que eu estava vestida apenas com roupas íntimas, calcinha e sutiã, mas não eram minhas roupas.
– PARA! - Gritei depois de urrar e ele enfiou dois dedos na minha boca, tentando abrí-la.
Mordi seus dedos com toda a força que tinha e ele os puxou soltando um grito abafado.
– Sua cachorra, quer que eu arranque seus dentes? - Ele perguntou irritado enquanto segurava seus dedos com a outra mão. - Vamos lá, me diga onde seu pai está! - Ele mudou de assunto e se ajoelhou na minha frente acariciando meu rosto e em seguida me dando um tapa.
– Por favor... - Comecei a chorar. - Eu nunca vi meu pai, eu nem sei se ele ainda está vivo! - Eu disse desesperada.
Vi ele apoiar a cabeça nas minhas pernas e suspirar. Senti uma coisa queimando minha canela e gritei ao perceber que ele estava empurrando a arma de choque ali.
– Para com isso, eu não estou mentindo. - Gritei chorando.
Ele levantou e me segurou pelos cabelos. Abri a boca pra gritar e ele segurou minhas bochechas mantendo minha boca aberta, ele levou a arma até perto da minha boca e quando ia encostá-la na minha língua comece a balançar a cabeça frenenticamente.
Ele se sentou no meu colo com uma perna em cada lado do meu corpo e segurou minha cabeça com uma mão e o cotovelo, mas eu continuei me mechendo e ele encostou a arma no meu pescoço. Comecei a sentir vários choques à medida que ele encostava a arma em cada parte do meu corpo e deixava ali uma vermelhidão e ardência, depois de um tempo parece que ele cansou daquilo e voltou até onde tinha pego a mini arma de choque.
– Deixe me ver alguma coisa mais dolorosa pra ver se você vai continuar mentindo sobre seu pai. - Ele começou a remexer em umas coisas enquanto eu chorava e me mexia na cadeira sentindo meu corpo queimar como se estivesse quemando nas chamas do inferno.
Ele parou e virou o rosto pra mim sorrindo, logo se virou por completo e me mostrou um tipo de alicate nas mãos mutante, era uma coisa antiga, grande e parecia estar enferrujado. Me senti em um filme de terror quando ele começou a cantarolar alguma coisa enquanto abria e fechava o objeto no ritmo da canção.
– Sabe, você é bem bonita e tem olhos encantadores. É uma pena que seja tão mentirosa e não me conte logo a verdade, eu poderia te poupar disso tudo. - Ele disse de um jeito falso e cínico. - Se estivéssemos em outra situação eu transaria com você. Sabe, você parece ser melhor do que Ryan disse. - Ele completou passando a alicate gelado em minhas pernas o que aliviou um pouco a dor de uma das queimaduras.
Ele segurou minha mão que estava amarrada ao braço da cadeira e observou minhas unhas por um tempo.
– Eu gostei da cor, é vermelho. - Ele comentou com um sorriso de lado. - Acho que essas unhas estão grandes demais. Vou ser um bom rapaz e cortá-las pra você, meu anjo. - Ele disse de um falso jeito carinhoso, aquilo me assustava mais do que se ele estivesse gritando comigo.
Ele segurou um dos meus dedos com força enquanto aproximava o alicate, comecei a gritar e a implorar para que ele não fizesse aquilo.
– Vai me contar onde seu pai está? - Ele perguntou e eu choraminguei mais que desesperada.
– QUE CARALHO! EU NÃO SEI AONDE AQUELE FILHO DA PUTA ESTÁ! - Gritei atônita enquanto tentava recolher meu dedo e tudo o que Justin fez foi negar com a cabeça e fazer um somo do tipo "tsc tsc tsc".
Ele começou a puxar minha unha lentamente e eu pudia senti cada parte se soltando devagarzinho, meus ouvidos se taparam sozinhos pela tamanha dor que eu sentia, girtei e senti que eu estava mais suada que nunca. Justin fazia aquilo sorrindo, parecia adorar me ouvir gritar. A unha quebrou na metade do dedo ficando apenas um pedaço de alguns milímetros.
– Acho que o alicate não vai conseguir tirar isso, preciso de um alicate de unha, alguma garota lá em cima deve ter. - Ele disse se levantando e saindo dali.
Comecei a gritar por socorro desesperada, implorei pra que Deus me levasse logo dali porque se aquilo eram só os primeiros dias que eu estaria com ele, não queria viver pra ver o resto. Justin voltou com um pequeno alicate em mãos.
– Você gosta de rosa? - Ele me perguntou se referindo ao cabo do alicate que ele havia trazido. - É melhor me responder ou eu faço você ver esse alicate bem de perto. - Ele disse fazendo um gesto com as mãos como se tivesse insinuando que furaria meus olhos.
– E-eu adoro rosa. - Eu disse tentando parar de chorar.Ele jogou o alicate no chão e suspirou de um jeito decepcionado.
– Então eu acho que não vou cortar o resto de suas unhas com um alicate de cabo rosa, quero deixar tudo o que você gosta, bem longe de você até a moça de cabelos castanhos me fale sobre o papai dela. - Ele disse e eu fiquei aliviada por saber que eu não sentiria mais dor. - Eu vou limpar isso pra você. - Ele disse olhando meu dedo que sangrava e doía mais que tudo.
Justin andou até um canto da sala e ouvi barulho de uma tampa caindo do chão, logo ele voltou e o cheiro de água oxigenada me deixou tonta. Em suas mãos estavam um algodão e um pequeno frasco sem tampa.
– É sempre bom guardar água oxigenada pra limpar os ferimentos. - Ele sorriu e eu fiquei um pouco aliviada em saber que ele cuidaria do meu dedo, aquilo poderia ficar infeccionado.
Eu nunca tinha usado água oxigenada para limpar algum ferimento meu, mas já ouvi minha mãe dizer que esse é um dos melhores remédios para ajudar a não infeccionar já que ele mata as bactérias.
Justin encharcou o algodão com o líquido e encostou no meu dedo. Parecia que estava fatiando minha mão em pedacinhos, minha carne estava cozinhando e aquilo espumava, gritei alto enquanto balançava os dedos numa tentativa falha de fazer a dor passar. Com aquela perversidade descomunal Justin colocou o algodão sobre minha unha e pressionou com seus dedos, aumentando os meus gritos de dor.
– POR FAVOR PARA! EU... EU NÃO CONHEÇO MEU PAI, EU JURO! - Eu gritava, tentava formar alguma frase, tentava convencê-lo, mas nada do que isso saia de minha boca.
– Claro que conhece, aliás, quem não conhece Brandon Thifford, O prefeito da maldita cidade de Nova Iorque? - Ele disse soltando meu dedo e deixando o algodão que havia grudado ali.
– Brandon Thifford não é o meu pai! - Eu gritei assustada. De onde ele tirou essa idéia? - Meu pai era um camponês, minha mãe conheceu ele quando foi à Alemanha na adolescência. - Inventei alguma coisa porque eu realmente não sabia quem meu pai era.
Justin me olhou por um tempo. Eu estava esperançosa, talvez ele me soltasse agora que sabe que pegou a garota errada.
– Como você se chama? - Perguntou sério.
– Jessica Alba. - Respondi olhando em seus olhos.
– Você está mentindo denovo? - Perguntou irritado.
– Não, você poderia ver meus documentos, mas eu os deixei no carro. - Eu disse. Ele me olhou e saiu sem dizer nada.
Será que agora eu estou livre disso tudo?
Será que agora eu posso ir embora?
E AI O QUE ACHARAM? ASSIM POSTO A FANFIC NUM DIA SÓ AHSUAHSU TENOH MAIS OUTRA DEPOIS DESSA, desse modo mais violento, eu gosto as vezes e triste mais vejo outra realidade, sei que o Jb nunca faria isso mais e outra coisa seria algo NOVO.
Posso perguntar vocês ficam loucas igual a mim querendo ler e acabar logo? porque eu fiquei ate 5 da madrugada durante dois dias para ler 49 capitulos sem piscar os olhos.
Espero que gostem sem esquecer que não me deem os créditos, apenas a dona da fanfic. O nome dela é : CAINÃ MOTTA.
Amo ela.
Tadinha u_u KK omg mas realmente mtmt bom *-*
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOmg *--* que menino cruel .. enfim continuee
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